A HISTÓRIA DOS BRICs
Por: edinho_luizz • 24/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.002 Palavras (5 Páginas) • 274 Visualizações
SUMÁRIO
1 . HISTÓRIA DOS BRICs
2. CÚPULAS
3. OBJETIVOS
4. ECONOMIA
5 . CONCLUSÃO
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 . HISTÓRIA DOS BRICs
Em meados de 2001 o economista do banco Goldman Sachs realizou um estudo sobre o crescimento das economias de países emergentes, como o Brasil, Rússia, Índia e China, que conjuntamente representam uma significativa parcela do produto e da população mundial.
Esse estudo, a princípio informal aos governos, recebeu o nome de BRICs, e com o ingresso da África do Sul em 2011, passou a ser conhecido como BRICS.
À partir de 2006, as coordenações diplomáticas dos países iniciaram conversações paralelas aos eventos na ONU (organização das nações unidas). Esses encontros informais tiveram um grande êxito, o que levou os líderes dos países-membros a elevar as conversações ao nível dos chefes de Estado e de Governo, usando para isso as Cúpulas anuais. A primeira Cúpula dos BRICs foi realizada na cidade de Ecaterimburgo, em 2009.
“Mais do que uma sigla que identificava países ascendentes na ordem econômica internacional, o BRICS tornou-se uma nova e promissora entidade político-diplomática, bastante distinta do conceito original formulado para o mercado financeiro.”
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Distribuição geográfica dos BRICS
2. CÚPULAS
Após o ano de 2009 e a cúpula de Ecaterimburgo, Rússia, foram realizadas cúpulas anuais: 2010 Brasília (Brasil), 2011 Sanya (China), 2012 Nova Dheli (Índia) e 2013 Durban (África do Sul). Em 2013 encerrou-se o primeiro ciclo de Cúpulas do foro, onde cada país-membro sediou uma reunião de líderes.
Durante esse período os BRICS evoluíram de maneira incremental, sendo que foi possível avigorar seus pilares principais.
I - a coordenação em foros multilaterais, com ênfase na governança econômica e política: avultam-se os esforços com vistas à reforma das estruturas de governança mundial, sobretudo no plano econômico-financeiro – G20 Financeiro, Fundo –––––Monetário Internacional, Banco Mundial –, mas também em instituições políticas, como as Nações Unidas.
II - a cooperação entre seus membros: construiu-se uma agenda abrangente que encampa áreas como finanças, agricultura, economia e comércio, combate a crimes transnacionais, ciência e tecnologia, saúde, educação, instâncias empresariais e acadêmicas, segurança, entre outras.
3. OBJETIVOS
O fortalecimento do multilateralismo. Todos queremos a reforma das Nações Unidas e das instituições financeiras internacionais, para assegurar maior eficácia, eficiência e representatividade, ainda que possa haver no seio do agrupamento divergências pontuais quanto às modalidades para se chegar a esse objetivo;
A voz dos países emergentes e em desenvolvimento deve ganhar maior ressonância nas relações internacionais;
O enfrentamento das mudanças climáticas. Nesse particular, a Rússia adota posições diferentes do resto do agrupamento, mas isso não chega a constituir obstáculo para a construção de consensos;
A Rodada Doha. Compartilhamos as mesmas posições sobre a Rodada, ainda que a Rússia não seja membro da OMC;
A condenação ao terrorismo em todas suas formas e manifestações, bem como o papel central das Nações Unidas na coordenação da ação internacional contra o terrorismo;
O apoio ao G20, a fim de que tenha papel maior nas questões de governança econômica global, como o principal fórum para a cooperação econômica internacional;
A reforma e o aperfeiçoamento do sistema monetário e financeiro internacional, cujas inadequações e ineficiências ficaram evidenciadas com a crise financeira
Internacional;
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Áreas de cooperação dos BRICS
4. ECONOMIA
Na VI Cúpula do BRICS, realizada em Fortaleza em 2014, foi criado o Novo Banco de Desenvolvimento, voltado ao financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos BRICS e em outros países em desenvolvimento. A nova instituição financeira contará, inicialmente, com capital inicial subscrito de US$ 50 bilhões.
Sede fixa: China
Primeiro presidente*: indiano
Primeiro diretor-geral*: brasileiro
Primeiro governador*: russo
*haverá rodízio
[pic 3]
Banco dos Brics
http://mudamais.com/fica-dica/o-que-e-o-banco-do-brics
A conclusão dos acordos constitutivos do Banco e do CRA (arranjo de contingente de reserva) transmitiu forte mensagem sobre a disposição dos países-membros do BRICS de aprofundar e consolidar sua parceria na área econômico-financeira.
As estatísticas econômicas dos BRICS:
- Detém aproximadamente 25% do PIB mundial;
- Países com maior crescimento no mundo;
- 42% da população mundial;
- 45% da força de trabalho;
- Maior poder de consumo do mundo
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Fonte: BRICS Policy Center (http://bricspolicycenter.org) | ||
Países-membros | Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul | |
PIB (2013-2014) | US$ 19 trilhões (aproximadamente) | |
Part. % no PIB mundial | 25% | |
População | 2,998 bilhões de habitantes | |
Part.% na população mundial | 42% | |
Exportações totais (2012)(2) | US$ 3,19 trilhões | |
Part.% nas exportações mundiais | 17,7% | |
Importações originárias do mundo (2012)(2) | US$ 2,95 trilhões | |
Part.% nas importações mundiais | 16,1% | |
Intercâmbio comercial (2012)(2) | US$ 6,14 trilhões | |
Part.% no intercâmbio comercial mundial | 16,9% | |
Saldo comercial (2012)(2) | US$ 244 bilhões | |
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Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base nas seguintes publicações: (1) FMI, World Economic Outlook Database, April 2014; e (2) UN/UNCTAD/ITC/Trademap, May 2014. | ||
(1) Estimativa FMI 2013. | ||
(2) Dados referentes a 2012, última posição disponível em 26/05/2014. |
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