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O Valor da Filosofia de Russell x Ciências Pensa? Granger

Por:   •  25/6/2015  •  Resenha  •  1.131 Palavras (5 Páginas)  •  805 Visualizações

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         Bertrand Arthur William Russell (britânico, nascido 18 de maio 1872 – 2 de fevereiro de 1970 (97 anos)), foi um dos mais influentes matemáticos, filosóficos e lógicas que viveram no século XX. Recebeu o Nobel de Literatura de 1950, "em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento".

        Ao longo do texto O Valor da Filosofia de Russell podemos compreender quais as razões que  deve nos guiar a compreender a filosofia, porque assim como as ciências, a filosofia não exerce somente efeito sobre aqueles que a estuda. Russell busca mostrar que o conhecimento que a filosofia busca é o tipo de conhecimento que nos oferece uma unidade sistemática para o corpo das ciências e ainda um resultado do exame crítico dos fundamentos de nossas convicções, de nossos preconceitos e de nossas crenças, contudo a filosofia não tem conseguindo ganhar muitas respostas positivas como as outras ciências, pois assim que esta consegue deliberar respostas positivas estas passam a se encaixar no conhecimento de outras ciências. Entretanto é nessa não–certeza que devemos procurar o valor da filosofia, porque como Russell disse: “...o valor da filosofia tem de ser procurado sobretudo na sua própria incerteza” (TEXTO 03 (SALA) - RUSSELL, Bertrand. O VALOR DA  FILOSOFIA, pg 3), pois quem não pratica o filosofar caminha pela vida preso aos preconceitos que são adquiridos ao longo de sua vida e o mundo se torna cada vez mais definido e óbvio.

        A filosofia é incapaz de nos mostrar as respostas verdadeiras e definitivas para os nossos problemas e para os problemas que ela levanta, contudo  ela é capaz de nos mostrar um leque de possibilidades de soluções para os problemas, sendo assim ampliando nossos pensamentos e nos livrando da tirania costumeira. Embora a filosofia a filosofia diminua as nossas certezas do que as coisas são, ela aumenta o nosso conhecimento do que as coisas possam ou poderiam ser, nos tirando do dogmatismo e vivificando nossa admiração pelo mundo.

        Essa reflexão torna o nosso espírito cada vez mais sereno e livre porque quem a pratica começa a perceber que as partes têm uma conexão e passa a encarar seus objetivos e suas escolhas como parte de um todo, fazendo de um nos cidadãos do universo e não apenas de uma cidade murada em guerra  com todo o resto. A verdadeira liberdade humana e a sua libertação da sujeição a esperanças e temores mesquinhos consiste nesta cidadania do universo.

        

        Gilles Gaston Granger (francês, nascido 28 de janeiro de 1920), é um francês analítico filosófico, nascido em Paris. É professor honorário do Collége de France. Suas obras discutem a lógica da filosofia, matemática, ciências humanas e sociais Wittgenstein, Aristóteles, e Jean Cavaillès. Ele produziu a tradução oficial de Wittgenstein Tractatus Logico-Philosophicus em francês. Ele publicou mais de 150 artigos científicos.

        Já em Ciências Pensa? Granger tenta nos mostrar como consiste o pensamento da obra cientifico e se este pensamento merece o nome que recebe. Ele garante que cabe-nos precisar em que consiste esse pensamento, confrontando-o eventualmente com outras formas reconhecidas. Para tanto devemos fazer uma observação com a ideia de eliminar duas inadequadas noções de pensamento. A primeira forma, decorre da interpretação incorreta dos símbolos utilizados. A outra noção minimal que desejamos descartar consiste em reconhecer como pensamentos as puras e simples associações de ideias.

        Uma segunda observação preliminar terá como objetivo excluir um aspecto psicológico ou psicossocial da questão, que por outra parte é completamente legítimo. Não nos interessa o pensamento dos cientistas, dos sujeitos pensantes, mas a expressão de um pensamento nas obras científicas. Dessa perspectiva, distinguiremos três formas de pensamento: o cálculo; a crítica dos fatos e conceitos; a imaginação conceptual. Poder-se-ia ordenar esses três aspectos em uma hierarquia crescente de grausde pensamento. Mas evitamos atribuir muita importância a essa progressão, pois o exame de obras científicas convenceu-nos da inseparabilidade desses três aspectos, que na verdade se combinam em proporções diversas segundo o estado de uma ciência e a orientação de uma obra.

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