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Ética Na Educação

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Por:   •  5/1/2014  •  3.814 Palavras (16 Páginas)  •  317 Visualizações

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Subestaçôes CEFET-PR

Indice

I. EFEfTO CORONA 3

2. CONSEQÜÊNCIA DO EFEITO CORONA 4

2.1 PERDAS CORONA 4

2.2 INTERFERÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS 4

2.3 Ruído Audível 5

2.4 OSCILAÇÕES MECÂNICAS DE LINHAS AÉREAS 5

2.5 PRODUÇÃO DE OZÔNIO E ÓXIDOS DE NITROGÊNIO 5

3. GRADIENTE DA SUPERFÍCIE CONDUTORA 6

3.1 CONDIÇÕES DA SUPERFÍCIE CONDUTORA 6

3.2 CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS 7

3.3 CORONA NEGATIVO (GLOW) 7

3.3.1 DESCARGAS DE TRICHEL 7

3.3.2 BRILHO SEM PULSOS 8

3.3.3 STREAMERS-NEGATIVOS 8

3.4 CORONA POSITIVO 8

3.4.1 CORONA EXPLOSIVO 9

3.4.2 STREAMER-INICIAL 9

3.4.3 BRILHO DE HERMSTEIN 9

3.4.4 STREAMER DE RUPTURA 10

3.5 TRI (TELEVISION RADIO INTERFERENCE) 10

3.6 RIV (RADIO INTERFERENCE VOLTAGE) 10

3.7 A TENSÃO CRÍTICA DE RUPTURA 12

3.8 TENSÃO CRÍTICA DE VISUALIZAÇÃO 13

4. EFEITO CORONA EM ISOLADORES 15

4.1 CORONA E TRI (RIV) NOS ISOLADORES INDIVIDUAIS E EM CADEIAS COMPLETAS 15

4.2 DISTRIBUIÇÃO DO POTENCIAL ELÉTRICO SOBRE OS ISOLADORES E CORONA E RLV 18

5. O EFEITO CORONA EM LINHAS DE TRANSMISSÃO 20

5.1 A NATUREZA DO EFEITO CORONA 20

5.2 INTENSIDADE DE CAMPO PERIFÉRICO – TENSÃO DE INÍCIO DE CORONA E TENSÃO DE DESCARGA 20

5.3 CÁLCULO DAS PERDAS POR CORONA 22

6. ATENUAÇÃO DE TENSÃO IMPULSIVAS ELEVADAS PELO EFEITO CORONA 25

7. AS PERDAS DIELÉTRICAS DEVIDO AO EFEITO CORONA 27

7.1 O FATOR DE PERDAS: 27

7.2 A NATUREZA DAS PERDAS DIELÉTRICAS 28

7.3 DADOS NUMERICOS PARA FATORES DE PERDAS E CONSTANTES DIELETRICAS RELATIVAS:

7.4 A AÇÃO PERNICIOSA DA IONIZACAO: 29

7.5 O FATOR DE PERDAS EM CABOS: 31

7.6 LlMITES DA MEDIÇÃO DE PERDAS: 32

8. MINIMIZANDO O CORONA 32

9. BIBLIOGRAFIA ..34

1. EFEITO CORONA.

Corona ou Descarga Corona se refere a qualquer forma de ionização em um meio isolante sujeito a uma alta tensão. Em alguns casos, o corona pode se estender no espaço em uma distância relativamente longa em virtude da ionização.

O ar sujeito a um campo elétrico uniforme de intensidade menor que 3000 KV/m agita e deixa em movimento os elétrons e íons presentes. Por condução, eles mantém uma breve corrente entre os eletrodos (ou condutores), mas esta pequena corrente, na prática, pode ser considerada zero. Mas de onde se originam os elétrons e íons?

O ar e um bom isolante mas não e perfeito, e a atmosfera e conhecida por conter varias impurezas. . Elétrons e íons estão sempre presentes como resultado de vários efeitos como a radiação ultravioleta do sol, raios cósmicos, radioatividade do solo, etc.

Mas quando a intensidade do campo elétrico alcança valores críticos em torno de 3000 KV/m, o fenômeno muda radicalmente. Neste valor os íons acumulam bastante energia entre duas colisões com moléculas neutras liberando elétrons na colisão, assim gerando um novo elétron livre e um novo íon positivo. Esses dois são desta forma, acelerados pelo campo elétrico e ionizam mais moléculas de ar, resultando numa avalanche de íons.

O efeito Corona e o sucessivo surgimento de Radio-Interferências (TRI/RIV), gerados pelas linhas de transmissão de AT e EAT e um dos problemas que deve ser levado em consideração no projeto e na fabricação de ferragens para cadeias de isoladores.

A definição do efeito corona conforme a ASA (American Standard Association) corresponde a uma descarga luminosa resultante da ionização da atmosfera adjacente a ferragem e aos isoladores, onde o gradiente da voltagem excede um certo valor critico.

Esse fenômeno e denominado ionização devido ao impacto dos elétrons. O processo de ionização pode ser iniciado pela photo ionização onde o photon energizado colide com o átomo de nitrogênio e de oxigênio, rompendo o mesmo em elétron e íon com carga positiva.

Posteriormente, o excitado átomo volta a condição inicial, o que resulta em irradiaçâo do excesso de energia em forma de luz e ondas eletromagnéticas, que por sua vez causam os rádio-distúrbios.

O mecanismo do surgimento do efeito corona é válido tanto para corrente alternada, como para contínua. Obviamente, cada tipo de corona possui características próprias, dependendo da corrente, frequência e magnitude dos impulsos.

A manifestação do efeito corona na ferragem, isoladores e condutores gera luminescência, radio-interferências e ruídos audíveis, ozônio, vibração de condutores, etc., e perdas de energia transmitida.

O surgimento do efeito corona depende do volume, forma e rugosidade da superfície do componente da LT sob tensão elétrica, condições atmosféricas e também do depósito de partículas não condutivas, como poeira, gotas de água, insetos, etc.. Até a simples aproximação de partículas de qualquer espécie poderá iniciar o eflúvio, devido a distorção do campo elétrico.

As regras básicas de um projeto de componentes para reduzir a possibilidade de surgimento de efeito corona são: volume adequado, formas arredondadas isentas de pontos aguçados, protusões e rugosidade reduzem o gradiente da superfície (KV/cm).

A limpeza poderá remover partículas estranhas, não condutivas, que causam o bombardeio dos íons.

As condições atmosféricas influem no surgimento de efeito corona do seguinte modo: o aumento da densidade do ar e a umidade reduzem normalmente a intensidade do eflúvio.

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