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Sociologia

Por:   •  19/8/2015  •  Resenha  •  1.036 Palavras (5 Páginas)  •  160 Visualizações

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FACULDADE VICENTINA – FAVI[pic 1]

PROPEDÊUTICO

LUCAS DIAS SANDESKI

ADRIANO URBANEK

DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA

PROF. INACIO

CURITIBA

2015

UMA ESTRUTURA ORGANICA

        

A originalidade da doutrina cristã está nessa concepção da sociedade, concepção que concilia as funções das pessoas, das comunidades e da sociedade global, definindo o espaço de cada um desses níveis. [pic 2][pic 3]

O homem nasce bom; a sociedade o deprava, segundo a tese de Jean Jacques Rousseau. O idealismo não escapa ao circulo fechado de um ser que se aliena e procura encontrar-se num movimento dialético da afirmação, negação e síntese, que parte do eu e retorna ao eu.

A filosofia do coletivismo inverte os termos. Segundo Marx, o individuo é o social. O que existe é a sociedade, que constitui uma monada coletiva.

Ora, o ser humano não é uma monada. Não é um individuo que se realiza fechando-se no seu egoísmo, cortando toda relação como empecilho à realização do eu. O ser humano não é também uma coletividade que absorve os indivíduos e considera toda autonomia como um obstáculo a sua realização. A sociedade não é apenas um somatório de indivíduos e a pessoa não pode ser reduzida a uma parte de um todo. Tanto a pessoa como a sociedade tem uma densidade ontológica e devem articular-se numa estrutura orgânica.

A estrutura orgânica da sociedade não pode subsistir, se cada uma das instancias que nela se articulam não tem um alto sentido dos direitos das outras.

Essa estrutura plural não é estática; esta em permanente processo de mudanças que revelam características do mistério humano. A comunidade é enquadrada pela necessidade, desenvolve-se pela reciprocidade e culmina quando significa algo que transcende.

A PERVERSÃO DAS IDOLATRIAS 

O amor de Deus revela ainda mais sua profundidade e sua força, quando levamos em conta que ele desce não somente até ao homem, mas até pecador. Estamos afastados de Deus, em rebelião contra seu reino; empenhamos em destruir seu projeto sobre a história.

Quando o homem absolutiza algo que não é Deus, interpõe uma barreira de Deus e ele, e perde sua liberdade. Vive, a partir de então, em uma distorção radical de sua liberdade; vive em alienação, adorando o produto de suas mãos, de seu pensamento, de sua sensualidade.

A IDOLATRIA DE RIQUEZA

Ela se revela em formas concretas pelas quais se vem realizando os processos de industrialização, de urbanização de depredação dos recursos naturais, de contaminação ambiental. Ela se institucionaliza em formas concretas de injustiça, dentro de inspirações ideológicas materialistas, marcadas pelo coletivismo ou pelo individualismo.

Os bens da terra foram criados por Deus para todos os homens. Todos e cada um dos homens têm um direito primário, fundamental, absolutamente inviolável, de usar solidariamente desses bens para se realizarem como pessoas.

Assim, a propriedade deve ser concebida como o direito de administrar os bens criados para o bem de todos e não pode atribuir-se o privilégio de reservar para o feliz prossidente o domínio absoluto e ilimitado sobre a coisa. O projeto de Deus, a base da liberdade das pessoas, foi pervertido em instrumento de privilégios e de dominação, pelo culto do ídolo da riqueza. Tal culto só será banido, quando a sociedade se decidir a planejar a economia a serviço do homem e não tolerar a situação que escraviza o homem a economia. Nossa economia em crise mostra, ao contrario, que se aplicam modelos de desenvolvimento que exigem dos setores mais pobres um custo social realmente desumano, tanto mais injusto quando não é compartilhado por todos.

A IDOLATRIA DE PODER

O pecado encarna-se em formas concretas na história. São formas visíveis de acumulação de capital, são relações visíveis de poder, que desvendam, a uma analise critica suas raízes remotas ‘’em centros mais poderosos que operam em escala internacional’’

Adorar esses ídolos não é apenas um mal para quem comete estes pecados; é a própria contradição do Reino de Deus, que é um reino de paz e de justiça. É por esse motivo que a Igreja, através de sua doutrina, procura converter o coração das pessoas, mas procura também transformar a própria sociedade em suas estruturas, as relações dos homens entre si e com a natureza.

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