A aplicação do parlamentarismo ou presidencialismo

Parlamentarismo ou presidencialismo

Sem duvida é um assunto que deveria ser discutido além das paredes acadêmicas, pois é vasto em argumentos e há muitos questionamentos a serem feitos quanto às mudanças e impactos propostos por um novo modelo de governo no país.

A atividade proposta é interessante, porém falha ao não propor ao acadêmico uma terceira opinião, para não desviar do assunto principal, irei discorrer então sobre o que seria “menos pior” dentre as alternativas propostas.

O cenário politico atual não é dos melhores, denuncias e escândalos de corrupção envolvendo representantes do nosso país direta ou indiretamente revelam a que ponto chegou o jogo do poder.

Com o fim do presidencialismo, o povo, cidadãos obrigados a escolher o que há no “cardápio” eleitoral, deixariam de escolher o seu representante maior, o presidente da república, entregando ao parlamento à incumbência desse ato, mas não perderiam grande coisa, nem sempre o que a maioria, ou seja, o próprio povo escolhe é o melhor para todos, ainda mais quando essa maioria é alienada e rechaça o assunto política.

É preciso um estudo mais aprofundado sobre o que é parlamentarismo e sua aplicação na pratica, os impactos que esse sistema traria, sejam eles positivos e negativos, entretanto para defender um ponto de vista favorável, algumas vantagens que o sistema parlamentarista traria consigo, parecem de imediato bem sucedidas.

Com o fim da pluripartidariedade, seria mais fácil discutir sobre a aprovação de leis com mais rapidez, acabaria com os “puxadores de voto”, aqueles que com votação significativa que levam consigo ao poder candidatos menos votados de partidos pequenos, um exemplo disso são as “celebridades”, uma drástica redução de campanhas eleitorais milionárias e a tão sonhada extinção de senadores, eliminando assim “parasitas sem prazo de validade” que vagam pelo senado.

Além da troca de poder, é sabido que uma ampla reforma política, que vem sendo adiada há tempos, deve ser imediatamente feita no Brasil, onde poucos ganham muito e muitos ganham sem fazer nada.