Pensamentos Filosoficos
Trabalho Escolar: Pensamentos Filosoficos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Luizinho2014 • 25/9/2014 • 648 Palavras (3 Páginas) • 453 Visualizações
Os sofistas ensinavam aos seus
discípulos que não pode haver
conhecimento verdadeiro, mas só
um conhecimento provável, por
causa de sua origem sensível, eque não existe uma lei moral absoluta,
mas somente leis convencionais.
O fim supremo da vida
é o prazer: esta é a única meta
apropriada à dimensão rigorosamente
empírica do conhecimento.
A Maiêutica e a Ironia foram constitutivos do seu
método de investigação filosófica. O método socrático, dialético,
consistiu na realização constante de perguntas ao interlocutor,
a tal ponto que se reconhece que o saber tido como
absoluto não passa de uma compreensão, ou pseudo saber.
Logo, o sujeito põe-se ao exercício da reflexão de novas perspectivas
e desenvolvimentos, nascendo, assim, ideias originais.
A parturição de ideias consiste essencialmente no
esvaziamento e reconhecimento de que o que se sabe é apenas
uma dentre tantas outras infinitas ideias. Reconhecendo-se
que não se sabe tudo, o indivíduo tem a possibilidade de
abertura ao novo.
A ironia é a característica peculiar
da dialética socrática, não apenas
do ponto de vista formal, mas também
do ponto de vista substancial.
Em geral, ironia significa ‘simulação’.
Em nosso caso específico, indica
o jogo brincalhão, múltiplo evariado das ficções e dos estratagemas
realizados por Sócrates para
levar o interlocutor a dar conta de
si mesmo. [...] A ‘refutação’ (élenchos),
em certo sentido, constituía
a pars destruens do método, ou
seja, o momento em que Sócrates
levava o interlocutor a reconhecer
a sua própria ignorância.
Trecho de “Ironia e Maiêutica de Sócrates”
A ironia socrática era, antes de tudo, o método de perguntar
sobre uma coisa em discussão, de delimitar um conceito
e, contradizendo-o, refutá-lo. O verbo que originou
a palavra (eirein) significa mesmo perguntar. Logo, não
era para constranger o seu interlocutor, mas antes para
purificar seu pensamento, desfazendo ilusões. Não tinha
o intuito de ridicularizar, mas de fazer irromper da aporia
(isto é, do impasse sobre o conceito de alguma coisa) o
entendimento.
Porém, sair do estado aporético exigia que o interlocutor
abandonasse os seus pré-conceitos e a relatividade das
opiniões alheias que coordenavam um modo de ver e agir
e passasse a pensar, a refletir por si mesmo. Esse exercício
era o que ficou conhecido como maiêutica, que significa a
arte de parturejar. [...] Significa que ele, Sócrates, não tinha
saber algum, apenas sabia perguntar mostrando as contradições
de seus interlocutores, levando-os a produzirem
um juízo segundo uma reflexão e não mais a tradição, os
costumes, as opiniões alheias, etc. E quando o juízo era
exprimido, cabia a Sócrates somente verificar se era um
belo discurso ou se se tratava de uma ideia que deveria ser
abortada (discurso
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