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O Teste em Animais

Por:   •  1/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.704 Palavras (7 Páginas)  •  120 Visualizações

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Será o fim dos testes em animais?

Constantemente, nos deparamos com um produto sendo vendido, em mercados, lojas e farmácias; são eles de uso diário como sabonetes até mesmo remédios de uso contínuo. Todos nós utilizamos esses produtos que foram testados em animais para que não nos trouxesse riscos a nossa saúde ou bem-estar, porém, não nos damos conta de como foi o processo para o qual isso ocorreu. Grandes empresas de cosméticos fazem a prática desses testes que agridem os animais para seu benefício, tanto financeiro quanto quantitativo, sem se importarem com quem sofre com essas consequências. Atualmente as grandes indústrias movimentam muito dinheiro levando uma ideia de produto de alta qualidade, ou uma imagem de marca confiável que se faz presente no meio ético, porém a maioria de seus consumidores não buscam além do que é mostrado em suas embalagens, um outro lado sombrio que esconde muita crueldade.

Os testes em animais têm sido adotados no meio científico a muitos anos atrás com o intuito de fazer experimentos com bombas para saber se elas realmente teriam sua eficiência ao ser realizadas vendas em momentos de guerra. No decorrer dos anos esses e testes se fez presentes em outras modalidades de estudos, tanto para saber a eficácia de um remédio, quanto para testar a qualidade de produtos cosméticos. Porém devido a tamanha crueldade por trás desses resultados a sociedade juntamente com grandes cientistas vem adotando novas medidas para abolir esses testes, usando a tecnologia presente entre nós.

Países que estão em busca de mudanças.

Atualmente, muitos países estão proibindo totalmente a prática desses experimentos, como: Turquia, Austrália, Guatemala, Suíça, Israel, Nova Zelândia, Índia e Noruega. Entretanto a União Europeia admite a proibição parcial desses testes, porém só é atribuído o uso de algum animal se não existir uma alternativa para estudo de determinado ingrediente que será misturado durante a formação do produto. Já na China devido suas polemicas com a obrigatoriedade do uso de testes em animais, vem adotando mudanças significativas em suas leis, que são: o uso obrigatório apenas para “cosméticos não comuns” e pediátricos, não exigindo o teste para os demais produtos.

O Brasil está em busca de mudanças e já tem a colaboração de 8 estados que estão criando leis para a proibição da prática desses experimentos e podemos contar com: o Rio de janeiro, São Paulo, Amazonas, Pará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e Pernambuco. Entretanto o principal estado é o Rio de Janeiro, pois ele adotou a lei 7814/17 e deu continuidade a essa proibição até os dias de hoje sem desistência. Essa lei foi uma grande conquista, tanto para a proteção e bem-estar dos animais quanto de seus consumidores.

Mesmo com essas mudanças que sendo adotadas, ainda temos a Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que ainda defendem de maneira parcial esses experimentos em produtos que sejam “não comuns” incluindo remédios e entre outros, mas apoiam a proibição dos testes para cosméticos e itens de uso diários.

Empresas e inovações

Atualmente, muitas empresas vêm adotando novos modelos de estudos em seus produtos para saber se determinado ingrediente é prejudicial ou não para a saúde de seus consumidores descartando a necessidade dos testes em animais. Podemos citar as empresas: Mary Kay (principal marca entre os cosméticos de maquiagem), ela afirma: “Nós não conduzimos teste em animais em nossos produtos ou ingredientes, tão pouco pedimos a terceiros que façam isso em nosso nome, exceto quando absolutamente requerido por lei.” Essa empresa tem grande comprometimento em trazer inovações e usar a tecnologia ao seu favor, porém ainda tendo como lei em outros países para a venda de seus produtos ela ainda executa para fazer vendas legalmente em países como a China. Outra marca que podemos evidenciar é a Johnson & Johnson que não faz o uso de produtos testados em animais em solo brasileiro e apoia a medida de diferentes alternativas como dito em uma entrevista do R7: “A empresa apoia os esforços para eliminar o uso de testes em animais investindo recursos científicos no desenvolvimento e na comprovação de métodos alternativos, buscando suas validações, aceitação e adequações.”

Entretanto, mesmo que haja muitas empresas que estão na busca por mudanças, muitas outras estão atrasas e fazem esses métodos por ser mais barato e por acharem que tenham mais “eficácia” para seus estudos.

Devido ao uso ainda prevalecer em muitas e indústrias, a empresa Lush cosméticos criou uma campanha de conscientização, no qual seria a simulação de um humano sendo torturado e passando por vários testes que os animais passaram e foi chamada de “Lush Fighting Animal Testing”. Essa campanha funcionou dessa maneira: três funcionária e atuaram dois deles como cientistas e uma delas como a cobaia e passaram mais 10 horas na vitrine de uma das lojas da Lush para que todos que passassem na rua pudessem ver como era feito esses testes. Muitas pessoas que pararam e observaram, ficaram abismadas com o que viram e se sentiram sensibilizadas depois dessa experiencia e até os atores disseram que mudariam seus atos de consumo. Depois dessa experiencia essa empresa disse o que pensava sobre esses experimentos: “Na Lush, acreditamos que testar em animais é desumano, cruel e desnecessário, já que temos alternativas éticas para isso", afirma a diretora geral que administra as grandes áreas de produção da Lush, Renata Pagliarussi. "Existem mais de 20 mil ingredientes que já provaram sua segurança e eficácia e podem ser utilizados sem que precisemos nos valer de testes em animais”.

As Cobaias e seus Testes.

Todo dia dezenas de animais são usados em laboratórios para experimentos e a partir disso foi estimado que o número dos animais em que eram maltratados e chegou em uma média de 115 milhões de cobaias usados por ano mundialmente. Os animais que são mais usados nessas pesquisas são: coelhos, macacos, porquinho da índia e até mesmo cachorro e porcos. Porém podemos contar com os camundongos como os principais afetados devido sua quantidade de uso, pois seus genes são bem similares com os dos humanos tendo resultados mais exatos. Os

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