A Diversidade das Geografias Econômicas
Por: josymilenajosi5 • 27/12/2015 • Resenha • 622 Palavras (3 Páginas) • 1.538 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS
CURSO DE GEOGRAFIA
DISCIPLINA: GEOGRAFIA ECONÔMICA
Professor: SAMARONE MARINHO
DISCENTE: JOSY MILENA SOUSA SANTOS
Resenha dos textos
A Diversidade das Geografias Econômicas
Geografia(S), Sociedade e Território.
CLAVAL,Paulo “ A Diversidade das Geografias Clássicas”
SCHMIDT, Lisandro Pezzi.Geografia(s),sociedade e território: leitura na geografia humana/Lisandro Pezzi Schmidt, Pierre Alves Costa- Guarapuava: Unicentro; 2013
Segundo CLAVAL, a Diversidade das geografias econômicas passou por várias transformações desde a sua perspectiva clássica até alter-geografia, sendo que, a geografia econômica foi construída por um longo período de tempo, o seu desenvolvimento trouxe diversas origens e influencias para a geografia econômica. Essa geografia econômica trouxe várias abordagens, como o estudo sobre a economia da informação e da comunicação, os distritos industriais.
São os processos econômicos espaciais que explicam a distribuição das atividades e dos fluxos econômicos, como podemos perceber na “ Terceira Itália” o papel das médias e grandes empresas. Para entender a análise dos distritos industriais proposta por Alfred Marshall (1890), mas a grande realidade era tenta explicar por que esse tipo de distrito era tão importante na Inglaterra, mas ele desapareceu quase totalmente depois de 1840, mesmo para os marxistas. Combinado com a economia liberal e a economia marxista, CLAVAL afirma que capitalismo clássico fim do século XIX foi substituído pelo capitalismo fordista das grandes empresas, mas logo após houve outra substituição que está ligado à globalização. Esse tipo de análise envolve a geografia econômica clássica com a nova abordagem liberal da nova geografia econômica dos anos sessenta, sendo que, os modelos modernos de distritos industriais fazem empréstimos a todas as formas da geografia econômica.
A geografia econômica de hoje reflete os problemas da própria ciência econômica, elas enfatizam o papel dos mecanismos econômicos na escala do indivíduo e da empresa. A escola de sociologia de Frankfurt reintroduziu a ideia de uma ciência critica. Já a geografia econômica e geoeconomia tem gerado discussões sobre o que, de fato, cada um desses termos representa. Podemos perceber que a geografia e a economia seguiram caminhos totalmente diferentes, a economia preocupava em estudar os fatos da produção, e a geografia em estudar os aspectos físicos.
O termo geografia econômica foi nascida da união entre duas áreas cientificas, apesar de cada vez de ouvir falar geoeconomia, muitas definições foram dadas por estudiosos para a ciência nascida da união entre a geografia e a economia. Com todas as definições dadas a sua abordagem era compreender a geografia econômica com a geoeconomia, seu objetivo era fazer a distinção entre estes dois termos.
Segundo SCHMIDT, a geografia econômica norteia quatro termos: geografia da população, geografia agrária, geografia industrial, geografia dos serviços. A geografia econômica estuda as formas de produção, localização e consumo dos diferentes produtos do meio natural, resultando assim em uma iniciativa humana e, essa iniciativa humana faz parte da geografia da população com seus processos de produção, transporte, troca, transformação e distribuição e consumo esses aspectos que permiti a análise do crescimento populacional por toda superfície terrestre, para compreensão dos fatos econômicos. Já a geografia agrária se preocupa com as formas e fontes de produção.
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