Que é Esclarecimento, Kant. Conceito De Iluminismo, Adorno E Horkheime.
Ensaios: Que é Esclarecimento, Kant. Conceito De Iluminismo, Adorno E Horkheime.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: manadantas • 11/8/2013 • 318 Palavras (2 Páginas) • 1.033 Visualizações
Que é esclarecimento, Kant.
Conceito de iluminismo, Adorno e Horkheime.
Venho através de esse pequeno texto fazer uma comparação entre os textos de Kant, Que é esclarecimento, e de Adorno e Horkheime, Conceito de iluminismo, onde o primeiro retrata a libertação do mito e o segundo a recaída do mito.
De acordo com Kant, “esclarecimento é à saída do homem da sua menoridade da qual ele próprio é culpado”, é a liberdade do individuo em tomar suas próprias decisões, é a libertação do mito, onde ele mesmo se sujeita por permitir através da covardia e da preguiça que outros tomem decisões por ele, tornando-se assim incapaz, o autor mostra a dificuldade que o indivíduo tem de se libertar dos preceitos a que estão acostumados e que chegam a ser quase que naturais.
Para haver esclarecimento deve se ter liberdade, mas a limitação da mesma está por toda parte. Em várias situações pode se questionar, mas não se pode desobedecer, um grande exemplo disso é o pagamento do imposto: pode-se questionar este pagamento, mas não se deve deixar de pagá-lo, pois acarretaria diversas consequências.
Ter esclarecimento não é apenas adquirir um profundo conhecimento sobre um determinado assunto, mas combinar isso com a conquista da autonomia, passo moral fundamental apenas alcançado por uma minoria. Nesse sentido, todos potencialmente podem esclarecer-se, já que possuem capacidade de pensar.
Já no texto conceito do iluminismo os autores apresentam a contradição desse pensamento, que pretendia libertar os homens dos mitos, mas que acabou por fazer o inverso, aprisionando-os em outros mitos.
O iluminismo teve como objetivo livrar os homens do medo e de fazer deles Senhores, dissolver os mitos e anular a imaginação, fazendo isso através do saber.
Adorno e Horkheime citam no texto Bacon como o “pai da filosofia experimental”, ela critica a aversão a duvida, temeridade no responder, vangloriar-se no saber, timidez no contradizer e outras causas que para ele impediram um casamento feliz com a natureza das coisas.
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