O mundo de sofia
Por: thomasmartin • 15/5/2015 • Resenha • 487 Palavras (2 Páginas) • 2.122 Visualizações
UNVIERSIDADE FEEVALE
NOME: Thomas da Costa Martin
CURSO: Engenharia de Produção
RESENHA CRÍTICA SOBRE O FILME “O MUNDO DE SOFIA”
O filme “O Mundo de Sofia”, baseado no romance de Jostein Garden, traz a história de uma adolescente de quatorze anos que ao longo do filme vai acompanhando sobre o desenvolvimento da história da filosofia, sobre a arte de filosofar, e também sobre todas as transformações que o ser humano sofre no decorrer dos séculos, através de seu orientador Alberto Knox.
Sofia começa a receber cartas que faz com que ela questione sobre quem ela é, e qual a origem do mundo em que vive. Ao passo em que vai evoluindo dentro da filosofia e do seu modo de pensar, questionando sobre tudo e todos, como sua mãe e sua amiga Jorunn, ela começa a ver o mundo de uma forma diferente através do seu orientador Alberto Knox. Ele mostra a ela diversos períodos em que a Filosofia passou a partir dos ensinamentos do filósofo grego Sócrates, que faz com que Sofia busque saber a razão de sua própria existência e a busca do conhecimento verdadeiro, através dos questionamentos que Sócrates fazia em sua época. Esta busca pelo conhecimento verdadeiro acaba por mostrar a realidade, pois o homem ao acreditar em explicações tão simples, passa a se afastar da vida real, vivendo-a como mero espectador, sem se questionar sobre outras questões relevantes.
Conhecendo o berço da filosofia e suas principais personalidades, a menina sente-se estimulada e dedica-se cada vez mais à busca do conhecimento verdadeiro. Além disso, ela também passa a contemplar a arte. O mundo é visto por ela de outra maneira e as coisas da natureza começam a ser observadas a fim de descobrir quais as formas concretas que poderiam ser obtidas conforme as suas causas potenciais. Relacionando o Mito da caverna, Sofia seria a figura que vai em busca da luz do sol.
Adotando a atitude e a reflexão filosófica de Sofia nossa vida também pode mudar. Não aceitar tudo que nos é imposto, sabendo questionar com respeito o que não tem argumento é um modo de evoluir o próprio pensamento crítico, mostrando aos outros que somos facilmente influenciados pelo meio. É importante não assumir um argumento como absoluto e sim saber equilibrar-se, pois vivemos em um mundo que está em constante transformação e tomar uma ideia como definitiva é como estagnar o pensamento crítico.
O autor vai mostrando, através da historia da filosofia, que para interferirmos em nossa realidade devemos estar sempre indagando sobre os fatos, buscando nossas raízes históricas, pois a vida não é uma fatalidade, e sem algo construído pelo seres humanos em uma interação com seus semelhantes e através do tempo, sempre forma continua. Dentre os filósofos estudados, é interessante ver Aristóteles e suas formas de felicidade, vistas como a realização plena do homem enquanto tal, podemos observar que há muito existe a preocupação de que o homem seja cidadão livre, consciente e responsável por sua existência.
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