Reflexão Descritiva do Artigo: A Psicologia a caminho do novo século: identidade profissional e compromisso social, da autora Ana Bock
Por: Valdomiro Reddig • 13/5/2020 • Trabalho acadêmico • 965 Palavras (4 Páginas) • 516 Visualizações
Reflexão descritiva do artigo: A Psicologia a caminho do novo século: identidade profissional e compromisso social, da autora Ana Bock
O artigo “Psicologia a caminho do novo século: identidade profissional e compromisso social” tem por objetivo descobrir o vínculo da psicologia com a sociedade brasileira, e qual a sua respectiva importância na resolução dos problemas psicossociais. Também desenvolve questões inerentes a perspectiva da profissão de acordo com o contexto em que trabalha. A identidade do profissional deve ser vista como mutável sempre para atender a demanda dos períodos históricos. Inicialmente o artigo aborda a importância da Psicologia no mundo e como ela deve posicionar-se frente as mudanças, tudo para proteger os interesses sociais e permanecer com a integridade da profissão, a busca pela definição profissional do futuro a construção da imagem e qual papel e visão a psicologia almeja atingir.
Para iniciar as reflexões Ana Bock nos remete ao período histórico em que o Brasil passou e as grandes mudanças que ocorreram com a colonização. As pessoas não tinham condições básicas para viver, doenças eram proliferadas, o alcoolismos presente principalmente entre a população negra. A psicologia tomou importante papel ao cuidar e dar suporte as doenças da moral, presentes nas prostitutas, nos pobres e nos loucos. Foi a época em que os hospícios foram criados. O principal desafio que a psicologia encontrou foi como manter a saúde mental da população frente aos problemas e efeitos ind4esejaveis que a mão de obra barata trazia. Teorias foram criadas e acreditava-se que quanto mais inferior a raça maiores eram os problemas vividos entre a população.
Com os devidos avanços da tecnologia, luta-se na defesa da educação e crescimento do ensino, a transformação do homem a partir do conhecimento. A Psicologia vem, então, dar fundamentos e elementos para o desenvolvimento destas novas ideias educacionais. E a pergunta para a Psicologia se modifica: que conhecimentos científicos são necessários para desenvolver as crianças na direção desta sociedade moderna que queremos? A educação passa a ser vista como principal responsável no desenvolvimento intelectual humano. As crianças deixaram de ser vistas como corrompidas e passaram a ser inocentes e puras que precisavam ser reconhecidas em sua profundidade para mantê-las livres e espontâneas contribuindo com um desenvolvimento saudável e criativo. Conhecer o seu caminho para corrigir o seu percurso tornou-se tarefa de suma importância. Além disso com o avanço da tecnologia e das formas de trabalho, iniciou o período em que a psicologia organizacional começa a crescer, identificava-se as características principais do indivíduo e o colocava para trabalhar no local certo de acordo com suas habilidades.
Foi em 1962 que a psicologia de institua lizou de maneira definitiva através da lei 4119 que regulamentou a profissão no pais. A partir daí cursos de psicologia começaram a ser procurados, campos de pesquisa desenvolvidos e ela começara a crescer de forma consistentes e precisa. Chega o momento em que o psicólogo precisa estabelecer a sua relação com o trabalho juntamente com o contexto social que ele estava inserido. Quem o psicólogo quer se tornar? Que identidade formara através de suas experiências? Que inserção social almeja? Que vínculo possuir com a sociedade que abriga e recebe o trabalho dos psicólogos? Que finalidade o psicólogo quer imprimir em sua relação? Ana bock nos faz refletir sobre essas questões e enfatiza a importância de debater o compromisso social da psicologia, avaliar e apontar a direção que os profissionais devem apontar frente ao novos desafios. Todas essas questões são respondidas por Ana que nos chama atenção para o atual cenário econômico em que vivemos, possuímos uma boa ocupação no PIB mundial no que tange a produção de riquezas, mas em contrapartida nosso índice de desenvolvimento humano é baixo, temos altos índices de mortalidade infantil, analfabetismo latente, baixas condições de moradia e saneamento básico, pouco acesso a saúde, somos a nação campeã em concentração de renda.
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