A IMPORTANCIA DA LEITURA DE MAPAS
Por: Deiseani • 16/9/2015 • Relatório de pesquisa • 1.828 Palavras (8 Páginas) • 2.000 Visualizações
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A IMPORTANCIA DA LEITURA DE MAPAS
CURITIBA
2015
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DEISEANI KOWALSKI DE SOUZA
A IMPORTANCIA DA LEITURA DE MAPAS
Trabalho apresentado à disciplina de Geografia, para o comprimento da carga horária do 5º período do curso de Pedagogia das Faculdades Integradas do Brasil – UNIBRASIL.
Professora: Mariana
CURITIBA
2015
A IMPORTANCIA DA LEITURA DE MAPAS
“Ler mapas não é apenas localizar um rio, uma cidade, estrada ou qualquer outro fenômeno em um mapa(...) é uma representação codificada de um determinado espaço real. Podemos até chama-lo de um modelo de comunicação, que se vale de um sistema semiótico complexo, A informação é transmitida por meio de uma linguagem cartográfica que se utiliza de três elementos básicos: sistemas de signos, redução e projeção.” (Pg.15)
“O mapa já era utilizado pelos homens das cavernas para expressar seus deslocamentos e registrar as informações quanto às possibilidades de caça, problemas de terreno, matas, rios, etc. Eram mapas em que só usavam símbolos iconográficos e que tinham por objetivo melhorar a sobrevivência” (Pg.16)
“A cartografia e a geografia e as outras disciplinas como a geologia, biologia caminham paralelamente para que as informações colhidas sejam representadas de forma sistemática e, assim, se possa ter compreensão (espacial) do fenômeno”. (Pg.16)
“Ler mapas é um processo que começa com a decodificação(...). Inicia-se uma leitura pela observação do título. Temos que saber qual o espaço representado, seus limites, suas informações. É preciso observar a legenda ou a decodificação propriamente dita, relacionando os significantes e o significado dos signos relacionados na legenda. É preciso também se fazer uma leitura dos significados espalhados no mapa e procurar refletir sobre aquela distribuição.” (Pg.19)
“O mapa é uma redução proporcional da realidade. E é a escala que estabelece quantas vezes o espaço real sofreu redução. Uma escala de 1:100 significa que todas as medidas foram reduzidas cem vezes. Lê-se um por cem. Cada centímetro no mapa equivale a cem centímetros na realidade.” (Pg.20)
“São denominados mapas, as representações de escala menor (1:1.000.000) portanto com menor número de detalhes e os limites da área representada são os limites políticos.” (Pg.20)
“Em todos os mapas há necessidade desta clareza de objetivos. Ao selecionar as informações deve-se buscar as generalizações, mas sem perder informações importantes”. (Pg.21)
MAPEADOR X LEITOR DE MAPAS
“Paganelli, baseada na teoria do Piaget diz que a criança na idade do pensamento concreto necessita agir para conseguir construir conceitos e edificar os conhecimentos, e sugere que se leve o aluno a elaborar mapas para torna-lo um leitor eficaz” (Pg.21)
“A ação para que o aluno possa entender a linguagem cartográfica não está em pintar ou copiar contornos, mas em “fazer o mapa” para que, acompanhado metodologicamente cada passo do processo – reduzir proporcionalmente, estabelecer um sistema de signos ordenados, obedecer um sistema de projeções para que haja coordenação de pontos de vista (descentralização espacial) – familiarize-se com a linguagem cartográfica.” (Pg.22)
“Ao reduzir o espaço estudado à sua representação, o aluno percebe logo a necessidade da proporcionalidade, para que não ocorram deformações. É essa ação-reflexão que se refere Piaget ao mostrar a construção do pensamento na criança pela ação. Em suma, através desta ação de mapear e não através de cópias ou pinturas de mapas, dá-se um verdadeiro passo metodológico para com o aprendizado de mapas.” (Pg.22)
“A criança perceberá o seu espaço de ação antes de representa-lo, ao representa-lo usará símbolos, ou seja, codificará. Antes, portanto de ser leitora de mapas, ela deverá agir como mapeador do seu espaço conhecido” (Pg.23)
“Tarefas operatórias para a construção de pré-aprendizagens, que facilitarão a leitura de mapas. São elas as atividades de orientação, de pontos de referência, localização com a utilização de retas coordenadas como pontos de referências, proporcionalidade, conservação de forma, tamanho e comprimento.” (Pg.23)
“Atividades de codificação do cotidiano para o exercício da função simbólica no mapeamento, facilitando, desta forma, a compreensão da relação significante X significado dos signos cartográficos e de toda a linguagem cartográfica; retas coordenadas como pontos de referências; orientação e localização; pontos de referência para a localização; limites e fronteiras”. (Pg. 23)
“Simielli mostrou também a necessidade de se separar as informações dos mapas para facilitar a compreensão.” (p.24)
“Para se chegar a um nível de interpretação mais profundo é necessário que o aluno tenha passado por experiências para a construção das noções espaciais”, partindo das relações elementares no espaço cotidiano.” (Pg.24)
A CRIANÇA E AS RELAÇÕES ESPACIAIS
“O espaço vivido refere-se ao espaço físico, vivenciado através do movimento e do deslocamento (...). Daí a importância de exercícios rítmicos e psicomotores para que ela explore com o próprio corpo as dimensões e relações espaciais.” (Pg.26)
“Ao observar uma foto, nessa fase (escola primária) a criança já é capaz de distinguir as distâncias e a localização dos objetos”. Antes era só capaz de perceber o “aqui”, depois atinge também o “acolá”. (Pg. 26)
“Nas séries iniciais, o professor deve se preocupar em propor atividades que desenvolvam conceitos e noções mais do que o conteúdo sistemático.” (Pg.27)
“Por esse motivo para crianças pequenas (até aproximadamente 6 anos), a localização e o deslocamento de elementos são definidos a partir de referenciais dela, quer dizer, de sua própria posição.” (Pg.27)
“Por volta dos 11-12 anos o aluno começa a compreender o espaço concebido, sendo-lhe possível estabelecer relações espaciais entre elementos apenas através de sua representação, isto é, é capaz de raciocinar sobre uma área retratada em um mapa, sem tê-la visto antes.” (Pg.27)
“Crianças pequenas (até aproximadamente 6 anos), a localização e o deslocamento de elementos são definidos a partir de referenciais dela, quer dizer, de sua própria posição.” (Pg.27)
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