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Poema “Quadrilha da sujeira”

Seminário: Poema “Quadrilha da sujeira”. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/9/2013  •  Seminário  •  325 Palavras (2 Páginas)  •  1.144 Visualizações

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INTROduÇÃO

A comunicação relaciona-se com a linguagem, em particular com a linguagem verbal, ou seja, a

língua, sendo que, no caso do Brasil, a língua portuguesa. Sobre a linguagem verbal, como esclarece

Baccega (1998, p. 22), “só o código linguístico, a palavra, possui a condição de penetrar todos os campos,

de se fazer presente em todos os domínios, de interpretá-los, inter-relacionando-os e facultando,

portanto, as mudanças”.

A comunicação é um processo de elaboração do real, do vivido, nas inter-relações entre os indivíduos,

ambos construindo os valores da sociedade, cujo resultado aparece manifestado na expressão: produção

e leitura do produto cultural – o texto.

Assim, unimos comunicação e expressão por meio do texto. Esperamos de você, caro aluno, aptidão

para ler e produzir textos de forma eficiente, aliando o conhecimento da língua à formação do indivíduo

crítico, consciente e participativo do processo de transformação social.

O mundo é efeito da linguagem e a linguagem verbal influencia nosso modo de percepção da

realidade. Mais, todo texto tem uma intencionalidade e precisamos conhecer os mecanismos que a

sustentam. Ao dialogar com o outro, desvelamos a sua intenção.8

Enfim, por meio da linguagem, construímos ou desconstruímos todo um universo. Para isso,

precisamos ser leitores dos textos que estão a nossa volta e poder avaliar criticamente o mundo,

interagindo e deixando marcas de transformações.

Convido-o, caro aluno, à leitura do poema “Quadrilha da sujeira”, do poeta Ricardo Azevedo:

Quadrilha da sujeira

João joga um palitinho de sorvete na

rua de Teresa que joga uma latinha de

refrigerante na rua de Raimundo que

joga um saquinho plástico na rua de

Joaquim que joga uma garrafinha

velha na rua de Lili.

Lili joga um pedacinho de isopor na

rua de João que joga uma embalagenzinha

de não sei o que na rua de Teresa que

joga um lencinho de papel na rua de

Raimundo que joga uma tampinha de

refrigerante na rua de Joaquim que joga

um papelzinho de bala na rua de J. Pinto

Fernandes que ainda nem tinha

entrado na história.

(AZEVEDO, 2007).

Você

...

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