A Geografia Agrária

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE ciências

DEPARTAMENTO DE geografia

disciplina: geografia Agrária

Memorial FORMATIVO

Davis rodrigues

jéssica castro

whiliane da silva nascimento

fortaleza

2015

Davis rodrigues

jéssica castro

whiliane da silva nascimento

Memorial FORMATIVO

                                                                                  Memorial referente aos conteúdos                                 ministrados em sala de aula portando assuntos cabíveis à temática de geografia agrária.

Orientador: Prof. Dr. Amaro Gomes

FORTALEZa

2015

Sumário

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 4

1. FÉ, RELIGIOSIDADE, CRENÇAS E MÚSICAS..................................... 5

1.  Fé e religiosidade camponesa............................................................. 5
2.  As músicas, as cantorias, as vaquejadas, festas, os festejos e as celebrações............................................................................................ 6

1. OS SISTEMAS DE EXPLORAÇÕES AGROPECUÁRIO....................... 8

3.1 Agricultura camponesa e as “agriculturas alternativas” ................. 8

3.2 O hidro agro negócio............................................................................ 9

1. OS TIPOS DE REFORMA AGRÁRIA NO MUNDO................................ 11

4.1 Reforma agrária capitalista.................................................................. 11

4.2 Reforma agrária socialista................................................................... 12

1. DUAS FORMAS DE LUTAS POR TERRA E AGUÁ NO BRASIL E

CEARÁ.................................................................................................... 15

5.1 Os quilombolas e o direito à terra e a água........................................ 15

5.2 Os povos indígenas e o direito à terra e a água................................. 16 

1. ENTREVISTA COM PAULO HENRIQUE – DIRETOR ESTADUAL

do MST.................................................................................................... 19

1.  RELAÇÕES SOCIAIS NO CAMPO BRASILEIRO.................................. 21

1. cONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................... 23

1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................... 24

1. INTRODUÇÃO

As aulas e seminários propostas pelo professor Amaro estão aqui dispostas e explicadas por temas de acordo como o nosso conhecimento absorvido e repassado, mediante a metodologia aplicada a cada um. Os Seminários são compostos por subtemas que obedecem a uma composição temática específica. As referências bibliográficas aqui dispostas nos permitiu maior conhecimento para a realização desse trabalho, possibilitando-nos discorrer um pouco mais em alguns deles. A Geografia Agrária é abordada em seus vários aspectos, entre eles estão o econômico, social, cultural, políticos, dentre outros.

1. ''FÉ, RELIGIOSIDADE, CRENÇAS E MÚSICAS''

                 

2.1 Fé e Religiosidade camponesa

Algo característico e necessário ao camponês, entendido aqui como o homem que vive no campo e do campo, é a fé. Ao depositar confiança em um santo, religião ou até mesmo em um representante religioso o camponês se apresenta como um ser humilde e dependente de forças que nem ele mesmo entende, porém em condições climáticas, sociais e econômicas como as existentes no Nordeste do Brasil essa crença adquire uma posição importante na vida e no cotidiano desse povo.

O Brasil, segundo o governo brasileiro, é um país laico, ou seja, é uma nação com posição neutra no campo religioso, porém a história do país nos revela fatos que provam o contrário. A abrangência e repercussão dos movimentos messiânicos com o passar dos séculos tiveram tanta força que atualmente a nação brasileira se encontra em uma situação contraditória em relação a religião. Porém, o fato é que a importância desses movimentos para a afirmação religiosa como característica forte do povo camponês é inegável.

Duas comunidades formadas basicamente com o intuito de abrigar pessoas sem condições financeiras e viver em comunidade de forma mais igualitária e justa foram destruídas por motivos políticos: Canudos e a Comunidade Caldeirão. As duas tinham como líderes homens religiosos com ideologias que seguiam em direção contrária aos interesses políticos daqueles que detinham o poder e inclusive da igreja católica, que já é conhecida por cometer atos que, teoricamente, não lhes são convenientes.  

Apesar dos horrores cometidos contra essas comunidades, entre elas há uma característica comum e que pode facilmente ser observada no camponês: a forte religiosidade. Ao nos depararmos com situações difíceis nossa primeira vontade é desistir e/ou tentar encontrar um caminho mais fácil. Com o povo do campo ocorre de modo diferente. As adversidades não os permitem parar, pois quem os ajuda a prosseguir não são os homens e sim as divindades. Eis então o motivo pelo qual devemos dar importância a sua crença. Ela faz parte da vida individual e coletiva deles.