RELIGIAO
Artigos Científicos: RELIGIAO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JOAO1968 • 12/3/2015 • 1.055 Palavras (5 Páginas) • 253 Visualizações
Avicena – folosofo
Avicena (980 - 1037)
Abū ʿalī al-Ḥusayn ibn ʿabd allāh ibn sīnā, geralmente abreviado para ibn sīnā (proveniente de sīnā (irã)), latinizado como avicena (afshana, atual uzbequistão c. 980 – hamadan, irã, junho de 1037) foi um polímata persa, provavelmente o filósofo mais importante na tradição islâmica e o filósofo mais influente da era pré-moderna.
Destacou-se entre outras áreas, no campo da medicina, e seu principal trabalho, o cânone da medicina (al-qanun fi'l-tibb) continuou a ser utilizado como manual de medicina nas universidades da europa e no mundo islâmico até o início do período moderno. Como filósofo, sua principal obra é a cura (al-shifa'), que teve um impacto decisivo sobre a escolástica europeia, especialmente sobre Tomas de Aquino.
Outras importantes contribuições suas são encontradas nas áreas das ciências naturais, teoria musical e matemática. A influência de avicena na europa medieval começou por meio das traduções de suas obras realizadas primeiramente na espanha. Sua metafísica tornou-se base para discussões sobre a filosofia islâmica e teologia filosófica. No início do período moderno no irã, suas posições metafísicas começaram a ser abordadas sob um diferente e criativo aspecto pelos pensadores da escola de isfahan, em particular mulla sadra.
Bibliografia:
rizvi, sajjad h. Avicenna (ibn sina) (c.980—1037) (em inglês).
Averróis
Abu al-walid muhammad ibn ahmad ibn rusd, mais conhecido no mundo cristão como averróis, nasceu na cidade de córdoba, na atual espanha, por volta de 1126 no calendário gregoriano (520 no calendário islâmico). Foi o mais ocidental dos filósofos árabes.
Averróis ou ibn rush descendeu de uma importante família de sábios e juristas eminentes, seguindo a mesma trajetória de seus antepassados, formando-se primeiramente em direito islâmico. Estudou ainda filosofia, medicina, astronomia, teologia, matemática e outras ciências de sua época.
Em 1169 a.c, depois de conhecer o então emir abu yaqub yusuf, mais conhecido como yusuf i, seu amigo ibn tufail o incentiva a se aprofundar nos textos de aristóteles para comentá-los e os tornar mais acessível aos homens. Com isso, aproximadamente entre 1169 a 1180, averróis escreveu cerca de cinco comentários sobre obras de aristóteles e mais uma paráfrase sobre a obra “almagesto” de ptolomeu.
Em 1182, o emir yusuf i o chama no marrocos e o nomeia como seu médico no lugar de ibn tufail, e também como qadi al-qudab (juiz dos juízes) de córdoba. Com a morte do emir yusuf i em 1184 e a ascensão ao trono de seu filho al-mansur, nada muda de imediato com averróis que passa a ser amigo do novo emir, conquistando sua confiança e prestígio.
A partir de 1195, averróis começa a sofrer fortes pressões, principalmente dos doutores da lei, levando-o a desgraça. Chegou a ser expulso com seu filho de uma mesquita em córdoba, recebeu injúrias por parte dos teólogos, como também da população. Até mesmo al-mansur teve que lhe retirar a proteção antes confiada.
Foi acusado de preconizar a filosofia antiga em detrimento da religião mulçumana. Seus adversários chegavam a procurar em seus escritos, passagens que pudessem indicar que ele se afastou do alcorão. Foi perseguido também por sua atuação quanto juiz.
Numa assembléia de juristas, reunida por al-mansur, averróis foi condenado como extraviado do bom caminho da religião islâmica. Por ordem de al-mansur, seus livros e todos os outros livros de lógica e filosofia das livrarias e de particulares foram queimados. O ensino de filosofia e ciência foi proibido. Averróis e outros estudantes foram exilados em lucena, uma cidade ao sul de córdoba.
Pouco tempo depois os notáveis de sevilha pleitearam a favor de averróis, que foi liberto do exílio e perdoado por al-mansur, que o readmitiu à suas atividades de médico e juiz. Averróis então seguiu para o marrocos, mas acabou falecendo na cidade marroquina de marrakesh em 1198 no calendário gregoriano (595 no calendário islâmico). Três meses depois
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