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A Globalização

Por:   •  7/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.173 Palavras (5 Páginas)  •  181 Visualizações

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  1. Globalização
  1. A globalização abrange diversas técnicas unificadas de produção, comunicação e economia como um todo. É a unicidade de processos que ocorre no mundo a partir do final do século XX. Vários estudiosos traçam a globalização, como surgindo a partir da era dos tempos modernos, outros, à descoberta do novo mundo pelos europeus. O capitalismo, assim como o imperialismo econômico e comunicacional de determinados países está diretamente ligado.
  1. Regime de acumulação
  1. O regime de acumulação é um padrão de organização da atividade produtiva adequado ao padrão de consumo. Ou seja, um nível de atividade econômica compatível com a demanda, o que evitaria crises ou situações de inflação.
  1. Fordismo
  1. O fordismo foi um termo criado por Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, em 1914. Refere-se a método produtivo-econômico industrial. Nele a produção é em massa (linhas de produção) e com grandes estoques. Basicamente, a indústria que adere a esta técnica, é responsável pela fabricação de todos os componentes de determinado produto. Ele foi responsável pelo chamado ciclo de prosperidade dos Estados Unidos, impulsionando diversos setores da indústria – têxtil, siderúrgico, energético (combustível). Tal método foi responsável por criar o mercado em massa de automóveis, pois tal era a obsessão de Ford para que fosse um produto barato e que todos pudessem adquiri-lo. Seu ápice foi no segundo pós-guerra (1945-1968), anos estes que ficaram marcados na história do capitalismo como Anos dourados. Seu declínio ocorreu na década de 1970, pois com a flexibilização de processos implantados pela General Motors – GM – e choques ocorridos no mercado petrolífero, assim como o ingresso de competidores japoneses no ramo automobilístico, o modelo Fordista acaba sendo substituído gradativamente pelas formas enxutas de produção, baseando-se no Sistema Toyota de Produção – toyotismo.        
  1. Acumulação flexível
  1. A acumulação flexível (também chamada de pós-fordismo ou just in time) é uma renovação do modelo de produção e organização do trabalho. Com o déficit produtivo dos Estados Unidos e as expansões internacionais (costa Asiática e Japão), também pelos mercados saturados devida à produção em larga escala, determina-se este modelo que, diferentemente do fordismo, ao invés de se basear na produção em massa, se baseia na flexibilidade. Trabalha com estoques reduzidos, visando a produção sob demanda, ou seja, aumento ou queda de produção, variando pelo consumo. Neste modelo, os produtos são fabricados ou entregues a tempo de serem comercializados/montados. Um exemplo atual é a empresa estadunidense Dell, fabricante de computadores, que utiliza a técnica just in time.

  1. Toyotismo
  1. O toyotismo, opondo-se ao fordismo, é a técnica produtiva criada pelo engenheiro japonês Taiichi Ohno, então funcionário da Toyota, entre os anos de 1948 e 1975. Baseia-se nas técnicas just in time, produção enxuta, kanban (automação da produção) e heijunka (nivelamento de produção). Aumenta a produtividade, evita desperdícios, superprodução, gargalos no sistema de transporte e reduz ou elimina o tempo de espera. Nele, há a produção apenas do que é necessário, utiliza automação em larga escala – um funcionário poderia manusear várias ao mesmo tempo, diminuindo os custos com funcionários, just in time (na hora certa), sem armazenamento de matéria prima e tais partes são produzidas conforme a demanda.  
  1. Políticas econômicas
  1. Keynesianismo
  1. O keynesianismo ou escola keynesianista, é uma teoria econômica surgida no século XX. No século XIX, diversas teorias do sistema capitalista surgiram, tais como a teoria liberalista e teoria Marxista. Em meio às depressões do liberalismo, após o final da época chamada de Belle Époque, o economista inglês John Maynard Keynes, fez proposições que contrariavam o liberalismo. Propunha um modelo econômico em que o estado fosse um agente indispensável na economia. Assim, colocava em colapso as ideias do livre mercado, pondo que a economia não é autorregulada. A política de participação do estado na economia foi colocada em prática pelo presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, após a crise de 1929, chamando-se New Deal.
  1. Neoliberalismo
  1. O neoliberalismo é uma renovação do liberalismo. Foi criado pelo sociólogo alemão Alexander Rüstow, mas ganhou notoriedade somente após o final da segunda metade do século XX, nos anos 1980. Exemplos notáveis são os tidos no Reino Unido e Estados Unidos, onde os investimentos na área social, que diz respeito à educação, saúde e previdência social, foram reduzidos, investindo em empresas privadas que em tese, gerariam um giro financeiro maior, melhorando consequentemente a vida da população – com a geração de empregos melhores, portanto, uma qualidade de vida também superior.
  1. Globalização econômica
  1. Relações estabelecidas entre países que têm privilégios comerciais entre si, atuando de forma conjunta no mercado internacional.
  1. Internacionalização da economia
  1. É a definição para a forma do processo que uma empresa comercializa seu produto ou serviço fora do seu mercado local ou de origem, focando assim em seu envolvimento também no mercado externo.
  1. Investimento externo direto
  1. Baseia-se no investimento através de interesses de uma empresa com matriz no exterior e uma filial em algum outro país que não seja o de origem, formando assim uma multinacional.
  1. Divisão territorial do trabalho
  1. Trata-se de uma divisão produtiva entre países. Tais países seriam específicos para a produção de determinados produtos. Este processo (DIT) se expandiu paralelamente ao capitalismo, devidas às relações entre metrópoles e colônias de exploração.
  1. Oligopólio
  1. É o panorama econômico em que poucas empresas detém o poder sobre o mercado. Pode ser dividido em holdings e grandes corporações.
  1. Teoria locacional
  1. Teoria locacional é a que propõe que empresas tenham de se instalar em locais privilegiados logisticamente, com fácil acesso ao transporte dos produtos finais, matérias primas e adjacentes que auxiliam/complementam a produção, bem como mão de obra especializada ou até mesmo de baixo custo. Empresas bem localizadas seriam empresas bem sucedidas. Basicamente são os fatores de atração de determinadas empresas a determinadas regiões.
  1. Volvismo
  1. Criado pelo indiano Emti Chavanmco nos anos 60, é caracterizado pela forte presença de tecnologia de ponta e a presença de sindicatos nas negociações trabalhistas. A mão de obra é altamente qualificada. As fábricas da Volvo que originaram o termo, são resultado de forte experimentalismo, pois, sem isso, as mudanças não existiriam. O operário tem um papel ao contrário do Fordismo e mais importante que no Toyotismo: ele quem dita o ritmo das máquinas e conhece todos os meios de produção.
  1. Taylorismo
  1. É um modelo de administração elaborado pelo norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), foi um dos primeiros sintetizadores das disciplinas de administração de empresas. É conhecido por aumentar o nível de eficiência das atividades administrativas, otimizando de uma forma geral a produção.

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