René Discartes
Casos: René Discartes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fabrineSantiago • 20/3/2015 • 927 Palavras (4 Páginas) • 532 Visualizações
René Descartes
René Descartes foi um filósofo e cientista francês que viveu no século XVII. Por sua obra é considerado um dos principais responsável pela denominada revolução científica moderna, processo em que a visão antiga e medieval de mundo do ocidente foi deixada para trás em nome de uma nova maneira de pesquisar a natureza, calcada em uma combinação de racionalidade e experiência.
Descartes nasceu em 1596, em La Haye, França, e faleceu em 1650, em Estocolmo, Suécia. Nasceu junto a uma família abastada financeiramente, proprietária de terras, embora não pertencesse à nobreza. Haviam diversos médicos e juristas em sua família. Freqüentou o colégio jesuíta de La Flèche, recém inaugurado. Formou-se em Direito, porém nunca exerceu a profissão. Após a formatura decidiu alistar-se no exército como observador, para conhecer o “grande livro do mundo”. Neste período teve contato com o matemático Isaac Beeckman, que lhe influenciou muito. Beeckman lhe apresentou pela primeira vez a possibilidade de aliar abordagens qualitativas (física) e quantitativas (matemática), idéia que lhe inspiraria mais tarde a propor a geometria analítica – o famoso eixo cartesiano de retas. Passou muitos anos na Holanda, país que por ser calvinista estava livre da Inquisição. Lá escreveu sua obra filosófica mais importante, as Meditações Metafísicas, onde consta o famoso lema cogito, ergo sum traduzido como “Penso, logo existo”. Descartes adiou a publicação de tratados sobre física devido ao processo sofrido por Galileu Galilei. Mantinha correspondência com diversos intelectuais e personalidades importantes. Uma dessas era a rainha Cristina da Suécia, considerada sua discípula, que insistentemente o convidou a transferir-se para sua corte, até que em 1649 ele aceitou. No entanto o frio sueco, quase polar, lhe foi demasiado agressivo, vindo a lhe causar pneumonia e o falecimento em poucos dias.
Obras
Descartes possuía interesses intelectuais muito diversificados. Queria ser antes um cientista do que um filósofo, porém notabilizou-se pelas obras filosóficas. Escreveu sobre vários assuntos científicos, da anatomia e fisiologia animal e humano até questões de astronomia, como o movimento dos astros, e de física, como a natureza da luz. Contudo por detrás de tudo isto estava sua grande habilidade em matemática. Isso se verifica pelo método que propôs – a mathesis universalis – o qual propõe a utilização da estrutura axiomática da geometria para se encontrar a verdade em todos os assuntos. Suas principais obras foram:
1. Discurso do Método (1637).
2. Meditações Metafísicas (1641).
3. Do Homem (publicado postumamente em 1662).
4. Tratado do Mundo (publicado postumamente em 1664).
Método da duvida
A dúvida metódica é um instrumento metodológico com que o filósofo francês Descartes procurou chegar à prova da existência de verdades absolutas, lógicamente necessárias e de reconhecimento universal, tal como exige a defesa do Dogmatismo por ele preconizada e defendida, na questão da possibilidade do conhecimento.
Este método consistia da filtragem de todas as suas ideias, eliminando aquelas que não se afigurassem como verdadeiras e fossem dúbias, e apenas retendo as ideias que não suscitavam qualquer tipo de dúvida.
Descartes para dar seguimento a este processo isolou-se no seu quarto durante vários dias em profunda reflexão. Réne Descartes sendo dogmático ou seja, acreditando na possibilidade de conhecer a realidade e apreender mentalmente as suas características, apenas usou o processo da dúvida, enquanto método para atingir o fim da descoberta de verdades absolutas, não se podendo associar-lhe ou conceder-lhe o estatuto de céptico, ou seja da corrente oposta que nega a possibilidade de conhecer qualquer parte integrante da realidade.
Assim sendo, com a dúvida a ser utilizada apenas temporariamente como método, a máxima associação que podemos fazer a Descartes com o cepticismo é considerando-lhe um céptico moderado durante esta fase despoletada pelo seu processo de reflexão.
Descartes afirmava que, para conhecer a verdade, é preciso, de início, colocar todos os nossos conhecimentos em dúvida. É necessário questionar tudo e analisar criteriosamente se existe algo na realidade de que possamos ter plena certeza.
Fazendo
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