O Lado Negro da Indústria Cultural

O lado negro da Indústria Cultural

Não é de hoje que vemos que a Indústria Cultural se tornou um objeto de comercialização, que visa lucros em cima de produtos, músicas, programas, etc. A cultura transmitida a nós atualmente, através dos meios de comunicação, (como a televisão, por exemplo) apenas nos mostra como o dinheiro tomou conta dos conceitos e princípios culturais. Todavia, as pessoas envolvidas nesse ramo também acabam virando alvos dessa máfia, transformando-as em “mercadorias humanas”. Especialmente no setor que compreende os executantes.

Podemos ver que no meio musical de hoje em dia, as músicas se tornaram mais grudentas com letras que qualquer um pode facilmente aprendê-las. Os produtores musicais dos cantores mais famigerados do momento compõem suas baladas que disparam nas paradas, pois essas composições têm exatamente o que o público-alvo quer. Dr. Luke, um renomado empresário de diversos artistas, como Katy Perry, Rihanna, Kesha e muito mais outros, faz suas produções em cima de fan-service, que são elementos supérfluos sugeridos por fãs, usado principalmente no ramo televisivo. Nada obstante, esse termo pode muito bem se encaixar nesse grupo.

Os programas de televisão e comerciais também fazem parte dessa máfia da indústria, pois ela vende a imagem dos seres, principalmente mulheres, em novelas, comerciais, etc. E os espectadores consomem, pensando que essascoisas vão preencher o vazio em suas mentes pobres de cultura. Isso pode ser chamado de “pseudocultura”, porque não acrescenta nada de útil na vida, não nos faz refletir o “por que” daquilo existir. Eessa falsidade cultural não nos permite criar pensadores independentes, uma vez que, suas opiniões se baseiam em pensamentos já formulados por pessoas influentes oupersonagens fictícias criadas por pessoas reais que apenas pensam no logro resultante de todo o seu “trabalho”.

Sendo assim, a nossa sociedade está empobrecendo a cada dia que passa, por conta dos detritos que são transmitidos em nossos aparelhos televisivos e também na internet onde as informações correm mais que carros de corrida. Se pararmos para pensar em tudo que consumimos e separarmos o que é benéfico para nossas vidas, poucas coisas iriam sobrar. Porque, por mais que tentemos nos desviar desse senso comum, nós sempre acabamos dando um tropeço ali e um tropeço lá, o que acaba nos afetando e prejudicando nosso entendimento. Então, devemos consumir esses produtos criados pela mídia de forma com que as nossas ideias não sejam influenciadas por conceitos já existentes.

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