O uso da filosofia na educação
Pesquisas Acadêmicas: O uso da filosofia na educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: flavia5353 • 11/11/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 2.620 Palavras (11 Páginas) • 334 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Vivemos numa sociedade capitalista, onde somos cercados pelos seus desejos. Na propaganda, através do contato social, enfim, por vários meios inclusive pela escola, o capitalismo vem até nós, e muitas nem o percebemos. Devemos Conhecer a Indústria Cultural para preparar nossos alunos, fazê-los conhecer seus efeitos.
A desigualdade social, diferença cultural, cultura dominante e outros fatores sociais, também devem ser abordados. Com os estudos de Pierre Bourdieu, podemos conhecer mais sobre essas diferenças que ocorrem inclusive no ambiente escolar.
A nossa atualidade é repleta de informações que estão ao alcance das crianças e dos jovens nesse mundo através dos meios de comunicação em massa e outras tecnologias. Nunca o mundo pareceu estar tão conectado como agora com celulares, internet, televisão e outros que facilmente são acessados por eles. Com tanta informação, a escola e seus velhos métodos, já não despertos o interesse deles. Então, como poderemos educá-los? As novas perspectivas para a educação, com uma Práxis transformadora e a futuridade histórica, trabalharão métodos e idéias para a educação.
E quanto a Filosofia? O uso da filosofia na educação nos auxilia a formar alunos críticos para que possam não se conformar com o meio em que vive, enxergando os seus problemas e os criticando.
Nas próximas páginas, conheceremos mais sobre todos esses temas que são muito importantes para a Educação.
2. DESENVOLVIMENTO
“A Natureza da Filosofia e o seu Ensino”
A filosofia é importante para a sociedade no desenvolvimento do pensamento humano. Com a filosofia aprendemos a pensar e tornarmos seres questionadores, de grande importância na sala de aula.
A busca do conhecimento, do questionamento, do pensamento, a procura por resposta as mais diversas perguntas é o que nos leva a pensar e raciocinar. O conjunto desses atos é o que podemos chamar de filosofia.
A filosofia como matéria escolar é de suma importância para o bom entendimento da sociedade e para o melhor desenvolvimento da pessoa como ser pensante questionador estuda o conhecimento e valores morais de forma criticam.
É uma disciplina aberta, especulativa, onde não se usa métodos formais, padronizados para alcançar resultados. Como a filosofia não apresenta resultados consensuais, sua inserção na escola é prejudicada tornando difícil a aceitação pelos alunos e professores. As instituições têm como função transmitir conteúdo de modo que os estudantes possam compreendê-los e aplica-los na profissão associada.
A filosofia é uma disciplina especulativa, que lida com problemas que ninguém sabe resolver.
A solução é passar somente seu valor literário e sua visão psicológica ou sociológica. Cabe á filosofia estimular os estudantes a pensar por si mesmo. Sem esses instrumentos filosóficos o estudante fica reduzido à opinião do senso comum.
Com a filosofia se traz a vontade de saber, questionar produz seres pensantes não interessantes para os governantes.
Novas Perspectivas para a educação no Século XXI. A Práxis transformadora e a futuridade histórica.
“Como uma sociedade pode comportar duas realidades tão diferenciadas”
As perspectivas para a educação no Século XXI são otimistas. A pergunta que fazemos é: qual educação, qual escola, qual aluno, qual professor, qual currículo, qual sistema de ensino.
A práxis transformadora que visa à futuridade histórica nos leva a refletir sobre a necessidade de superar a lógica desumanizadora que tem no individualismo, na competitividade e no lucro seus fundamentos.
Não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas: mudar o mundo e mudar as pessoas são processos interligados.
No Século XXI, em que a sociedade utiliza cada vez mais as tecnologias da informação, a educação tem um papel decisivo na criação de outros mundos possíveis, mais justos, produtivos e sustentáveis para todos.
O projeto apresentado para a sala de aula do futuro é extremamente audacioso para o padrão econômico do país.
De um lado está uma escola onde a tecnologia mais aguardada por estudantes e pelo corpo docente já está sendo testada, uma escola dos sonhos de qualquer educador com: iluminação controlada, com internet, um ambiente socializado e cheio de conhecimentos que aguçam os alunos durante o processo de ensino-aprendizagem.
Mas em outro prisma encontramos escolas degradadas, com falta de materiais pedagógicos, móveis, ambientes inadequados a qualquer tipo de aprendizagem e professores desestimulados.
A mercantilizarão da educação é um dos desafios mais decisivos da história atual, porque ela sobre valoriza o econômico em detrimento do humano. Só uma educação emancipadora poderá inverter essa lógica, através da formação para a consciência crítica e para a desalienação.
A globalização capitalista roubou das pessoas o tempo para o bem viver e o espaço da vida interior, roubou a capacidade de produzir dignamente as nossas vidas.
Cada vez mais gente, é reduzida a máquinas de produção e de reprodução do capital.
Educar para outro mundo possível é fazer da educação, tanto formal, quanto não formal, um espaço de formação crítica e não apenas de formação de mão de obra para o mercado; é inventar novos espaços de formação alternativos.
Não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas: mudar o mundo e mudar as pessoas são processos interligados. Mudar o mundo depende de todos nós: é preciso que cada um tome consciência e se organize em multidões (Negri & Hardt).
A terra é nosso primeiro grande educador, Educar para outro mundo possível, é também educar para encontrar nosso lugar na história, no universo, é educar para a paz, para os direitos humanos, para a justiça social e para a diversidade cultural, contra o sexismo e o racismo.
É educar para a consciência planetária. É educar para que cada um de nós encontre o seu lugar no mundo, educar para pertencer a uma comunidade humana planetária, para sentir profundamente o universo, é educar para a planetarização e não para a globalização.
Vivemos num planeta e não num globo. O globo refere-se à sua superfície, a suas divisões geográficas,
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