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Poetologia da tragédia de a filosofia do trágico

Por:   •  18/10/2018  •  Resenha  •  421 Palavras (2 Páginas)  •  177 Visualizações

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Poetologia da tragédia de a filosofia do trágico.

Aristóteles formulou uma poética da tragédia, e Schelling uma filosofia do trágico com Aristóteles, se tem uma poética da tragédia e com Schelling, uma filosofia do trágico. A poética, descrita por Aristóteles pretende determinar os elementos da arte trágica, seu objeto é a tragédia, não a ideia de tragédia, mesmo quando vai além da obra de arte concreta, perguntando pela origem e pelo efeito da tragédia, a Poética se coloca como empírica em sua doutrina da alma, e as constatações feitas a do impulso de imitação como origem da arte e a da catarse como efeito da tragédia.

Poética de Aristóteles inicia a tradição de uma análise poética ou poetológica da tragédia como parte de um estudo sobre a técnica poética em geral, sem considerar o poema trágico como expressão de uma sabedoria ou visão do mundo que a modernidade nomeara de trágica. Não se deve pensar a atividade criadora do poeta como uma imitação servil ou uma simples cópia, tendo exclusivamente um objeto humano, isto é, sendo uma imitação das ações do homem ou de homens em ação, homens considerados como sujeitos ou suportes da ação.

A análise poética da tragédia, com seu ponto de vista formal e classificatório, não vê a tragédia como expressão de um tipo de visão do mundo ou de sabedoria que a modernidade chama de trágica.

Diante a poética de Aristóteles influenciou em uma filosofia do trágico fundada por Schelling de maneira não-programática, atravessa o pensamento dos períodos idealista e pós-idealista, construindo uma nova forma, com Schelling nasce a filosofia do trágico,  uma reflexão sobre o fenômeno trágico, sobre a ideia de trágico,  as determinações do trágico, o sentido do fenômeno trágico, e a fragilidade, uma construção eminentemente moderna.

A diferença entre a poetológica, se encontra justamente no fato de o trágico aparecer como uma categoria capaz de apresentar a situação do homem no mundo, a essência da condição humana, a dimensão fundamental da existência. ao refletir sobre a tragédia, em relação à atitude poética ou poetológica de Aristóteles, que não está interessada na visão que o poeta tem do homem e de seu lugar no mundo.

Diferença de ponto de vista ou de interesse que leva esses estudos filosóficos modernos sobre a situação trágica do homem no mundo a considerar, por exemplo, a tragédia superior à epopéia por sua visão trágica, e não, como em Aristóteles, por sua maior concentração e unidade e por contar com elementos acessórios como a música e o espetáculo.

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