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Vida E Obra De Santo Agostinho E Sao Tomas

Trabalho Escolar: Vida E Obra De Santo Agostinho E Sao Tomas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/4/2013  •  4.128 Palavras (17 Páginas)  •  5.542 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho se torna relevante, no sentido de que através dele, muitos acadêmicos possam ter a chance de obter um maior conhecimento sobre a vida e obra de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, uma vez que, apesar de possuir algumas obras a este respeito, seu acesso ainda é restrito.

Falar de Agostinho e Aquimo, dedicaram suas vidas na persecução dos ideias cristãs merecendo desta forma a designação de arquitetos da igreja católica, falar destes, é sobretudo falar da vida da filosofia, onde ambos se preocuparam em pensar sobre as essências das “coisas” (Deus, a natureza, o ser humano, a verdade, o conhecimento, etc.) essas ideias metafísicas procuravam justificar através da razão a conduta e a moral da tradição cristã.

Nestas concepções filosóficas, assegura-se que um homem para aprender só aprende quando existir a vontade de Deus. Baseando-se nas ideias ou objecto de psicologia que é a “razão” o homem procura se explicar às particularidades do mais simples ao complexo produzindo assim o conhecimento.

OBJETIVOS GERAL

 Mostrar a vida e obra de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, se aprofundando na obra AS CONFISSÕES, O Ente e a Essência.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Mostrar como a obra O Ente e a Essência é importante na formação social do indivíduo;

 Demonstrar a religiosidade que nunca deve perder a razão e, a ciência nunca deve ser abandonada e a primeira não pode ser esquecida bem como mostrar como viveu São Tomas de Aquino e Santo Agostinho;

 Analisar as ideias pedagógicas São Tomas de Aquino e Santo Agostinho na educação do homem.

Metodologia do trabalho

O trabalho foi elaborado com base nas consultas bibliográficas com grande enfoque na pesquisa em sites da internet que abordem questões relacionados com a vida e obras destes filósofos.

VIDA E OBRA DE SANTO AGOSTINHO (354- 430)

Santo Agostinho de nome verdadeiro Aurélio Agostinho, um reconhecido filósofo cristão, escritor e mitógrafo, nascido em Tagaste, próximo de Hipona, na então província romana de Numídia, na África romana, hoje Suk Ahras, na Argélia, de uma família burguesa, a 13 de novembro do ano 354. Conhecido como o último dos antigos e o primeiro dos modernos filósofos a refletir sobre o sentido da história e o arquiteto do projeto intelectual da Igreja Católica, o primeiro grande patrístico do período nissênico, com pensamento próprio, e um dos fundadores da Teologia, viveu entre os séculos IV e V. Filho de pais ricos, Patrício o pagão e depois convertido e recebido o batismo pouco antes de morrer e sua mãe, a cristã Mônica, pelo contrário, era uma cristã fervorosa, e exercia sobre o filho uma notável influência religiosa. Mais tarde canonizada, levou na mocidade uma vida circense e em actividades teatrais. Estudou retórica em Cartago (371-374), a fim de aperfeiçoar seus estudos, começados na pátria, desviou-se moralmente onde aos 17 anos passou a viver com uma concubina, da qual teve um filho, Adeodato. Estudou na África e inicialmente foi um intelectual que tinha orientação religiosa pagã, interessou-se por filosofia após ler Hortensius, de Cícero e quando também aderiu ao maniqueísmo, que atribuía realidade substancial tanto ao bem como ao mal, julgando achar neste dualismo maniqueu a solução do problema do mal e, por consequência, uma justificação da sua vida. Posteriormente sob grande influência de sua mãe e de diversos autores que lera converteu-se ao catolicismo sendo considerado como pertencente à patrística, caracterizadamente rigorista e proselitista. Depois de maduro exame crítico - abandonara o maniqueísmo, abraçando a filosofia neoplatônica que lhe ensinou a espiritualidade de Deus e a negatividade do mal. Retornando a Tagaste, lecionou retórica por um ano. Mais uma vez em Cartago, continuou no mesmo magistério, por 8 anos.

A patrística, em síntese, é o esforço para se criar uma filosofia cristã a qual atribui às práticas tradicionais católicas um arcabouço teórico para que se apresentem como “um conjunto de ideias produzidas e sistematizadas pela razão em um todo lógico” (PESSANHA, 1980). Porém as primeiras tentativas de se consolidar tal filosofia cristã que tentava conciliar a fé e a revelação divina com a razão e o raciocínio lógico não obtiveram grande êxito. Somente até Santo Agostinho, que conseguiu elaborar uma verdadeira síntese sistematicamente organizada da filosofia cristã baseada num conhecimento de natureza neoplatônica que adequava o pensamento de Platão* as concepções Católicas.

Platão* (428/427 a.C – 347 a.C), cujo verdadeiro nome era Arístocles (em homenagem ao seu avô), Estas datas são bastante significativas: o nascimento ocorreu no ano seguinte ao da morte de Péricles; a morte, dez anos antes da batalha de Queronéia que assegurou a Filipe da Macedónia a conquista do mundo grego. Foi um filósofo grego, discípulo de Sócrates, fundador da Academia e mestre de Aristóteles. A sua filosofia é de uma grande importância e influência. Platão dedicou-se a vários temas, entre eles a ética, a política, a metafísica e a teoria do conhecimento.

Em linhas gerais Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contacto permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é uma realidade permanente, imutável, igual a si mesma e a segunda são todas as coisas que nos afetem os sentidos são realidades dependentes e mutáveis. Esta concepção platónica é conhecida por Teoria das Ideias ou teoria das Formas.

Platão também elaborou uma teoria gnosiológica ou seja, uma teoria que explica como se pode conhecer as coisas, ou ainda, uma teoria do conhecimento. Segundo ele, ao ver um objecto repetidas vezes, uma pessoa lembra-se aos poucos da Ideia daquele objecto, que viu no mundo das Ideias.

No mês de setembro do ano 386. Agostinho renuncia inteiramente ao mundo, à carreira, ao matrimônio; retira-se, durante alguns meses, para a solidão e o recolhimento, em companhia da mãe, do filho e dalguns discípulos, perto de Milão. Aí escreveu seus diálogos filosóficos, e, na Páscoa do ano 387, juntamente com o filho Adeodato e o amigo Alípio, recebeu o batismo em Milão das mãos de Santo Ambrósio, cuja doutrina e eloquência muito contribuíram para a sua conversão. Tinha trinta e três anos de idade.

Depois da conversão, Agostinho abandona Milão, e, falecida a mãe em Óstia, volta para Tagasta. Aí vendeu todos os haveres

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