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A GLOBALIZAÇÃO E O CAPITALISMO CONTEMPORANEAMENTE

Por:   •  10/3/2020  •  Resenha  •  7.429 Palavras (30 Páginas)  •  180 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

                                  CAMPUS PRO: ALBERTO   CARVALHO                                                                                                              

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

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           HELBER MATHEUS DE ANDRADE SANTOS

          PROFESSORA: VANESSA DIAS DE OLIVEIRA

                                      DISCIPLINA:GEOGRAFIA ECONÔMICA

V PERÍODO

                                                               RESENHA CRÍTICA

                        (A GLOBALIZAÇÃO E O CAPITALISMO CONTENPORANEO)

                                                        Edmilson Costa

                                               ITABAIANA-SEERGIPE  

                                          (22 DE FEVEREIRO DE 2019)

 

A Natureza da concentração e centralização do capital

O processo descrito acima, de certa forma já foi previsto por Karl Marx e Friedrich Engels, nos seus dois livros, “o manifesto comunista” e “o capital”, partindo do pressuposto de que a lógica do sistema capitalista se baseia basicamente na expropriação do trabalho não pago, a então chamada mais valia.

Para entendermos a complexidade deste processo é necessário compreender que só o trabalho cria o valor das mercadorias, ou seja todo o estoque de produção de mercadorias que existe na terra é oriundo do trabalho das velhas e novas gerações e que sem o trabalho a humanidade ainda estaria no estado selvagem e possivelmente entraríamos em extinção.

A acumulação do capital

O sistema atual transformou o dinheiro em capital e o trabalho em fonte de capital, este trabalho passou a ser explorado e o valor que é pago por ele é sempre abaixo do seu real valor, o sistema capitalista usou a acumulação do trabalho não pago para crescer e expropriar do trabalhador, este processo acaba gerando a acumulação de capital na mãos dos capitalistas, que vão acumulando ainda mais lucro e se apropriando de capitais menores, reproduzindo assim o processo monopolista.

Basicamente, o capitalismo acirrou a concorrência entre capitalistas, implicando em avanços tecnológicos e aumento da produtividade do trabalho, os capitalistas que não se adaptarem a este processo são engolidos por capitalistas maiores.

Para Marx não apenas a concorrência é responsável pela centralização de capital, mas também o crédito bancário, uma vez que o mesmo proporciona para os capitalistas novas ousadias produtivas especialmente aos já estabelecidos. Uma outra observação importante que Marx fez foi que o processo de centralização já não depende do crescimento da riqueza social, uma vez que a centralização pode ocorre pela associação, fusão ou incorporação entre os capitais já existentes, um exemplo disto é o processo de fusões e aquisições de grandes aglomerados internacionais e nacionais.

De certa forma constatamos, que para se consolidar enquanto classe dirigente mundial, a burguesia procura criar um mundo á sua imagem e semelhança e transforma as velhas relações patriarcais em novas relações que facilitam o seu domínio.

A formação dos carteis e trustes

 O capitalismo, muito por conta da sua lógica expansionista, realizou diversas alterações, sendo elas expansionistas e qualitativas em seu processo de desenvolvimento, revolucionando assim as forças produtivas e as relações de produção, de forma a os monopólios passarem a controlar de vez os principais ramos da economia.

Este processo proporcionou várias descobertas cientificas para incrementar o processo de produção abrindo extraordinárias condições para a mudança de qualidade do capitalismo, revolucionando a sua base técnica, com o incremento de plantas fabris gigantescas, grandes volumes de investimentos, busca de novos mercados tanto nacionais e internacionais, além da necessidade de novas fontes de matérias-primas, a descoberta da energia elétrica e sua transmissão a distância contribuiu muito para essa evolução, permitindo a incorporação de forças naturais antes inacessíveis a evolução humana, neste momento também houve o desenvolvimento dos motores a diesel, que vieram substituir a máquina a vapor, foi um período de grandes descobertas, no campo da química, nos transportes, na área das metalúrgicas, com novos métodos de fundição do aço , o que facilitou o aparecimento de grandes empresas metalúrgicas, o telegrafo sem fio e do telefone também apareceu neste momento da história, ampliando os horizontes da comunicação entre pessoas e países.

Daí por diante novas formas de gestão foram surgindo, no que se refere a propriedade empresarial, as novas condições de desenvolvimento e produção passaram a necessitar de grandes volumes de investimentos, que os capitalistas individuais não possuíam, abrindo espaço para generalização das sociedades por ações, para maior participação do sistema bancário nos negócios gerais das empresas, o estado também se tornou um agente ativo do processo econômico.

Essa situação favoreceu o aparecimento de um conjunto de fenômenos, entrelaçados, que revolucionou o sistema capitalista, o estado e os bancos como incentivadores das indústrias, os capitalistas mais habilidosos obtiveram grandes ganhos e passaram a concorre entre eles, os capitalistas que não conseguiram se adaptar a novo sistema foram a ruina, outros setores passaram a se incorporarem a grandes empresas, especialmente na indústria pesada, começaram a surgi as companhias líderes, especialmente na indústria pesada, que passaram a determina a dinâmica de produção.

O monopólio do capital proporcionou as novas empresas, não apenas a conquista de mercados, mas também um conjunto de vantagens técnicas que levou a racionalização da produção e ao controle da cadeia produtiva. Formaram então os cartéis, os trustes e os sindicatos, cujos agrupamentos passaram a dominar a economia capitalista.

Concentração bancaria

O processo de desenvolvimento industrial, provocou nos capitalistas a necessidade de ter um maior financiamento de recursos para incrementar suas atividades nas novas empresas.

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