O Problema Temporal Da Transcendência Do Mundo
Casos: O Problema Temporal Da Transcendência Do Mundo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: eduajp2 • 17/11/2013 • 533 Palavras (3 Páginas) • 610 Visualizações
INSTITUTO DE FILOSOFIA E TEOLOGIA MATER ECCLESIAE
Departamento de Filosofia
Data: 01/11/2013
Prof: Frei margon
Disciplina: Teoria do conhecimento
Aluno: Eduardo de Jesus Pinheiro
O PROBLEMA TEMPORAL DA TRANSCENDENCIA DO MUNDO
A compreensão de uma totalidade conjuntural que está inserida na circunvisão das ocupações funda-se numa compreensão preliminar das remissões de ser-para, para quê, ser para isso, em função de. A seguinte questão que Heidegger faz é: Como é, ontologicamente possível, a unidade de mundo e pré-sença? De que modo o mundo deve ser, para que a pré-sença possa existir enquanto ser-no-mundo?
O contexto em que a pre-sença se compreende em seu existir é e está “pre”-sente em sua existência de fato. O contexto da compreensão primária de si mesma possui o modo de ser da pré-sença. Esta, em existindo, é seu mundo.
A condição existencial e temporal da possibilidade do mundo reside no fato de a temporalidade, enquanto unidade ekstática, possuir um horizonte. A ekstase pertence, sobretudo, um “para onde” ela se retrai. Este esquema caracteriza a estrutura horizontal do vigor-de-ter-sido. Lançada e existindo em função de si na entrega a si mesma, a pré-sença, na condição de ser e estar junto a.. é ao mesmo tempo atualizante.
É a unidade horizontal dos esquemas das ekstases que possibilita o nexo originário entre as remissões de ser-para e de ser em função de. Isso implica: um mundo aberto pertence ao ente que, cada vez, é o seu pre.
Na medida em que a presença se temporaliza, também se dá um mundo. Com referencia a seu ser que se temporaliza como temporalidade,a pré-sença é e está, essencialmente, “em um mundo”, com base na constituição ekstática e horizontal da temporalidade. O mundo não é algo à mão e nem algo simplesmente dado. O mundo se temporaliza na temporalidade. Ele “é” e está “pré”-sente com o fora de si das ekstases. Se não existir pré-sença alguma, então também nenhum mundo se faz “pré”-sente.
O ser que, de fato, se ocupa junto ao que está à mão, a tematização do ser simplesmente dado e a descoberta objetivante desde ente já pressupoêm mundo, isto é, só são possiveis como modos de ser-no-mundo.
O mundo já esta por assim dizer “muito mais fora” do que qualquer objeto pode estar. Por isto, o “problema da transcendência” não pode ser reduzido à questão de como o sujeito sai de dentro de si e chega a um objeto fora de si, em que se identifica o conjunto de objeto com a idéia de mundo. A questão é: Do ponto de vista ontológico, o que torna possível que o ente intramundano venha ao encontro e possa, enquanto aquilo que vem ao encontro, ser objetivado? A resposta se acha no retorno à transcendência do mundo, fundada de modo ekstático e horizontal.
Concebendo ontologicamente o sujeito como pre-sença que existe e cujo ser está fundado na temporalidade, deve-se então dizer : Mundo é “subjetivo” ? Mas, do ponto de vista transcendente e temporal, este mundo “subjetivo” é mais “objetivo” do que qualquer “objeto” possível.
Se esclare então que só
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