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O conceito de existencialismo

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Por:   •  16/9/2013  •  Artigo  •  826 Palavras (4 Páginas)  •  660 Visualizações

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Existencialismo

O dicionário Les Notions Philosophique (1990 p.923), o Dictionnaire Sartre (204 p.

176), Jean Wahl (1964) - outros grandes expoente do existencialismo francês, como

também Huisman (2001), por exemplo, Fazem distinção entre os termos e o uso

dos termos, indicando sempre uma dificuldade para a definição do Existencialismo.

Luijpen (1973) também indica o aparecimento dos termos fenomenologia existencial

e existencialismo fenomenológico (P.29) e Regis Jolivet (1957), também em estudo

especifico sobre o existencialismo, faz diferença entre três grandes grupos de autores

existencialistas e outros autores.

O que une então esses pensadores tão individualizados nas suas concepções filosóficas?

O que os une, e nisso concordam todos os autores é a concepção de uma filosofia “que

seja concebida e se exerça como analise da existência, desde que por “existência” se

entenda o modo de ser do homem no mundo. O existencialismo é assim caracterizado,

em primeiro lugar pelo fato de questionar o modo de ser do homem; e, dado que

entende este modo de ser como o modo de ser no mundo, caracteriza-se em segundo

lugar pelo fato de questionar o próprio “mundo”, sem por isso pressupor o ser como já

dado ou constituído. A analise da existência não será então o simples esclarecimento

ou interpretação dos modos como o homem se relaciona com o mundo, na suas

possibilidades cognoscitivas, emotivas e praticas, mas também, e simultaneamente, o

esclarecimentos e a interpretação dos modos como o mundo se manifesta ao homem

e determina ou condiciona a suas possibilidades. A relação Homem-mundo constitui

assim o tema único de toda filosofia existencialista. ( AABBAGNANO,1984 P.127-

O sentido de Ek-stase, dado por Aristotele, ainda segundo Beaufret, procura evidenciar

que a mudança é existência, isto é, saída de um estado para outro.

Este sentido de existência aponta para o sentido próprio da filosofia como existência

que se constitui enquanto um problema: “ o problema que o homem põe a si em torno

de si, é o ser próprio do homem como problema de si próprio”, afirma Abbagnano 1962

p.49. O que a de estranho no homem é que ele existe e é esta estranheza que mobiliza os

existencialista na sua reflexão sobre a existência.

Kierkegaard liga a sua crítica ao pensamento dominante na filosofia que coloca-se

frontalmente contra o domínio totalitário da razão, no qual a vida humana é dissolvida

em puros conceitos racionais e subordinadas a vida própria das ideias.

Afirma Sartre, “ por mais que se possa dizer e pensar sobre o sofrimento ele escapa ao

saber na medica em que é sofrido em si mesmo para si mesmo, onde o saber permanece

incapaz de transforma-lo” (1987. P. 116).

Para Kierkegaard o existencialismo é a expressão de uma experiência singular,

individual, pois existência é uma tensão entre o que o homem é e o que ele não é. E na

relação com o divino e através da fé, que Kierkegaard acredita que compreenderemos

melhor o peso desta falta do homem, falta perante um Deus para com o qual temos uma

Marcando

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