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Pressupostos Filosóficos Da Educação

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Por:   •  6/11/2014  •  1.039 Palavras (5 Páginas)  •  424 Visualizações

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PRESSUPOSTOS FILÓFICOS DA EDUCAÇÃO

Antropologia filosófica - Epistemologia - Axiologia.

1. ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA

Antropologia origina-se do grego anthropos (homem) e logos (teoria, ciência), que envolve todas as teorias a respeito do homem (estudo do homem), ou seja, o modo de viver da humanidade sua cultura, comportamento e costumes. Dentre as teorias se destacam a antropologia científica e a filosófica.

Antropologia científica, que pode ser física (estudo da origem e evolução da espécie humana e diferença étnicas raciais) ou cultural (tipo de manifestação social, costumes, crenças, comportamento, linguagem, relacionamentos familiares).

Já a antropologia filosófica é a investigação dos próprios conceitos, reflexão radical e rigorosa acerca das características existenciais e essenciais pela autoconsciência e uso da razão. Aranha (PLT)

“A humanidade é um fato antes de ser um valor, uma espécie antes de ser uma virtude. E, pode vir a ser valor ou virtude (no sentido em que a humanidade é o contrario da desumanidade), è antes de tudo por fidelidade a este fato e a essa espécie”. (André Comte-Sponville)

Na concepção essencialista, o enfoque metafísico busca a unidade de multiplicidade dos seres humanos que mesmo sendo diferentes, tinha uma essência humana, um modelo a ser atingido. A educação passa a ser compreendida como um processo de aperfeiçoamento em que o individuo é levado a realizar suas potencialidades, toda perfeição. Aranha (1994)

A concepção naturalista surge com a revolução cientifica no século dos métodos com filosofo Descartes e Luke e os cientistas Galileu e Newton e influenciou no entendimento dos seres humanos. Segundo Descartes o ser humano é constituído por duas substâncias distintas uma que pensa a “espiritual” e a substância externa de natureza material “o corpo”. O corpo-objeto esta associado a ideia mecanicista de ser humano máquina. Com a evolução científica modelo mecânico foi substituído, porém o corpo ainda era visto como coisa e o ser humano reduzido a isso incapacitado de dirigir seu destino.

Na concepção Histórico-social, Rousseau foi precursor de uma revolução ao mudar o foco do mestre para o aluno, colocando sentimento, ou seja, consciência moral no centro da sua visão de humanidade. Hegel na concepção dialética, a verdade é resultado de um desenvolvimento do espírito, da razão. Para Max o mundo material é anterior ao espírito, as pessoas são seres reais e práticos que se definem pela produção e trabalho coletivo e as condições econômicas estabelecem os modelos sociais e as circunstâncias.

2. EPISTEMOLOGIA

Epistemologia é o estudo do conhecimento científico, conhecida também como filosofia das ciências ou teoria do conhecimento científico. Foi na idade moderna, que essa teoria começou a ser investigada, surgindo assim duas tendências que marcaram a reflexão filosófica, o racionalismo e o empirismo.

O racionalismo representado por Descartes, o qual defende que a realidade se encontra no espírito, na razão, enfatizando o sujeito e se apresenta na forma de ideias que não derivam da experiência, portanto são inatas.

Já o empirismo, cuja origem grega, significa experiência, enfatiza o papel do objeto. Foi representado por Locke e Hume, defendendo que a alma é como uma tábua rasa e sem inscrições, e que o conhecimento só começa após a experiência sensível. Segundo Locke existe duas fontes para nossas ideias, a sensação que é o resultado da modificação feita na mente por meio de sentidos, e a reflexão que é a percepção da alma daquilo que nela ocorre.

Porém segundo as tendências contemporâneas tanto o racionalismo e o empirismo não são suficientes para explicar a complexidade do ato cognitivo, estabelecendo uma relação intrínseca entre sujeito e objeto. Assim outros teóricos buscaram uma melhor compreensão, para as duas posições entre eles, Leibniz, Kant, Hegel, Marx e Husserl.

As teorias pedagógicas que os pressupostos epistemológicos pretendem superar essas tendências são conhecidas como interacionistas e construtivistas, inspiradas em Piaget, Paulo freire, Vygotsky, Gramsci, Wallon e outros,

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