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O Que E Filosofia

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Por:   •  22/9/2013  •  2.078 Palavras (9 Páginas)  •  353 Visualizações

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““A importância da Filosofia para se decifrar a sociedade e o mundo em que se vive.”

Filosofia é a indignação social sobre o mundo e o homem e tem como propósito encontrar a sua explicação, aspiração ao conhecimento das coisas pelo seu princípio imutável e não pelos seus fenômenos transitórios.

É a reflexão de uma determinada maneira sobre idéias e teorias.

A filosofia não resolve problemas, ela redefine os problemas, mostrando como seria, se atitudes diferentes fossem tomadas.

A filosofia não se restringe nas teorias, métodos, mitos, religião, artes e outros. O que temos que entender é que a filosofia nos abre um leque de maneiras de filosofar e que o homem é o principal objeto da filosofia.

Desde quando nascemos estamos cercados de conceitos e valores tradicionais, que muitas vezes não tem a capacidade de explicar costumes ou maneira de agir.

Quando refletimos sobre algum fato e ficamos indignados com a forma que se apresenta, estamos pensando na possibilidade de estarmos melhorando-o.

A filosofia na educação e na escola é essencial, pois dá o estímulo à consciência, o pensamento e alimenta sempre uma posição questionadora entre os homens, no caso professor, aluno e sociedade.

Nos dá a possibilidade de ir além do aprender, nos da espaço para grandes questionamentos.

Na educação e na escola o ato de filosofar é por muitas vezes motivo de grandes discussões, visto que cada um tem seu modo de pensar, dúvidas e idéias. É na escola que aprendemos a questionar nossa própria vida e ação.

Não podemos almejar somente os interesses cotidianos, não podemos nos manter inertes na vida, precisamos diariamente buscar sentido do viver.

O que se percebe dos governantes é que a filosofia na educação e nas escolas não são métodos de ensino favorável, porque a filosofia colocada em prática incomoda, ela nos da uma visão ampla dos acontecimentos ao nosso redor, o modo de ser e agir das pessoas não nos passa mais despercebidos, passamos a olharmos os problemas sociais, educacionais e escolares com olhos de quem os enxergam e não simplesmente vêem. Para alguns dos governantes, quanto mais ignorante melhor, sem argumentos e posicionamentos contrários não haveria necessidade de estarem acertando os erros o tempo todo.

A filosofia na nossa vida é muito importante, ela é nossa existência quando estamos na busca de conhecermos a nós mesmos e colocando-a em prática estamos sendo seres humanos melhores que vivem e não apenas existem.

(Fontes pesquisadas: Texto e Vídeos, indicados pelo professor em sala virtual e Internet, sites do google)

Vejamos agora a segunda tese de Amélie Oksenberg Rorty: a filosofia da educação é um auxiliar útil para as decisões de política educativa. De facto, não basta pensar bem a educação. Para que a educação melhore, é preciso decidir bem os assuntos educativos. Justamente, a utilidade prática da filosofia da educação reside em possibilitar essa decisão adequada.

Não é possível decidir bem em educação sem conceber bem a educação. E não é possível conceber bem a educação sem abordar o conjunto de conceitos, problemas, teorias e argumentos existentes em filosofia da educação. Sem um conhecimento desta, portanto, nada de bom pode ser feito em termos educativos. Seria como querer construir o Parténon sem saber arquitectura. O resultado seria um desastre — tal como o será qualquer política educativa que dispense o nível de reflexão conceptual propiciado pela filosofia da educação.

Consideremos, por fim, a terceira tese de Amélie Oksenberg Rorty: ensinar bem história da filosofia tem de significar ensinar também, entre outras coisas, história da filosofia da educação. O que a autora quer dizer é que a história da filosofia não é apenas a história das teorias epistemológicas, políticas, éticas, estéticas, metafísicas, etc., produzidas pelos diversos pensadores que dela constam. É também a história das teorias acerca da educação que alguns desses mesmos pensadores — Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Locke, Rousseau, Kant, Dewey, para referir apenas alguns exemplos — construíram.

Esta tese nada tem de estranho: seria impossível ensinar bem história da filosofia sem ensinar a história das teorias éticas — de Hume, Stuart Mill ou Nietzsche, por exemplo. Tal como é também impossível ensinar bem história da filosofia sem ensinar a história das teorias políticas — de Platão, Aristóteles ou Rawls, por exemplo. Ou a história das teorias epistemológicas — de Descartes, Locke ou Kant, por exemplo.

Enfim, parece inútil multiplicar os exemplos; se a filosofia da educação é uma área relevante da filosofia, tão relevante como as outras — e já vimos que sim — então vale a pena ensinar a história das teorias educacionais de natureza filosófica no ensino — no bom ensino, sublinho — da história da filosofia em geral, exactamente da mesma maneira que é necessário ensinar a história das teorias éticas, políticas ou epistemológicas.

Permita-me apresentar ainda uma outra razão justificativa do valor da filosofia da educação, que Amélie Oksenberg Rorty não aborda: a sua interdisciplinaridade. De facto, a filosofia da educação é um espaço interdisciplinar por excelência: ela tanto é uma área relevante da filosofia, como é uma área daquilo a que no mundo anglo-saxónico se chama educational studies, e que por cá é corrente denominar, à francesa, "Ciências da Educação".

Esta dupla legitimidade institucional será útil se servir para garantir que os contributos relevantes para a filosofia da educação tanto podem provir do terreno da filosofia, como acontece tradicionalmente, como das ciências da educação — ambas sujeitas por igual ao único critério possível para medir qualquer progresso: a excelência académica. Qualidade, originalidade e relevância são as características perenes da excelência académica — e não a proveniência institucional de quem quer que queira pensar seriamente acerca da educação.

Tal como a lógica é a ponte entre a filosofia e a matemática, ou a estética o é entre a filosofia e a arte, assim a filosofia da educação serve de ligação entre a filosofia e as ciências da educação. Ora, se o conhecimento humano tende para uma especialização crescente, fará sentido não considerarmos essa direcção para a especialização como a única possibilidade de valor, designadamente se o progresso do conhecimento humano exigir também uma outra direcção: a

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