O Que é Filosofia

A filosofia foi uma forma de “especulação”, ou seja, sem uma visão concreta do que foi desagregada em relação a qualquer questão. Entretanto para vários pensadores a filosofia tem uma correlação com a literatura, pois ambas tem os mesmos objetivos. Contudo o autor de certa forma que a filosofia tinha uma relação com a literatura acha que poderia tratar a filosofia como literatura mais não em um todo, pois as mesmas possuem diferentes questões sobre os interesses e aspirações humanas que devem ser atendidos.

A filosofia gera um conhecimento que se ocupa dos mesmos objetivos da ciência geral, entretanto a mesma não pode ter nem um prolongamento das ciências, pois o objetivo da ciência fosse o mesmo das outras ciências não haveria razão pra que as mesmas existissem. Assim será através do seu objeto que a filosofia há de se diferenciar da ciência assim se distinguindo como disciplina à parte.

A ciência ocupando-se com dados experimentais colhidos na consideração direta das feições e ocorrências da realidade. A filosofia como ideias, diríamos melhor conceitos ou representações mentais daquela realidade exterior carregada pela experiência.

Achando que a existência do conhecimento sobre o conhecimento cogita-se que a filosofia vem analisando objetos que não são seus ou aquele o quais não pode dar resposta sendo assim ele investe hipóteses cientifica de trajes filosóficos, o objeto concreto da filosofia é: o conhecimento do conhecimento.

Tendo como objetivo aferir ofensivamente de um modo geral avaliar o valor e alcance sobre o conhecimento adquirido e visando em propor dar ao conhecimento expressão conveniente e organizar as diversas formas de conceituação sobre o conhecimento.

A confusão de Realidade concreta, com o pensamento dessa Realidade, resulta na confusão do conhecimento com o conhecimento do conhecimento. Ou seja, uma confusão da ciência com a filosofia. Efetivamente, o fato de sobrepor o pensamento e seus sistemas e formas à Realidade os quadros conceituais em que o pensamento e o conhecimento se organizam e se estruturam é que vai dar a confusão aristotélica. E através das diversas formas verbais que o realismo ingênuo vê o universo e interpreta e sendo assim a base que se dispõem as feições que ocorrem na realidade.

Enfim pode-se dizer que, embora Platão envolva suas concepções num manto de misticismo e fantasia literária, que lamentavelmente as ofusca e muitas vezes lhe torce o sentido profundo, bem como disfarça o que deveria ser sua contribuição mais fecunda para a devida proposição das verdadeiras questões da filosofia, pode-se dizer que Platão teve a intuição e marcou, com um máximo de clareza para um precursor, a distinção entre conhecimento e conhecimento do conhecimento.