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Unidade Web Filosofia Unidade 5

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Por:   •  26/5/2014  •  1.152 Palavras (5 Páginas)  •  839 Visualizações

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Pergunta 1

0,2 em 0,2 pontos


Para o filósofo inglês Thommas Hobbes (1588-1679), “o estado de natureza é um estado de guerra universal e perpétua. Contraposto ao estado de natureza, entendido como estado de guerra, o estado de paz é a sociedade civilizada.”

Dentre outras tendências que dialogam com as idéias de Hobbes, destaca-se a definida pelo texto abaixo.

“Nem todas as guerras são injustas e, correlativamente, nem toda paz é justa, razão pela qual a guerra nem sempre é um desvalor, e a paz nem sempre um valor.” (Bobbio, N.; Matteucci, N.; Pasquino, G. – Dicionário de Política, 5ed. Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000). (Questão retirada no Exame do Enem de 2001)

Assinale a alternativa correta. Comparando as idéias de Hobbes (texto I) com a tendência citada no texto II, pode afirmar que,

Resposta Selecionada:

b. Para Hobbes, a paz é inerente à civilização e, segundo o texto II, ela não é um valor absoluto.

Resposta Correta:

b. Para Hobbes, a paz é inerente à civilização e, segundo o texto II, ela não é um valor absoluto.

Feedback da resposta:

A alternativa correta é “Para Hobbes, a paz é inerente à civilização e, segundo o texto II, ela não é um valor absoluto." Uma vez que a questão solicita a posição de Hobbes com a expressa no Dicionário de Política. As demais contêm pelo menos um erro na interpretação em relação às duas posições analisadas.

Pergunta 2

0,2 em 0,2 pontos


O texto a seguir, de John Locke (1632-1704), revela algumas características de uma determinada corrente de pensamento:

“Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto de sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder?

Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza ele tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à invasão de terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele e, na maior parte pouco observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui neste estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade.” (Os Pensadores. Nova Cultural, 1991) (Questão retirada do Exame do Enem de 2000).

Do ponto de vista político, e de acordo com a unidade 5, podemos considerar o texto como uma tentativa de justificar:

Resposta Selecionada:

d. A origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos.

Resposta Correta:

d. A origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos.

Feedback da resposta:

A alternativa correta é "A origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos." Algumas alternativas não encontram justificativa no texto lockeano. John Locke, filósofo inglês do século dezessete, considerava que mesmo o homem gozando de liberdade em estado natural, prefere juntar-se em sociedade aos outros homens para garantir certos direitos, tais como: a conservação da sua vida e de seus bens, o que no estado natural seria inseguro e arriscado.

Pergunta 3

0,2 em 0,2 pontos


HISTÓRIAS INFANTIS: ESCRITOR QUESTIONA MUDANÇA DE MÚSICAS E HISTÓRIA INFANTIS

(Mônica Pestana. Jornal O Estado de S.Paulo, Caderno Vida, 15/03/2010)

E se o lobo mau da Chapeuzinho Vermelho não quisesse devorar a vovozinha e a criança não atirasse o pau no gato, esses clássicos que sempre estiveram presentes na educação infantil e nas brincadeiras continuariam os mesmos? No intuito de educar crianças de uma forma "politicamente correta", escolas e educadores têm apresentado histórias modificadas para afastar os alunos de temas violentos e promover a conscientização.

"Atirei um pau no gato" virou "Não atire o pau no gato", o Saci Pererê ficou sem o cachimbo e o lobo Mau, em vez de ser morto pelo caçador, foge pela floresta.

Observando essa tendência, o escritor, contador de histórias e pesquisador Ilan Brenman estudou o tema em sua pesquisa de doutorado pela USP. Autor de livros infantis que buscam "tratar a vida como ela é", como Até as Princesas soltam Pum, Brenmam questiona a mudança de histórias e músicas na tentativa de reduzir a violência na vida real. "É uma visão organizacionista", diz citando o filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), para quem o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. "A criança é um ser complexo e ela não é contemplada quando uma história clássica

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