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Pensadores Gregos

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Por:   •  7/5/2014  •  2.693 Palavras (11 Páginas)  •  792 Visualizações

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Costuma-se dividir a filosofia grega em três momentos, sendo eles o período pré-socráticos, o socrático (ou clássico), e o período pós-socrático (ou helenístico).

O período pré-socrático entendesse pelos séculos VII e VI a.C, quando os filósofos das colônias gregas iniciaram o processo de desligamento entre a filosofia e o pensamento mítico.

Tinham-se relatos míticos que a natureza era explicada a partir da geração dos deuses, já os filósofos pré-socráticos investigavam essa origem de maneira racional. Para esses filósofos o princípio não se encontra na ordem no tempo mítico, mas sim de um princípio teórico, fundamento de todas as coisas.

Grande parte da obra dos primeiros filósofos foi perdida, restando apenas comentários feitos por filósofos posteriores.

Heráclito – tudo flui (http://www.infoescola.com/filosofos/heraclito/)

Heráclito, considerado um dos filósofos pré-socráticos mais importantes, nasceu em Éfeso, na Jônia. Procurava compreender a multiplicidade do real.

Todas as coisas mudam sem cessar, e o que temos diante de nós em dado momento é diferente do que foi há pouco e do que será depois: “Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio”, pois na segunda vez não somos os mesmos, e também as águas mudaram.

PARMÊNIDES – O SER É IMÓVEL

Nascido na cidade de Éleia, ao sul da Magna Grécia (Itália). Parmênides criticou a filosofia do Heráclito, dizendo que é um absurdo afirmar que uma coisa pode ser e não ser ao mesmo tempo. Parmênides concluiu que o ser é único, imutável e imóvel. Só que não tem como negar a existência da movimentação no mundo, pois as coisas nascem e morrem e mudam de lugar.

Para ele o movimento existe apenas no mundo sensível, e a percepção pelos sentidos é ilusória, pq baseada na opinião, e por isso mesmo não é confiável. Só o mundo inteligível é verdadeiro, pois está submetido ao principio que mais tarde Aristóteles chamou de identidade e não contradição.

Umas das conseqüências dessa teoria é que a Identidade entre o ser e o pensar, ao pensarmos algo que é, e não conseguimos pensar algo que não é.

OS SOFISTAS: A ARTE DE ARGUMENTAR

No período socrático ou clássico, o centro cultural deslocou-se das colônia para a cidade de Atenas. Desse período fazem parte Sócrates e seu discípulo Platao. Os pensandores desse período, além de discutir sobre questões cosmológicas, ampliaram seus questionamentos para antrappologia, a moral e a política. Os sofistas fizeram parte desse época.

Algum dos sofistas foram interlocutores de Sócrates. Os mais famosos foram: Prótagora, Górgias, Híppias, Trasímaco, Pródico e Hipódamos entre outros.

Os sofistas eram identificados como sábios e pedagogos. Vinham de todas as partes do mundo grego, e não se se fixavam em lugar algum. Para escândalo de seus contemporâneos, os sofistas costumavam cobrar pelas aulas, esse era o motivo pelo qual Sócrates o acusavam de “prostituição”. Geralmente os sofistas pertenciam a classe média, e por não serem ricos e não darem ao luxo de filosofar, faziam aulas.

A SOFÍSTICA E O IDEAL DEMOCRÁTICO

Segundo Jaeger, historiador da filosofia, os sofistas exerceram influência muito forte. Os sofistas deram importante contribuição para a sistematização do ensino, formando um currículo de estudos com gramática (da qual são os iniciadores), retórica e dialética; por influência dos pitagóricos, desenvolveram a aritimética, a geometria, a astronomia e a música.

Os sofistas elaboraram o ideal teórico da democracia, valorizada pelos comerciantes em ascensão, cujos interesses passaram a se contrapor aos da aristocracia rural.

Por deslumbrarem seus alunos com o brilhantismo de sua retórica, foram duramente criticados pelos seguidores de Sócrates, que os acusavam de não se importarem com a verdade.

Se os sofistas foram acusados pelos seus detratores de pronunciar discursos vazios, essa fama deve-se ao fato de que alguns deles deram excessiva atenção ao aspecto formal da exposição e da defesa das idéias. Os melhores deles, no entanto, buscavam aperfeiçoar os instrumentos da razão, não bastava dizer o que se considerava verdadeiro, era preciso demonstra-los pelo raciocínio, mais tarde desenvolvida por Aristóteles.

Protágoras, um dos mais importantes sofistas, dizia que “o homem é a medida de todas as coisas”. Esse fragmento – entre os poucos conservados de seus escritos perdidos – pode ser entendido como a exaltação da capacidade humana de construir a verdade: o logos não mais é divino, mas decorre do exercício técnico da razão humana, a quem cabe confrontar as diversas concepções possíveis da verdade.

SÓCRATES E O CONCEITO

Sócrates dizia que sua sabedoria era limitada à sua própria ignorância. Segundo ele, a verdade, escondida em cada um de nós, só é visível aos olhos da razão. Daí a célebre frase "Só sei que nada sei". Ele acreditava que os erros são consequência da ignorância humana. A intenção de Sócrates era levar as pessoas a conhecerem seus desconhecimentos "Conhece-te a ti mesmo". Através da problematização de conceitos conhecidos, daquilo que se conhece, percebe-se os dogmas e preconceitos existentes.

Se algo pode ser dito sobre as ideias de Sócrates, é que ele foi moralmente, intelectualmente e filosoficamente diferente de seus contemporâneos atenienses. Quando estava sendo julgado por heresia e por corromper a juventude, usou seu método de Elenchos para demonstrar as crenças errôneas de seus julgadores. Sócrates acredita na imortalidade da alma e que a teria recebido, em um certo momento de sua vida, uma missão especial do deus Apolo Apologia, a defesa do logos apolíneo "conhece-te a ti mesmo".

Sócrates também duvidava da ideia sofista de que a arete (virtude) podia ser ensinada para as pessoas. Acreditava que a excelência moral é uma questão de inspiração e não de parentesco, pois pais moralmente perfeitos não tinham filhos semelhantes a eles. Isso talvez tenha sido a causa de não ter se importado muito com o futuro de seus próprios filhos. Sócrates frequentemente diz que suas ideias não são próprias, mas de seus mestres, entre eles Pródico e Anaxágoras de Clazômenas.

O estudo da virtude se inicia com Sócrates, para quem a virtude é o fim da atividade humana e se identifica com o bem que convém à natureza humana.

Sócrates acreditava que o melhor modo para as pessoas viverem era se concentrando no próprio desenvolvimento ao

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