Revisão do livro de Leo Huberman "História da Riqueza do Homem"

A presente obra tenta explicar a história pela teoria econômica e, por outro lado, a teoria econômica pela história. Não é uma história econômica nem uma história do pensamento econômico, mas um pouco de ambas, como muito bem foi colocado no prefácio do livro.

Com capítulos curtos, acreditamos que conseguimos captar e ler rapidamente o que o autor propõe, tornando assim uma leitura prazerosa da história e com grandes e valiosas lições da economia.

Por serem curtos os capítulos descritos de grandes passagens da história do mundo, passamos a entender um pouco mais e, melhor, os atuais dias. Acreditamos, desta forma, ser esse o verdadeiro objetivo do trabalho: aprender acerca da história da economia – passado -, para entender a economia de hoje – presente – e, assim quem sabe, poder também, aprendendo com os erros e acertos do passado, projetar um futuro melhor.

Objetivamente, ao que nos parece, Huberman escreveu este livro, cujo objetivo foi explicar a História pelo estudo da teoria econômica e, ao mesmo tempo, explicar a Economia através do estudo da História.

Huberman enlaça estas duas áreas do conhecimento, a humana e econômica, conseguindo tornar mais inteligível a aventura do homem sobre a terra e patente o seu poder de transformar a terra e, consequentemente a vida.

Essa talvez seja a maior lição que permeia o livro, pois ao abordar temas profundamente tão complexos, consegue transparecer lições curtas, claras e objetivas, tornando temas difíceis de compreensão, muito mais acessíveis.

Como conclusão, podemos afirmar que Leo Huberman, na História da Riqueza do Homem, observa que a formação da riqueza ao longo da história ocorreu por diversas influências sócio-econômicas.

Ele descreveu um dos primeiros grandes movimentos de formação da riqueza no Estado nacional: a concentração econômica.

Podemos ainda recordar, com facilidade, do período colonial, quando todo ouro extraído do nosso país (colônia na época) era encaminhado à metrópole, Portugal.

Pela obra, descrevendo ao longo da história, foram dados inúmeros os exemplos de centralização econômica, mas o interessante é percebermos que ao longo do tempo o modelo de concentração econômica se transformou, se aperfeiçoou, se modernizou, mas continuou gerando desigualdades crescentes.