Vida política. Convite para a filosofia
Resenha: Vida política. Convite para a filosofia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: claudiao10 • 13/6/2014 • Resenha • 1.081 Palavras (5 Páginas) • 626 Visualizações
A vida política
CHAUI, Marilena. Capítulo. 7, A vida Politica. Convite a Filosofia 7ed. São Paulo, p. 367 á 379.
Paradoxos da política
[...] ouvirmos dizer que “lugar de estudante e na sala de aula [...] ou estudante estuda, não faz politica”.
Mas também [...] o contrario, quando alguém diz que “os estudantes estão alienados”, não se interessam por politica.
[...] um primeiro paradoxo da politica faz aqui sua aparição: é [...] especifica que alguns profissionais da sociedade ou concerne a todos nós [...]?
Afinal, a politica é uma profissão entre outras ou é uma ação que todos os indivíduos realizam quando se relacionam com o poder? [...] se refere às atividades de governo ou a toda ação social que tenha como alvo [...] o governo ou o estado?
[...] Afinal, o que e a politica? [...] É a admiração do que é publico? [...] Ou é tudo que se refira à organização e a gestão de uma instituição publica ou privada?
No primeiro caso [...] usamos “politica” para nos referirmos a uma atividade que exige formas organizadas de gestão institucional, e no segundo [...], usamos “politica” para nos referirmos ao fato de organizar e gerir uma instituição envolve questões de poder.
[...] O uso generalizado da politica como algo perverso? Perigoso, distante de nós [...] faz com que seja sentida como algo secreto e desconhecido, [...] uma força repressora usada contra a sociedade.
[...] a politica foi inventada pelos humanos como o modo pelo qual pudessem expressar suas diferenças e conflitos sem transforma-los em guerra total [...].
[...] porque á politica foi inventada como o modo pelo qual a sociedade [...] delibera e decide em comum para aprovar ou rejeitar as ações que dizem respeito a todos os seus membros.
O vocabulário da politica
O historiador helenista Moses Finley [...] concluiu que o que chamamos de politica foi inventada pelos gregos e romanos.
Polis é a cidade, entendida como a comunidade organizada, formadas [...] pelos homens nascidos no solo da cidade, livres iguais, portadores de [...] Isonomia (igualdade perante a lei) e a Isegoria (o direito de expor e discutir em publico opiniões sobre ações que a cidade deve ou não deve realizar).
Ta politica e res publica, correspondem [...] por praticas politicas, referindo-se ao modo de participação no poder [...].
O poder despótico
Nas relações existentes antes dos gregos, nos territórios que viriam a formar a Grécia [...] vigorava o poder despótico ou patriarcal.
[...], a origem desse poder estivesse na propriedade da terra e dos rebanhos, [...]. Aparecendo como designado pelos deuses e desejado por eles, [...] concentrando em suas mãos a autoridade religiosa.
A propriedade da terra e de seus produtos existia sob duas formas principais.
[...]propriedade privado do rei, e, portanto, como domínio pessoal do chefe ou patriarca [...].
Em geral, esse tipo de propriedade prevalecia naquelas regiões em que o cultivo da terra exigia trabalhos imensos de irrigação [...], ao mesmo tempo em que possuía o poder para atravessar toda e qualquer terra para realizar as obras: [...] como propriedade coletiva das aldeias [...], que pagava tributos ao rei em troca de proteção [...].
Assim constituído, o poder possuía as seguintes características:
* Despótico ou patriarcal: era exercido pelo chefe de família sobre um conjunto de famílias a elas ligadas por laços de dependência econômica e militar [...] jurando cumprir a vontade do primeiro;
* Total: O detentor da autoridade possuía poder supremo inquestionável para decidir quanto ao permitido e o proibido [...];
* Incorporado ou corporificado: O detentor do poder figurava em seu próprio corpo as características do poder [...]. Sua cabeça encarnava a autoridade que dirige seu peito [...] a vontade que ordena seus membros superiores [...] os delegados que representam [...], seus membros inferiores, encarnavam os súbitos que o obedeciam.
* Magico: por receber a autoridade dos deuses, [...] sua palavra era um comando misterioso que fazia existir aquilo que era dito [...]; seus gestos e desejos tinham força para matar e curar [...].
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