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TESTE FORMATIVO filosofia

Por:   •  20/5/2015  •  Seminário  •  1.447 Palavras (6 Páginas)  •  295 Visualizações

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Escola Secundária de Bocage                                                                                                               FILOSOFIA -  11.º ano

TESTE FORMATIVO

GRUPO I

Para cada um dos itens, seleccione a alternativa correcta.

  1. Qual das seguintes opções apresenta uma visão racionalista?
  1. Todo o conhecimento provém dos sentidos.
  2. Não é possível atingir um conhecimento universal e absoluto.
  3. O conhecimento válido depende da relação entre experiência e razão.
  4. Só a razão dispõe de condições para garantir um conhecimento evidente.
  1. Os conceitos fundamentais do empirismo de David Hume são:
  1. Experiência; impressões-ideias; causalidade.
  2. Causalidade; a posteriori; inatismo.
  3. Razão; impressões-ideias; inatismo.
  4. Experiência; a priori; impressões-ideias.
  1. O senso comum caracteriza-se por ser um conhecimento:
  1. Universal e Absoluto.
  2. Prático e logicamente necessário.
  3. Superficial e prático.
  4. Teorético e superficial.

  1. As fases do método científico segundo a concepção indutivista são:
  1. Teoria prévia, observação, experimentação.
  2. Observação, hipótese, experimentação, lei.
  3. Problema, hipótese, consequências, verificação.
  4. Observação, hipótese, consequências, verificação, lei.
  1. O falsificacionismo de Popper consiste em:
  1. Testar a validade das hipóteses apresentadas.
  2. Rejeitar as teorias que apresentam erros e incongruências.
  3. Só aceitar como válidas as teorias que puderem ser verificadas.
  4. Tentar provar que uma determinada hipótese apresenta erros e falhas incompatíveis para ser considerada verdadeira.
  1. Qual das seguintes fases constitui o período da ciência normal?
  1. Quando dois paradigmas dividem a comunidade científica.
  2. Quando o paradigma apresenta incongruências face aos problemas levantados.
  3. Quando um novo paradigma emerge em substituição do anterior.
  4. Quando o paradigma é aceite por toda a comunidade científica.

GRUPO II

  1. Que circunstâncias levam à mudança de paradigma?

RESPOSTA: As circunstâncias que levam à mudança de paradigma são o aparecimento de diversas anomalias em grande número e elevado grau. Somente quando as anomalias sõ ultrapassadas se vão acumulando em tal número que os próprios fundamentos do pradigma são postos em causa, é que se desenvolve um estado de crise. A qualidade dessas anomalias também contribui para a crise do paradigma, quanto mais tempo resistem à eliminação mais se agrava a crise.

  1. Kuhn considera que os paradigmas são incomensuráveis. O que é que isso significa?

RESPOSTA: Significa que os paradigmas não são comparáveis entre si. Isto porque a mudança de paradigma não é regida só por factores racionais (exactidão, consistência, alcance, simplicidade e fecundidade) mas nela intervêm factores subjectivos que não é possível eliminar, porque a forma como se acolhe um novo paradigma pode estar dependente da história pessoal do cientista, o ambiente social, entre outros.

  1. Refira se as afirmações seguintes são verdadeiras ou falsas e justifique as falsas.
  1. Assim que surge qualquer anomalia, há uma quebra de confiança no paradigma.

RESPOSTA: Falsa, a crise resulta da constatação das sucessivas limitações do paradigma para resolver anomalias.

  1. Kuhn defende uma interpretação cumulativa do desenvolvimento da ciência, pois cada novo paradigma constitui um aperfeiçoamento do paradigma anterior.

RESPOSTA: Falsa, porque o conhecimento científico progride não por acumulação, mas por meio de revoluções científicas.

  1. A afirmação “se tiveres confiança em ti próprio, terás sucesso no exame de condução” não é falsificável.

RESPOSTA: Verdadeira.

  1. O princípio da uniformidade da natureza não pode ser justificado a priori nem a posteriori.

RESPOSTA: Verdadeira. (este princípio não tem justificação)

  1. Mostre em que sentido Popper defende uma concepção do método científico divergente da concepção indutivista da ciência.

RESPOSTA: Popper começa por afirmar que na origem da investigação científica se encontra sempre uma situação problemática, que suscita dúvidas e motiva para a reflexão; logo, o cientista não parte da observação, parte de um problema e é este que determina o próprio ângulo da observação. Qualquer observação implica teoria, não existe observação pura. Popper considera-se anti-indutivista, pois não aceita a legitimidade da indução, já que este tipo de inferência (raciocínio) supõe que, de um certo número de casos observados, se conclua algo que não o foi. Com estas críticas Popper rejeito o indutivismo e refere que o método da ciência é o dedutivo, mas com  diferenças do entendimento que temos do método hipotético-dedutivo, apresenta-se um problema que levará à formulação de uma hipótese, da qual se deduzem consequências, se estas hipóteses forem corroboradas então aceitamo-la, contudo esta não vem trazer progresso científico, se não for corroborada significa que foi falsificada.

Para Popper o falsificacionismo é o método da ciência por excelência, feito de conjecturas e refutações. As conjecturas não podem ser verificadas, mas apenas falsificadas, as que não são falsificáveis (distingue-se de falsas) não são teorias científicas (problema da demarcação) e se uma teoria científica não for falsificada, presume-se que está corroborada.

  1. “ A ciência não é mais do que o sentido comum treinado e organizado, deferindo apenas do senso comum como o veterano é diferente de um novo recruta e os seus métodos diferem do senso comum apenas tanto como os lances do esgrimista diferem da forma como o selvagem usa o seu cajado”(Thomas Huxley)

Qual o assunto de que trata o texto, explicite-o.

RESPOSTA: O texto trata da relação/distinção entre o conhecimento científico e o senso comum. Diferentemente do senso comum, que procede das observações e experiências quotidianas recolhidas ao longo do tempo e das gerações, utiliza uma linguagem vulgar e corrente, limita-se a constatar o que observa, sem se preocupar com as explicações, tem valor prático, o conhecimento científico é obtido através de processos rigorosos de análise/observação, reflexão e demonstração ou experimentação; a linguagem utilizada para formular esse conhecimento é precisa, com recurso a termos específicos e, por vezes, a expressões matemáticas, de modo a eliminar as ambiguidades e imprecisões da linguagem corrente; preocupação com a descrição, mas também com a explicação dos fenómenos; por isso reveste não só de valor prático, mas igualmente de valor teórico.

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