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O Trabalho Alienado

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Por:   •  11/12/2013  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  489 Visualizações

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1) A alienação do trabalhado humano aparece, segundo Marx, sob dois aspectos. Primeiro, a relação do trabalhador com o produto do trabalho como a um objeto estranho que o domina. Segundo, a relação do trabalho com o ato da produção dentro do trabalho. Como resultado do processo de alienação do trabalho, Marx enumera as seguintes consequências: “o trabalho alienado aliena a natureza do homem, aliena o homem de si mesmo, o seu papel ativo, a sua atividade fundamental, aliena do mesmo modo o homem a respeito da espécie e transforma a vida genérica em meio da vida individual”. Segundo Marx o produto do trabalho pertence a um ser estranho no processo da produção. O produto pertence a outro homem, necessariamente o que possui os meios de produção. Se o trabalho constitui um martírio para o trabalhador, tem de ser fonte de deleite para o dono dos meios de produção. Assim como o trabalhador aliena a própria atividade, também confere a um estranho a atividade que não lhe pertence.

2) O operário se nega na medida em que o trabalho é exterior a ele, ou seja, o trabalho não pertence ao seu ser, ele não se sente satisfeito, modificando seu corpo e arruinando o seu espírito. É ele quando trabalho, e quando não trabalha é ele. Tendo seu trabalho imposto, e não de maneira voluntária. A natureza alienada do trabalho aparece nitidamente no fato de que, desde que não haja imposição física ou outra, foge-se do trabalho como da peste. O trabalho alienado, o trabalho no qual o homem se espolia, é sacrifício em si, mortificação.

3) A natureza do trabalho aparece nitidamente no fato de que, desde que não exista imposição física ou outra, foge-se do trabalho como foge da peste. O trabalho alienado, o trabalho o qual o homem se espolia, é sacrifício de si, mortificação. Trata-se de uma perversão, pois o operário ressente a natureza exterior do trabalho pelo fato de que não é seu bem próprio, mas o de outro, que não lhe pertence; que no trabalho não pertence a si mesmo, mas a outro.

4) A comparação é que as funções do nosso corpo tanto na religião quanto no trabalho alienado independem da nossa vontade. Que apesar do produto do trabalho assim como a nossa imaginação sair de dentro de nós, eles pertencem ao outro. No caso do trabalho ao patrão e no caso da religião a uma entidade superior. O autor tem uma concepção de religião em que nós não pertencemos a nós mesmos, mas sim a uma entidade superior.

5) Dizer que sua espontaneidade está nas suas funções animais, é dizer que se limita ao comer, beber, a procriação, talvez ainda na habitação, etc. Acontece que, sua espontaneidade deveria se expressar nas atividades humanas, que apenas este é capaz de realizar, incluindo ai, também o trabalho, que se tornou alienado.. Pois, comer, beber e dormir, isto também os animais o fazem.

Ao dizer que as funções animais são o comer, o beber e a procriação, não significa que estas tenham apenas esta origem, também podem ser funções humanas, entretanto, ao serem realizadas em fins últimos e exclusivos, quando nas suas atividades humanas só sente animalidade, estas, tornam-se funções animais.

Estas funções de comer, beber, procriar, etc., podem se tornar humanas quanto estiverem em conjunto com as outras funções exclusivamente humanas e estas, que lhes diferencia dos animais, lhes trazerem

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