O que é sincronismo religioso.
Artigo: O que é sincronismo religioso.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Brunabuenoflor • 10/2/2015 • Artigo • 379 Palavras (2 Páginas) • 708 Visualizações
O que é sincronismo religioso.
SINCRETISMO RELIGIOSO - O termo sincretismo é freqüentemente empregado para designar o hibridismo religioso que surge quando ocorre a fusão de duas ou mais crenças religiosas.notadamente, na fusão das religiões africanas, européias e ameríndias.Exemplo marcante desta falta de consenso no estudo deste fenômeno vem a ser a rica diversidade de interpretações diante do sincretismo religioso afro-brasileiro. Barretto (1986) define o sincretismo como nome genérico utilizado por vários autores no campo da antropologia no Brasil,Durante muito tempo se creditou o sincretismo como uma forma de resistência cultural de uma classe oprimida à dominação exercida pela outra. Dessa forma, o sincretismo era tido como o refúgio onde os dominados podiam exercer seu culto de forma dissimulada, fingindo estar adorando os deuses dos dominadores, enquanto, na verdade, veneravam suas próprias entidades
sentido negativo, como sinônimo de mistura confusa de elementos diferentes, ou imposição de evolucionismo e do colonialismo (culto católico e que, entre seus descendentes crioulos, o “fetichismo” e a mitologia
Como afirmamos anteriormente, sincretismo é palavra considerada maldita que provoca mal estar em muitos ambientes e em muitos autores. Diversos pesquisadores evitam mencioná-la, considerando seu sentido negativo, como sinônimo de mistura confusa de elementos diferentes, ou imposição de evolucionismo e do colonialismo (Ferretti, 1999). Nina Rodrigues (1935), fundador do campo de estudos afro-brasileiros, curiosamente não emprega a categoria do sincretismo, já conhecida em sua época.
Discorre sobre o tema, usando, entre outros, expressões/termos como: fusão de crenças, justaposição de exterioridades e idéias, associação, adaptação, equivalência de divindades e, principal e significativamente, ilusão da catequese. De acordo com a perspectiva evolucionista dominante, o médico maranhense acreditava na “incapacidade física das raças inferiores para as elevadas abstrações do monoteísmo”(Rodrigues, 1935:13). Em fins do século XIX, concluiu (id., pp. 168 e ss.) que os negros africanos, então existentes na Bahia, compreendiam mal o culto católico e que, entre seus descendentes crioulos, o “fetichismo” e a mitologia africana iam degenerando. A ilusão da catequese decorria, para ele, da equivalência entre as divindades. Afirma que os negros baianos, sem renunciar aos orixás, tinham profunda devoção pelos santos (id., p. 182). Constata a freqüência da prática dos dois cultos pela mesma pessoa, e que indivíduos de todas as cores, em caso de necessidade, consultavam os negros feiticeiros, mesmo quando, em público, zombavam deles. C
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