Resenha do Filme “Em Nome da Rosa”

                                                     

Aluna: Vera Rebello     Disciplina : Filosofia                            Data: 04/10/2012

   

Resenha do Filme “Em Nome da Rosa”

            Trata-se da Idade Média, onde a Inquisição, vivida  pelo inquisidor  Bernardo Gui (figura que existiu na realidade)  representava o Poder da Igreja.  O  tema central do filme é a liberdade de estudo e de ensino do conhecimento. Era um momento onde a escuridão  reinava  nos mosteiros cristãos, constituíam-se  em verdadeiras  fortalezas e o conhecimento era resguardado com grandes dificuldades.  O  filme narra a diferença de ideias e religiosidade existentes entre os Beneditinos e Franciscanos onde o  monge Franciscano Guilherme de Baskerville  e seu  noviço Melk, começam a investigar as mortes que estavam ocorrendo no mosteiro com base em cometimentos diabólicos. As investigações culminam na existência de um conhecimento que estaria sendo resguardado a todo custo, sem importar os meios pelos quais esse saber devesse  ser revelado.

         As mortes eram o resultado do dogmatismo religioso que imperava nesta época. Promovendo  o  impedimento,  na leitura de um livro de Aristóteles, sobre o riso. A ideia é que mesmo as coisas que deixam de existir ou que nunca existiram deixam atrás de si um nome. O autor refere-se ao fato de o Livro do Riso, de Aristóteles, no centro da ação, não ter existido realmente, ou apenas ao fato de, ficcionalmente, ter deixado de existir, deixando apenas o seu nome.

         Fazendo uma comparação para os dias de hoje, a Igreja não mais possui o Poder de outrora. As dificuldades para  implantação  novas ideias  ou descobertas mesmo cientificamente comprovadas,  ainda  necessita da desvinculação de fatores socioeconômicos, que ainda privilegiam umas classes sociais e outras não, acredito que ainda vivemos num contexto burguês “virtual”, em todos os pilares, econômico, político e social.