O centro do pensar filosófico
Artigo: O centro do pensar filosófico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leils234 • 2/12/2013 • Artigo • 257 Palavras (2 Páginas) • 206 Visualizações
O centro do pensar filosófico, nos seus primórdios, era o cosmos
: a
totalidade do mundo físico, a grande máquina do universo, desde o céu
estrelado até às profundezas do oceano e das entranhas da Terra.
Chegam os socráticos e esse centro se desloca em direção à polis
(esse
cosmos ou ordem promovida pelo homem social), e em direção da alma
(esse
microcosmos ou miniestado, cuja complexidade era regida pela ética, como a
‘polis’ era regida por sua constituição).
Vem o cristianismo, e o homem, feito à imagem e semelhança de Deus,
tem uma vocação pessoal e intransferível para unir-se ao seu Criador, salvar a
sua alma, cultivar as virtudes e conquistar o reino dos céus. Seu ‘plural’ ou sua
comunidade é a igreja, a universalidade dos que têm a mesma fé, onde todos
são irmãos e Deus é o Pai.
Chega a época moderna, e o individualismo domina tudo: a
subjetividade, a autonomia, a fundamentação dos costumes e da vida pessoal
e social sobre a única base da razão do indivíduo, não deixam sequer espaço
para considerar a família como um ‘locus philosophicus’.
Parecia que, no século 19, ‘a idade do social’, a importância que os
aspectos propriamente sociais da vida humana ganharam depois da revolução
industrial e da urbanização acelerada, que ainda se acentuaram mais em
nosso século 20, o clima fosse tornar-se mais propício à reflexão sobre a
família, mas aconteceu o oposto: o social que atrai os homens é a sociedade
total, as forças estruturantes da história, as solidariedades de classe, de nação,
de raça. E, ao mesmo tempo, aprofunda-se, com a dominância do capitalismo,
sua ética individualista, seu hedonismo radical.
Por que os filósofos passaram ao lado da ola
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