Teorias Da Educação
Trabalho Escolar: Teorias Da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pellegrini_15 • 14/10/2013 • 1.683 Palavras (7 Páginas) • 364 Visualizações
AS TEORIAS DA EDUCAÇÃO E O PROBLEMA DA MARGINALIDADE
De acordo com estimativas de 1970, 50% dos alunos das escolas primárias
estavam em condições de semianalfabetismo ou de analfabetismo em potencial
na maioria dos países da América Latina isto sem levar em conta o grande
contingente de crianças que seguem sem aceso à escola e que portanto já se
encontram marginalizadas.
Como interpretar este dado: a grosso modo podemos dizer que no que diz
respeito à questão da marginalidade, as teorias educacionais podem ser
classificadas em dois grupos.
Num primeiro grupo temos aquelas teorias que entendem ser a educação um
instrumento de equalização social portanto de superação da marginalidade.
Num segundo grupo estão as teorias que estendem ser a educação um
instrumento de discriminação social logo um ponto de marginalização,
denominam-se as teorias do 1º grupo as não críticas e a do 2º grupo de teorias
crítico-reprodutivistas.
AS TEORIAS NÃO-CRÍTICAS
A pedagogia tradicional , sua organização inspirou-se no princípio de que a
educação é direito de todos e dever do estado. Nesse quadro é marginalizado
quem não é esclarecido assim a escola surge como um antídoto à ignorância mas
com o passar do tempo, a escola não conseguiu alcançar seu objetivo
(transformar súditos em cidadãos) pois nem todos nela ingressavam e os que
ingressavam nem sempre eram bem sucedidos.
A pedagogia nova, marginalizados são os anormais os desajustados, essa
marginalidade ocorre por sentimentos de rejeição assim a educação será um
instrumento de correção da marginalidade na medida em que cumprir a função
de ajustar de adaptar os indivíduos à sociedade incutindo neles o sentimento de
aceitação dos demais e pelos demais esse tipo de escola fracassou por causa dos
elevados custos.
A pedagogia tecnicista, marginalizado será o incompetente, o ineficiente o
improdutivo. A educação contribuirá para superar o problema da marginalidade
na medida em que formar indivíduos eficientes, capazes de dar sua parcela de
contribuição para o aumento da produtividade da sociedade.
Esse tipo de escola fracassou, por causa dos escasso de ensino concedido e dos
altos índices de evasão e repetência.
AS TEORIAS CRÍTICO-REPRODUTIVAS
Teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica, violência simbólica é a
denominação econômica exercida pêlos grupos ou classe dominantes sobre os
grupos dominados. A violência simbólica se manifesta de vária formas: a
formação da opinião pública através dos meios de comunicação de massa, a
pregação religiosa, a propaganda, a moda etc.
Marginalizados são os grupos denominados pela pela força material ou cultural;
assim a função da educação é a reprodução das desigualdades sociais, através
dos meios de comunicação criam-se hábitos nas classe definidas.
Teoria da escola enquanto aparelho ideológico de estado, a educação é utilizada
para denominar a classes menos esclarecidas. A grande maioria possui apenas a
escolaridade básica ou o segundo grau, os poucos que se formam em
universidades, controlam o ensino para garantir seus interesses, assim a
marginalidade é a classe trabalhadora.
Teoria da escola dualista, a escola cumpre duas funções: contribui para a
formação da força de trabalho e para a inoculação da ideologia burguesa.
A escola é duplamente um fator de marginalização, converte os trabalhadores em
marginais, não apenas por aceitarem a cultura burguesa mas também por afastálos
do movimento proletário, que defende a igualdade a todos.
Para uma teoria crítica da educação, em relação da questão da marginalidade
ficamos, pois, com o seguinte resultado: enquanto as teorias não-críticas
pretendem ingenuamente resolver o problema da marginalidade através da
escola se jamais conseguir êxito, as teorias crítico-reprodutivistas explicam a
razão do suposto fracasso, e que a utilização da escola como instrumento de
dominação e exploração.
ESCOLA E DEMOCRACIA
A teoria da curvatura de vara, a teoria da curvatura de vara foi enunciada por
Lênin da seguinte maneira: “quando a vara está torta, ela fica curva de um lado e
se você quiser endireitá-la, não basta colocá-la na posição correta, é preciso
curvá-la para o lado oposto”.
O homem livre, na antigüidade grega, a pedagogia não implicava problemas
políticos muitos sérios pois o homem, o ser humano era identificado com o
homem livre, o escravo não era considerado homem ser
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