Ética na história, antiguidade e idade conteporânea
Artigo: Ética na história, antiguidade e idade conteporânea. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: danydany • 8/6/2014 • Artigo • 822 Palavras (4 Páginas) • 413 Visualizações
Filosofia
C.E.Jardim ipe
Prof: Aline
Aluno: Demisson B. Brito dos Reis
Turma:3001
Ética na história, antiguidade e idade conteporânea.
A ética nasceu na Grécia, praticamente junto com a filosofia, embora seus preceitos fossem praticados entre outros povos desde os primórdios da humanidade, mesclados ao contexto mítico e religioso, tentando pautar regras de comportamento para permitir o convívio entre indivíduos agrupados no conjunto da sociedade. A rigor, os gregos foram os primeiros a racionalizar as relações entre as pessoas, repensando posturas e sistematizando ações. Momento em que surgiram discussões que até hoje fomentam reflexões éticas. Apesar dos pré-socráticos se inserirem neste contexto, a maioria dos autores atribuem a tradição socrática um olhar mais atento sobre problemáticas em torno da ética. Para Sócrates, o verdadeiro objeto do conhecimento seria a alma humana, onde reside a verdade e a possibilidade de alcançar a felicidade. O grande problema é que o individuo não está preparado para encontrar a verdade dentro de seu espírito. Tentando eliminar os próprios erros, ocultos em sentimentos confundidos com a felicidade, o sujeito acaba buscando somente o prazer puramente hedonista. Por esta razão, seria missão do filósofo conduzir o sujeito ao conhecimento, direcionando para eudaimonia, a verdadeira felicidade.
Um conceito importante para os gregos, tanto que a palavra eudeimon tem a mesma origem etimológica, denotando riqueza e denominando um homem poderoso e com boa fortuna. Para a tradição socrática, a felicidade só pode ser alcançada pela conduta reta, a verdade só pode ser contemplada pelo conhecimento virtuoso do mundo, pelo comportamento orientado pela bondade. A virtude é o centro da ética socrática, podendo ser definida como uma disposição para praticar o bem, suprimir os desejos despertados pelos sentimentos, racionalizando as ações em beneficio da coletividade. O individuo virtuoso, bom, é aquele que se preocupa em aperfeiçoar a convivência comunitária, em tornar-se o cidadão perfeito. Neste sentido, devemos notar que a ética é uma busca pela felicidade coletiva, mas envolve apenas a eudaimonia entre iguais. A preocupação ética abarca a comunidade, a Pólis, onde estrangeiros e escravos estão excluídos em meio à hierarquização da sociedade. Os sofistas, tendo um conceito relativizado de verdade, duvidaram da possibilidade da virtude poder ser ensinada, contudo, admitiram que poderia ser desenvolvida pelo sujeito através do despertar da consciência. O conhecimento seria o meio do individuo se aperfeiçoar, tornando-se virtuoso pelo amadurecimento intelectual; enquanto a ignorância representa o vicio. Desta concepção decorreu a fundamentação da ética em volta da liberdade, virtude e bondade. Parâmetros que nortearam o pensamento ético aristotélico, onde a felicidade é definida como a própria virtude, garantia da liberdade. Antes de Aristóteles, herdeiro da tradição socrática, Platão tratou a ética como componente indissociável da vida política, da harmonia entre os habitantes da Pólis. Sua tarefa seria promover o nivelamento entre os indivíduos,
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