Socrates

 Universidade Estadual Oeste do Paraná

Marcia Aparecida Lopes

INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA FILOSOFIA: SÓCRATES

Toledo-Pr

2015

Marcia Aparecida Lopes

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INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA FILOSOFIA : SÓCRATES

Trabalho apresentado ao curso de Serviço Social, Centro de Ciências Sociais aplicadas da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, para obtenção de nota parcial na disciplina de Filosofia.

Orientador:  Danilo.

Toledo-Pr

2015

Sócrates foi um filósofo de Atenas considerado um dos fundadores da filosofia ocidental,  o primeiro a criar uma teoria de conhecimento,   para fundamentar com argumentos racionais à sabedoria e se aproximar da verdade absoluta. Para ele nenhum homem sabe verdadeiramente nada,pois a cada conhecimento adquirido se abriria uma brexa para uma nova dúvida ,   e  o sábio seria aquele que reconhece isso, pois o conhecimento  é  um processo de busca constante da verdade e isso o leva a praticar a filosofia como missão. Sócrates não se apresentava como professor, não esinava , não respondia perguntas e não fazia roteiros para esplanar seus conhecimentos e sim usava o diálogo para se buscar a verdade , para ele a verdade existe mas não é exata sempre se pode complementar com fatos novos.

Por essa questão havia uma forte difereça entre o Sócrates e os Sofistas ao contrário de Sócrates os Sofistas eram professores de técnicas, de política, de virtude e de sabedoria, considerados os primeiros advogados do mundo e os guardiões da democracia,  logo, pessoas com conhecimentos e capacidade para ensinar, e a maneira usada era através de aulas com conteúdo específico  elaborado e concluído, era ensinado e não havia questionamentos da parte dos alunos o sofista falava e os alunos escutavam, era um monólogo.  Os sofistas eram céticos , consideravam que sua sabedoria era exata baseada na sua opinião ou por mera conveniência, ou seja , tudo é como nos “aparece” e como nos “parece” ser, para eles não era necessário buscar a verdade pois ela não existe, um sim ou um não como resposta a uma pergunta já era o suficiente para mudar uma opinião. Não se investiga, não se discute e não há desejo pelas descobertas, o que prevalece é a opinião dos sofistas que ainda cobravam para ensinar , viajavam de cidade em cidade para ensinar os jovens através de discurso , eles acreditavam que poderiam  melhorar seus discipulos ensinando virtudes.

Sócrates criticava essa falta de argumentos ele defendia com todas as forças a discussão como forma de busca de fatos para a obtençao do conhecimento e enfim a verdade dos mesmos. “Sei que nada sei” e “Conhece-te a si mesmo” são duas das expressões de Sócrates ele tinha a certeza de que tudo que já sabia era pouco diante de tudo que ainda havia para aprender sobre o homem, a ética e o conhecimento propriamente dito.  Ele dizia que a escrita é muda e que sua mudez cristaliza idéias como verdades acabadas e indiscutíveis,  por isso não escreveu nehuma obra ele que era considerado o homem mais sábio entre os homens era também fiel a seus princípios éticos.

Sócrates era do contra sempre seguia sua conciência e  por sua vez criou o método socrático a sua  maneira própria de busca da verdade, que era baseada no diálogo. O diálogo socrático era dividido em duas etapas, na primeira  chamada de Protréptico ele estimula e encoraja a pessoa a buscar a verdade.

Nas segunda  parte chamada de elenkhos que por sua vez é dividido em duas partes, e conhecida como o método socrático,   Sócrates  realiza a pergunta,  ouve as respostas e se estiver errado ele argumentava, questiona de todas as  formas  o assunto discutido, usando de ironia, fazendo com que a pessoa sozinha  aceitasse que estava errada, por si mesma não pela imposição de Sócrates , ou seja preparava a pessoa para a busca da verdade pois até então o que se pensava ser verdade era apenas uma opinião fundamentada pelo costume .  Encerrada essa etapa ele prosseguia para a última etapa chamada de maiêutica (a arte de realizar um parto) onde Sócrates vai sugerindo caminhos à pessoa até que ela  chegue a definição procurada,é o parto de  uma idéia verdadeira, se dá a luz a uma idéia e mesmo assim nem sempre é possível chegar a verdade absoluta mas se pode chega ao menos perto dela. Os diálogos socráticos que terminavam em aporias (dúvidas) era um indício de que a busca da verdade  nunca termina, por isso ele acreditava que filosofia era uma amizade pela sabedoria e não uma posse .