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Por:   •  15/3/2015  •  1.205 Palavras (5 Páginas)  •  279 Visualizações

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motora

Cada unidade motora que vem da medula espinal inerva muitas fibras musculares. O valor médio para todos os músculos do corpo pode ser tomado como sendo de cerca de 100 fibras musculares em cada unidade motora.

As fibras de uma unidade motora não ficam agrupadas no músculo, mas sim dispersas por todo o músculo. E estão intercalados entre si com microfeixes de diversas unidades motoras, e isso faz com que unidades distintas se contraiam uma em apoio à outra. As unidades motoras fásicas são constituídas por fibras rápidas, que são pobres em capilares e não resistentes à fadiga. O motoneurônio "Aalfa 1" que tem velocidade de condução alta é que inerva estas unidades motoras. É necessária uma freqüência um pouco mais alta.

As unidades motoras tônicas são compostas por fibras musculares lentas ricas em capilares e resistentes à fadiga. Sua inervação é pelo motoneurônio "A alfa 2" cuja velocidade de condução do estímulo é lenta.

Fibras musculares

Fibras musculares são estruturas que se localizam internamente aos músculos. Todos os músculos esqueléticos possuem grandes quantidades de fibras que variam seu diâmetro de 10 a 80 mn. São estruturas cilíndricas, alongadas, localizadas em toda a extensão do músculo.

Cada fibra muscular é inervada por uma única terminação nervosa que se localiza no centro da fibra, com exceção de 2% das fibras.

Cada músculo do corpo é formado pelas chamadas fibras musculares que podem ser rápidas, lentas e outras com características intermediárias entre as rápidas e lentas.

Cada fibra é composta por inúmeras miofibrilas que internamente contém os filamentos de actina e miosina, tendo aproximadamente 1500 unidades de miosina e 3000 unidades de actina, que vão desencadear a contração muscular após todo um processo de estímulos e potencial de ação.

Na fibra muscular existe o sarcoplasma, que é o local onde se encontra o depósito de grandes quantidades de potássio, magnésio, fosfato, enzimas, organelas celulares e proteínas contráteis, onde cada uma delas terá seu papel de importância no processo de contração muscular.

Tipos de fibras

Existem tipos diferentes de fibras musculares, diferenciadas quanto ao metabolismo energético que elas fazem e a velocidade de contração.

Tipos de fibras musculares esqueléticas:

• Tipo I : fibras vermelhas ou lentas oxidativas

Nas fibras tipo I predomina o metabolismo aeróbico, pois estão repletas de enzimas oxidativas (succinato desidrogenase, NAD desidrogenase, citocromo oxidase)

Apresentam cor vermelho-escuro devido à grande vascularização e presença de mioglobina, que permite boa oxigenação no tecido, além de bastante mitocôndria, onde ocorre a oxidação completa de glicose e a beta-oxidação(ácidos graxos).Possuem um calibre menor para facilitar a difusão do oxigênio até as mitocôndrias. Como o produção de ATP por processos aeróbicos é lenta, essas fibras contraem mais lentamente, porém apresentam mais resistência à fadiga, se encontrando principalmente em músculos cuja atividade é constante,por isso é mais viável que sejam predominantes as fibras com bastante resistência à fadiga. como os de sustentação à coluna vertebral.

• Tipo II : fibras brancas ou rápidas

Predominam a via glicolítica, a regeneração do atp a partir da fosfocreatina e a fermentação láctica, ou seja, maneiras anaeróbicas de conseguir atp. Essas fibras serão ativadas quando for necessário uma contração rápida de explosão que as vias oxidativas não podem proporcionar. porém um rendimento baixo dos carboidratos e rápida fadiga.As enzimas predominantes são a fosfofrutoquinase, a creatinofosfoquinase e lactato desidrogenase. As fibras tipo II apresentam dois subgrupos.

Mudança no comprimento do músculo com o desenvolvimento de tesão

Quando um músculo se encurta ao levantar uma carga constante, a tensão desenvolvida em uma determinada amplitude de movimento depende do comprimento do músculo, do ângulo de tração do músculo sobre o esqueleto e da velocidade do encurtamento.

Força muscular e endurance (resistência) podem ser muito aprimoradas com programas de exercícios corretamente planejados e cuja resistência é representada por pesos.

Aumentos na força e na endurance são acompanhados por certas alterações fisiológicas tipo aumento do tamanho muscular (hipertrofia), pequenas alterações bioquímicas e adaptações dentro do sistema nervoso.

O princípio fisiológico subjacente ao desenvolvimento da força e da endurance é denominado princípio da sobrecarga

A dor muscular aguda é causada pela falta de um fluxo sangüíneo adequado (isquemia), ao passo que a dor muscular tardia é causada provavelmente pela ruptura dos tecidos conjuntivos.

O treinamento com os pesos é específico, pois os aumentos (ganhos) na força e na endurance muscular aprimorarão

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