O conceito de Fanatismo
Pesquisas Acadêmicas: O conceito de Fanatismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MylenaGoiabeira • 15/10/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 1.601 Palavras (7 Páginas) • 613 Visualizações
COLÉGIO O BOM PASTOR JUNIOR
MYLENA KAREN GOIABEIRA RODRIGUES
18 BV
São Luís
2011
JUSTIFICATIVA
O fanatismo é a intolerância extrema para com os diferentes. Um evangélico fanático é incapaz de diálogo e respeito para com um católico ou um budista. Um fanático de direita não quer diálogo com os de esquerda.
O fanatismo é quando se perde o sentido de respeito e humanidade para com os diferentes, em nome de uma causa transcendente.
O sentimento que no fundo sustenta o fanatismo e o fascismo não é a fé, nem o amor , mas o ódio e a intolerância. O desejo do fanático "autêntico" é dominar o mundo com seu sistema de crença cheio de certeza. No plano psíquico, o lugar do recalque torna-se depósito de ódio e desejo de eliminar todos os que atrapalham o seu ideal de sociedade.
O fanatismo parece ser uma doença contagiosa, pois tem o poder de atrair adeptos geralmente em crise profunda de vida pessoal. Fanáticos e suicidas tem em comum a falta de humor e o desapego pela própria vida. A certeza cega tira-lhes o humor e os colocam no caminho do sacrifício místico. Previne-se o fanatismo com uma educação de boa qualidade, que saiba promover a cultura geral - mais do que a fé - e o sentido de grupo, de criatividade e humor.
FANATISMO RELIGIOSO
As religiões, pelo seu caráter transcendental, foram, muito mais que a política, as grandes formadoras de adeptos fanáticos. Isso se explica porque a palavra fanatismo - do latim fanaticus -, que vem de fanum = templo, lugar consagrado, significa aquele que era o possuído pelo deus. Assim, fanatismo é a cega obediência a uma idéia, servida com zelo obstinado, até exercer violência para obrigar outros a segui-la e punir quem não está disposto a abraçá-la.
A conseqüência imediata do fanatismo religioso é o sectarismo, que encarcera a liberdade de consciência, pretendendo uma liberdade dirigida na espera do pensamento, que torna o homem escravo de postulados que lhe proíbem a expansão da alma pela idéia e pela razão.
O fanático é a antítese do herói e do entusiasta. Enquanto o herói e o entusiasta lutam por uma causa justa, o fanático assume uma atitude de intolerância às idéias alheias. O herói e o entusiasta podem até morrer pela causa que defendem, mas jamais o fazem para aumentar o número de prosélitos. O fanático, contrariamente, não recusa meios violentos e até cruéis para os conseguir.
Em nossa época, supostamente dominada pela ciência e pela tecnologia, o fanatismo parece ser uma reação made in recalcado do inconsciente da humanidade. O indivíduo fanático ocupa o lugar de escravo diante do senhor absoluto, que, pode ser uma divindade, um líder mundano, uma causa suprema ou uma fé cega. O fanatismo é alimentado por um sistema de crenças absolutas e irracionais que visa servir à um ser poderoso empenhado na luta contra o Mal. Ou seja, o fanático acha que pode exorcizar pessoas e coisas supostamente possuídas pelo demônio", "combater as forças do Mal" ou "salvar a humanidade" do caos.
FANATISMO CRISTÃ
O Brasil é um país místico, obcecado pelo “espiritual”. A baixa cultura acadêmica retira o alicerce escriturístico sem pedir licença, e por falta de filtro, muitos estão sendo explorados por lobos vorazes. E o Cristianismo genuíno sofre porque é uma religião da Bíblia; é uma experiência que passa pela compreensão do que é compreensível.
O misticismo nos arraiais evangélicos é usado também para a intimidação “espiritual” para rebaixar os neófitos. Não é incomum que certos líderes experientes, pessoas que dizem ter sonhos, visões ou experiências transcendentais menosprezarem os inexperientes, e desenvolverem uma competição carnal e orgulhosa. Isso não tem nada de espiritual! E todos sabemos disso.
As grandes doutrinas da graça, chão firme e sólido para a caminhada cristã, são substituídas por diálogos retóricos agressivos sobre os males da existência. Hoje ouvimos muito mais discursos sobre sofrimentos, dores, doenças, filhos, solidão, separação, desemprego, marginalidade, vícios, prostituição, brigas, traições, “encostos”, libertação, poder, prosperidade, miséria material, do que: Autoridade das Escrituras, o Ser de Deus, os Decretos Soberanos de Deus, obediência ao Criador, o louvor de Sua Providência, sobre a Corrupção da natureza humana, a exigência da Justiça de Deus, do Pacto Eterno de Deus com Seu povo eleito, da cruz de Cristo, dos ofícios do Senhor Jesus Cristo, da Justificação pela fé, da Regeneração, da Adoção, da Santificação, da Fé Salvadora, da vida cristã de arrependimento, da certeza da graça e da salvação, da Lei de Deus, do Dia do Senhor e do Princípio Regulador de Culto, da Ressurreição, do Juízo e da ira de Deus, enfim, das Doutrinas cristãs históricas.
FANATISMO JUDAICO
Nunca é tarde para reconhecer: Fanáticos possuem seu lugar em Israel.
Defino fanático o individuo que sabe o que e’ certo em todas as instancias. Geralmente objetivam alcançar a “palavra de Deus” – e para uma missão tão sagrada – os fins sempre justificam os meios. São pessoas que não reconhecem a existência de uma opinião contraria a sua. Carregam consigo a única verdade existente. Não entenderam que rivalidades e disputas pertencem apenas ao jogo democrático, e o mais importante: esqueceram do valor a vida.
Somos o povo conhecido pela revelação dos 10 mandamentos. E o Estado Judeu rege-se inspirado nestas regras. Levamos a serio a ordem “não mataras”. Israel e’ um exemplo de democracia. A sociedade não compactua com a intolerância, com o racismo, com a xenofobia, com assassinatos. Os tribunais não são condescendentes com aqueles que não respeitam as garantias e liberdades individuais e o respeito a todo e qualquer ser humano, independente de sua etnia, opção sexual e religião. Esta e’ a nossa maior qualidade e esta e’ a nossa maior diferença para os nossos inimigos.
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