Portefólio De Filosofia
Tese: Portefólio De Filosofia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: teresa532 • 17/2/2015 • Tese • 3.763 Palavras (16 Páginas) • 132 Visualizações
2007/2008
2º Período
Guilherme Moura
Nº9, 11º ano, 1ª turma
Índice
1. Falácias Informais..............................................................................................p. 3
2. O Conhecimento como Crença Verdadeira Justificada............................p. 5
3. Princípios do Conhecimento............................................................................p. 6
4. Teoria do Conhecimento..................................................................................p. 7
5. Principais problemas do conhecimento e correntes que os explicam......p. 8
6. Ficha de verificação de leitura da obra “Discurso do Método” de R. Descartes.................................................................................................................p. 10
T.P.C. 02/01/2008
Dê um exemplo de cada tipo de falácia informal e justifique:
• Falácia de composição:
O João obtém notas elevadas.
O João é aluno do 11º1ª.
Logo, o 11º1ª tira notas elevadas.
Este argumento é falacioso porque atribui a um conjunto de elementos a propriedade de apenas um desses elementos.
• Falácia ad baculum ou recurso à força:
Entrega-me todo o teu dinheiro ou eu mato-te.
Este é um argumento falacioso pois o orador recorre à força, à submissão do ouvinte para atingir o seu objectivo: o ouvinte não é livre de decidir por si próprio pois é intimidado.
• Falácia ad hominem ou contra a pessoa:
O Manuel disse que a Albertina é bonita.
O Manuel é mentiroso.
Logo, a Albertina não é bonita.
Este argumento é falacioso pois procura desacreditar uma pessoa para provar que o que afirma é falso. Ataca a pessoa em vez de pôr em causa as suas palavras pelo que elas representam mesmo.
• Falácia ad ignorantiam ou da ignorância:
Até agora não se encontrou uma cura para o cancro.
Logo, ela não existe.
Até agora, ninguém provou a ineficácia do chá como calmante.
Logo, ele acalma.
Este argumento é falacioso pois refuta a existência de uma cura para o cancro apenas porque ainda não foi encontrada (ou seja, ainda pode ser encontrada) e defende a propriedade calmante do chá apenas porque ainda ninguém provou o contrário (ou seja, alguém pode vir a provar que não é calmante). Concluindo, a ignorância não prova a inexistência de um facto.
• Falácia ad misericordiam ou da mesericórdia:
Por favor não me matem, tenham pena de mim.
Este argumento é falacioso porque recorre à via psicológica com o auditório, desencadiando sentimentos de piedade e compaixão, impedindo o verdadeiro discurso argumentativo.
• Falácia ad populum ou falácia populista:
Isto não pode acabar assim, vamos fazer a diferença, tornar o mundo num lugar melhor!
Este argumento é falacioso pois incita aos nossos sentimentos, criando um ambiente de entusiasmo que propicíe a adesão a uma determinada tese.
• Falácia da generalização precipitada:
O meu amigo José e o meu amigo Mirando fumam.
Logo, todos os meus amigos fumam.
Este argumento é falacioso porque parte de uma insuficiência de dados para concluir. Neste caso, a não ser que o José e o Miranda sejam os meus únicos amigos, a conclusão não faz sentido.
• Falácia da falsa causa.
Post hoc, ergo propter hoc:
Hoje às 9h comi uma merenda e às 9h05min senti uma tontura.
Logo, senti a tontura porque comi a merenda.
Este argumento é falacioso pois consiste em atribuir a causa de um fenómeno a outro fenómeno pela simples razão de o preceder.
• Falácia da petição de príncipio:
A Coca-cola tem bolhinhas porque tem gás.
Este argumento é falacioso porque utiliza como premissa a própria conclusão, não existindo assim raciocínio. Não desenlaça a premissa: dizer que a Coca-cola tem bolhinhas é o mesmo que dizer que tem gás.
• Falácia da falsa dicotomia:
Ou estás a favor ou estás contra.
Este argumento é falacioso pois apresenta duas alternativas como sendo as únicas existentes, ignorando ou omitindo um meio termo.
Trabalho de Aula 08/01/08
Fonte: Texto de Plato, Teeleto, 201 a.c. (adaptado). O Conhecimento com Crença Verdadeira e Justificada.
1. Formule o argumento apresentado por Sócrates para provar que o conhecimento não pode ser mera crença verdadeira.
Para provar que o conhecimento não pode ser mera crença justificada, Sócrates dá o exemplo dos oradores e dos juízes: os juízes que crêem nos factos como verdadeiros apenas por os ouvir dizer, estão a pronunciar um juízo desprovido de conhecimento.
Se conhecimento, saber e crença fossem o mesmo, os juízes nunca poderiam julgar (sentença errada), porque estariam a julgar acontecimentos que não presenciaram; têm a convicção que o que ouviram é verdadeiro (sabem quem viu: acreditam em quem viu – crença verdadeira; mas á necessário conhecimento por contacto). Logo, para conhecer, é preciso presenciar.
2. Identifique,
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