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Tales Socrátes E Platão

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Por:   •  1/8/2013  •  430 Palavras (2 Páginas)  •  606 Visualizações

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Tales foi o primeiro filósofo que questionou a natureza de maneira racional, atentando-se a fatos cotidianos que não eram questionados pela humanidade até então, questionando fatos elementares relacionados às formas de vida existentes, como por exemplo: (i) por qual motivo os seres vivos nascem, se desenvolvem e morrem; (ii) qual o elemento fundamental para a existência e sobrevivência dos seres vivos; e, (iii) de que princípio se originam todos os seres?

Estes eram questionamentos extremamente importantes para a época, uma vez que todas as explicações relacionadas a fatos que não pudessem ser comprovados empiricamente eram provenientes do misticismo e crenças religiosas.

Com estas perguntas, Tales deu início ao pensamento racional e à própria Filosofia, levantando questões que até hoje não puderam ser respondidas de forma comprovada pela humanidade. Além disso, ao buscar respostadas que não estavam relacionadas ao indivíduo e sim a todos os seres, a Filosofia surgiu com seu elemento primordial que é fornecer respostas que sejam aceitas por todos e não apenas para um grupo de indivíduos.

Sócrates acreditava que o verdadeiro conhecimento não poderia ser obtido através de debates e discursos pré-programados e parciais, uma vez que atendiam aos interesses escusos dos próprios debatedores, uma vez a prática de debates e discursos induzia aos pensamentos dos palestrantes, sendo assim uma forma de persuasão e não reflexão.

Para Sócrates, a verdade era obtida através de questionamentos, onde o questionador colocava-se em posição humilde de ouvinte, refletindo, argumentando e debatendo com pessoas que se interessam pelas suas ideais.

Ao interrogar, Sócrates coloca-se como detentor de nenhum saber, e com este posicionamento ele acreditava ser capaz de libertar as pessoas do viés de que sabiam de algo.

De acordo com a sua perspectiva, todos são ignorantes, e somente os que possuem a consciência desta ignorância estão verdadeiramente preparados para buscar o conhecimento genuíno.

Platão explica em sua alegoria das cavernas o mundo sensível, ou o mundo dos sentidos, como sendo o interior da caverna. No interior da caverna, as pessoas estão aprisionadas a correntes e somente enxergam sombras dos objetos que estão fora da caverna, porém, estes indivíduos não sabem que o que enxergam são apenas sombras, tomando tais conhecimentos como verdadeiros.

Fora da caverna estão os responsáveis pelas sombras reproduzidas na interior da caverna, ou seja, a verdadeira essência, que Platão denomina como mundo das ideias, dos conceitos universais e do conhecimento verdadeiro.

Nesse entendimento, o verdadeiro filósofo deve afastar-se dos mundos dos sentidos (da interior da caverna), usando as reflexões e questionamentos para se libertar (desacorrentar) dos conceitos não racionais, à fim de chegar ao mundo das ideias (exterior da caverna) e chegar ao verdadeiro conhecimento.

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