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Síndrome do Pânico - Ansiedade

Por:   •  2/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  499 Palavras (2 Páginas)  •  197 Visualizações

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6.1 Ansiedade

Ficar ansioso diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa representa um estado afetivo normal e faz parte da natureza humana, sendo bastante útil, pois faz com que a pessoa fique atenta a um perigo iminente e tome as medidas adequadas para lidar com a situação. Quando esse estado passa a ser excessivo, com dificuldade de controle, comprometendo e trazendo prejuízos em áreas importantes da vida, deve-se suspeitar do transtorno de ansiedade. Para o manual de classificação de distúrbios mentais (DSM.IV), é um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva e expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono.

Segundo o psiquiatra Ervin Cotrik (apud )

Geralmente, a sensação de ansiedade passa a dominar a maior parte do dia do indivíduo, de uma forma desproporcional aos estímulos do cotidiano, causando prejuízos no trabalho e no convívio social, além de estar associada a outros sintomas, como irritabilidade, alteração de concentração e do padrão do sono e aumento da tensão muscular.

Segundo Cury (2013), considera a ansiedade como o mal do século, decorrente da Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA), que atinge mais de 70% da população, afetando pessoas de todas as idades. Essa Síndrome provém de excessos, de trabalho intelectual, atividades, preocupação e em especial, de informação.

6.1.1 Sintomas

Os sintomas dessa síndrome são evidentes, o excesso de trabalho intelectual leva a um desgaste do córtex cerebral sem precedentes, há pessoas que carregam literalmente seu corpo, elas trabalham tanto no dia anterior que sete ou oito horas de sono não consegue repor todas as energias biopsíquica gasta. Portanto, um dos sintomas clássicos é uma fadiga excessiva inexplicável pelo exercício físico, as pessoas não fizeram tanto exercício físico para ter cansaço tão grande, continua Cury (2013). Outros sintomas representativos são: nó na garganta, queda de cabelo, dor de cabeça, dor muscular, taquicardia, aumento da pressão sanguínea, falta de ar, palpitações, sudorese excessiva, também indicam o problema.

6.1.2 Diagnóstico

Para diagnosticar a ansiedade, o especialista avalia e história de vida do paciente, criteriosamente, muitos casos de preocupações excessivas, ocorrendo na maioria dos dias, pelo período mínimo de seis meses, com diversos eventos ou atividades; se o indivíduo considera difícil controlar a preocupação; se a ansiedade e seus sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social da pessoa. Em alguns casos, é feito exames para descartar possíveis doenças que possam disfarçar o quadro do transtorno de ansiedade, como por exemplo, o hipertireoidismo.

6.1.3 Tratamento

Para o tratamento, é utilizado de métodos farmacológicos, uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, sob orientação médica, que deve ser mantido de seis a doze meses depois do desaparecimento dos sintomas e deve ser descontinuado em doses decrescentes. Também há o uso da terapia comportamental cognitiva (TCC), que envolve um conjunto de técnicas e estratégicas terapêuticas com a finalidade de mudanças no padrão de pensamento do paciente, que pode durar de três a seis meses.

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