A IMPORTANCIA DA INDÚSTRIA
Trabalho Escolar: A IMPORTANCIA DA INDÚSTRIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ingridlorrana • 3/10/2013 • 2.288 Palavras (10 Páginas) • 604 Visualizações
A IMPORTANCIA DA INDÚSTRIA
A Indústria é um dos três setores de atividade da economia. Os outros dois são os serviços e a agropecuária.
A atividade industrial é muito importante nas economias dos países desenvolvidos e de muitos países em desenvolvimento, especialmente dos emergentes.
As atividades agrícolas, o comércio e os serviços não funcionariam caso não existisse a indústria;
A agricultura moderna utiliza ferramentas, sementes selecionadas, adubos, inseticidas, máquinas e diversos outros insumos produzidos industrialmente.
As diversas lojas existentes nas cidades não teriam mercadorias caso não existisse a indústria;
Em relação a geração de empregos, a crescente automatização, especialmente em países desenvolvidos e em alguns emergentes, tem reduzido relativamente o número de pessoas empregadas na indústria. Hoje, a maioria dos trabalhadores está empregada no setor de serviços. Por qual motivo?
CLASSIFICAÇÃO DAS INDÚSTRIAS
Segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas do IBGE, todas as atividades desenvolvidas na economia brasileira estão classificadas em 21 grandes categorias de A à U, exemplo: A = agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; B = indústrias extrativas; C = indústrias de transformação ...
Considerando os bens produzidos, o IBGE classifica as indústrias de transformação em três categorias:
Indústria de Bens Intermediários ou de Base: Siderurgia, Petroquímica, Cimento...
Indústria de Bens de Capital: Máquinas e Equipamentos
Indústria de Bens de Consumo: não duráveis (alimentos, bebidas, remédios...) e duráveis (móveis, eletrodomésticos, automóveis...)
Siderúrgicas e Petroquímicas Máquinas Automóveis e Calçadas
DISTRIBUIÇÃO DAS INDÚSTRIAS – FATORES LOCACIONAIS
Fatores locacionais são as vantagens que um determinado lugar oferece para a instalação de indústrias: Matérias-primas; Energia; Mão de Obra (qualificada ou não); Mercado Consumidor; Rede de transportes e telecomunicações; Incentivos Fiscais.
DESCONCENTRAÇÃO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL
Com a Globalização e a Revolução Técnico-Científica, além dos avanços nos transportes e nas telecomunicações, as indústrias não precisam necessariamente se instalar próximas ao mercado consumidor. Estas, as maiorias multinacionais, contratam outras empresas para produzir seus produtos em diversos países. A Nike é um exemplo, está sediada nos Estados Unidos, mas contrata empresas de países onde a mão de obra é barata, sobretudo na Ásia. Não importa onde foi produzida, no mundo globalizado, a Marca é mais importante que o produto!
OS PARQUES TECNOLÓGICOS
Para as indústrias de alta tecnologia, típicas da Revolução técnico-científica, um fator fundamental para a escolha de sua localização é a existência de mão de obra altamente qualificada. Por isso essas empresas (como as de microchips, informática, biotecnologia) se concentram nos chamados Parques Tecnológicos ou Tecnopólos.
Vale do Silício – Califórnia (EUA) Universidade Stanford (Califórnia) Unicamp (SP)
Os Tecnopólos constituem os rede mundial de produção de conhecimentos e os principais centros irradiadores das inovações que caracterizam a revolução tecnológica.
A maioria deles localiza-se nos países desenvolvidos, onde encontramos renomadas Universidades e Institutos de Pesquisa de Ponta.
Londres (Inglaterra); Paris (França); Cidade de NovaYork (EUA); Toronto (Canadá); Milão (Itália); Cidade do México; São Paulo (Brasil); Seul (Coréia do Sul)
ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL – FORDISMO E TAYLORISMO
Produção Taylorista Criada pelo engenheiro Frederick W. Taylor (1911) consistia basicamente em controlar os tempos e os movimentos dos trabalhadores e fracionar as etapas do processo produtivo, de forma que o operário desenvolvesse tarefas ultra- especializadas e repetitivas, com o objetivo de aumentar a produtividade no interior das fábricas.
PRODUÇÃO FORDISTA:
Em 1913, o industrial norte-americano Henry Ford, inovou os métodos de produção - criada por Taylor – em sua própria fábrica: a Ford Motor Company, fundada em 1903.
Ele desenvolveu um método de racionalização da produção ao introduzir esteiras rolantes nas linhas de montagem dos automóveis: as peças chegavam até os operários que, parados, executavam sempre as mesmas tarefas referentes à produção de cada parte do carro.
Ford percebeu que a produção em grande escala exigia consumo em massa, o que pressupunha produtos mais baratos e salários mais altos aos trabalhadores.
Dessa forma, os empresários obtinham mais lucros e o Estado por sua vez arrecadava mais impostos.
Com as inovações tecnológicas, introduzindo nas indústrias modernos equipamentos como os robôs, a partir da década de 80, novos métodos de organização do trabalho no interior das indústrias, foram surgindo. Essas inovações ficaram conhecidas como Produção Flexível, gerando novas relações de trabalho, novos processos de fabricação e novos produtos.
A palavra de ordem passa a ser competitividade, e para isso, as empresas buscam incessantemente racionalizar a produção, cortando custos e visando ao mesmo tempo aumentar seus lucros.
Comércio Internacional E Os Principais Blocos Regionais
A ORIGEM DA OMC E OS ACORDOS COMERCIAIS
O multilateralismo surgiu com a criação do GATT, cujo princípio mais importante é o da Nação Mais Favorecida (NMF), que proíbe a discriminação entre países signatários, mais conhecidos como Princípio de Não Discriminação entre as Nações. Desde a criação do GATT foram realizadas sete rodadas visando a estimular o comércio entre os países membros. Uma das mais importantes foi a Rodada do Uruguai. As negociações da Rodada do Uruguai duraram até abril de 1994, quando foi assinado no Marrocos a Declaração de Marrakech, documento que a concluiu e criou a Organização Mundial de Comércio (OMC), em substituição ao GATT (que era apenas um acordo), com o mesmo status do Bird e do FMI e mais força para fiscalizar
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