Teoria de Davidson
Resenha: Teoria de Davidson. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lynsantos • 16/5/2014 • Resenha • 292 Palavras (2 Páginas) • 207 Visualizações
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A teoria de Davidson é a de sustentar a tese do fisicalismo de que todos os eventos são
físicos, mas que tal doutrina não tem resistência absoluta em reduzir todos os eventos descritos nos
termos da linguagem do mental a eventos descritos na linguagem do físico. O filósofo renova a teoria
da identidade entre mental e físico, baseando-se ao fisicalismo, porém acrescenta a
qualificação dos
eventos mentais ou físicos a partir de suas descrições em termos mentais ou físicos, rejeitando a
ideia do redutivismo físico.
É com esse tipo de posição fisicalista não-redutivista que o pensador defende a ideia
materialista de forma mais convicta do que a de outros materialistas, pois os fisicalistas ao dizerem
que os eventos mentais são eventos físicos, de certa forma estão generalizando uma falsa afirmação.
Na perspectiva de Davidson a relação do evento mental e evento físico se identifica pelo fato
de que ambos são datados e individuais, ou seja, possuem sua singularidade. Se Dulce torce o punho
esquerdo e sente dor, a dor é um evento que pode ser tomado ou como mental ou como físico, uma
vez que ambas as vias pelas quais os eventos são qualificados são interligáveis; mas, exatamente na
medida em que o evento pode ser tomado por palavras que expressam vocabulários do mental ou do
físico, ele é, antes de tudo, individual e datado, e a experiência dessa dor não vai se repetir jamais.
A teoria do pensador caracteriza-se pela sua identidade própria, com a existência apenas do
natural, diferenciando linguisticamente os eventos como sendo físicos e mentais. A descrição da
ordem do
mental apóia-se em contextos intensionais, ou seja, os verbos desejar, pensar, acreditar
são todos do âmbito de contextos intensionais. Enquanto a ordem física se torna intercambiável, pois
não altera o valor de verdade do acontecimento.
O reducionismo possuindo uma linguagem que pode ser suficiente é descartada pelo filósofo.
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