ANÁLISE DOS FOCOS DE QUEIMADAS E SEUS IMPACTOS NO MARANHÃO
Por: dorinhaat • 5/1/2023 • Trabalho acadêmico • 1.281 Palavras (6 Páginas) • 119 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO [pic 1][pic 2]
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE ITAPECURU-MIRIM
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
MARIA DAS DORES ALBUQUERQUE TRINDADE
ANÁLISE DOS FOCOS DE QUEIMADAS E SEUS IMPACTOS NO MARANHÃO
Itapecuru Mirim/ MA
2022
MARIA DAS DORES ALBUQUERQUE TRINDADE
ANÁLISE DOS FOCOS DE QUEIMADAS E SEUS IMPACTOS NO MARANHÃO
Projeto apresentado ao Curso Licenciatura em Geografia da Universidade do Estado do Maranhão-UEMA, Centro de Estudos Superiores de Itapecuru-Mirim, como pré-requisito para a elaboração do trabalho de conclusão de curso.
Orientadora: Márcia Fernanda Pereira Gonçalves
Itapecuru Mirim/MA
2022
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 5
2 TEMA 5
3 DELIMITAÇÃO DO TEMA 5
4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 6
5 JUSTIFICATIVA 7
6 OBJETIVOS 9
6.1Objetivo Geral 9
6.2 Objetivos Específicos 9
7 REFERENCIAL TEÓRICO 10
7.1Conceitos de sustentabilidade 10
7.2Conceitos De Compostagem 11
7.2.1Os Benefícios da Compostagem.......................................................12
7.3 as vantagens da aplicação da compostagem 12
8 METODOLOGIA 14
8.1 Método de Abordagem 14
8.1Técnicas de Pesquisa 14
9 CRONOGRAMA 15
REFERÊNCIAS 16
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Tema: Análise dos focos de queimadas e seus impactos no Maranhão.
Autora: Maria Das Dores Albuquerque Trindade.
Orientador: Márcia Fernanda Pereira Gonçalves
Área Temática: Queimadas e Impactos
2 INTRODUÇÃO
Queimadas e incêndios florestais resultam na liberação de poluentes atmosféricos e podem ter impactos diretos e indiretos na saúde humana e no meio ambiente. No Brasil, o número de incêndio de acordo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aumenta a cada ano entre junho e novembro. As queimadas e os incêndios florestais ocorrem principalmente nos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal e aumentam com os indicadores de desmatamento. Então, o melhor mesmo é prevenir, evitar as queimadas e utilizar outras formas de produção sem o uso do fogo.
A mudança climática global é um dos maiores desafios que a humanidade já enfrentou. Grande parte dessa mudança se deve ao aumento das concentrações de dióxido de carbono (CO2) devido à queima de combustíveis fósseis (carvão e derivados de petróleo), desmatamento, queimadas e incêndios florestais (Q&IF), etc.
A maior parte das emissões de dióxido de carbono do Brasil para a atmosfera são causadas por incêndios florestais e queimadas. Essa "contribuição" do Brasil para o aquecimento global é um dos pontos constrangedores do nosso país e é frequentemente citado em documentos de negociação internacional sobre o assunto. Reconhece-se que, em alguns países, o progresso na supressão do uso do fogo como elemento de gestão se deve a mudanças políticas, sociedade, progresso tecnológico, maior compreensão do papel do fogo nos ecossistemas e promova a educação ambiental.
Globalmente, os incêndios destroem milhares de hectares de ecossistemas, têm impactos ambientais e de saúde pública e causam graves danos econômicos e ambientais (JUSTINO, 2002; IMESC, 2015). De acordo com o IMESC (2017), no Brasil, o fogo ainda é amplamente utilizado no manejo de pastagens e “limpeza do solo” na agricultura tradicional como uma forma rápida e barata de reduzir biomassa, estimular a regeneração de pastagens para pecuária, reduzir pragas e limpar lavouras. No Maranhão, essa técnica é muito utilizada na agricultura familiar e é chamada de “roça no toco”. No entanto, durante as estiagens ou eventos de estiagem mais severos, a vegetação fica mais suscetível e, mesmo que queimada de forma controlada, pode ser catastrófica, atingindo áreas de vegetação remanescente, matando a fauna e até mesmo entrando em áreas rurais e na cidade.
JUSTIFICATIVA
O Maranhão faz parte da região nordeste do Brasil, porém, devido à sua localização geográfica, é afetado pelo clima úmido da Amazônia e do semiárido nordestino, o que levou o Ministério da Integração Nacional (MI) a cancelar o estado das fronteiras oficiais do semiárido em 2005 .
Devido a essas feições geográficas, o Maranhão apresenta um aspecto transicional, caracterizado pela presença de três biomas brasileiros distintos: os biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga. Grande parte do nordeste do Brasil, incluindo alguns no estado do Maranhão, possui territórios e populações que sobrevivem a severas influências ambientais/climáticas caracterizadas por secas e/ou estiagens. dois municípios maranhenses (Timon e Araioses) foram inseridos no perímetro oficial estão inseridos nas fronteiras oficiais do SAB.
No entanto, levantamentos como o da EMBRAPA (2013) indicam que todo o leste do estado do Maranhão apresenta um padrão climático semiárido contra um fundo sazonal de pelo menos 6 meses. A parte territorial em que o Maranhão pode ser inserido em climas semiáridos faz parte de um grupo de áreas denominadas “terras secas”, que incluem climas diretamente afetados por áreas semiáridas e correspondem diretamente aos mais vulneráveis aos incêndios nacionais.
OBJETIVOS
6.1Objetivo Geral
Promover uma análise específica entre a ocorrência de focos de queimadas e a padrões climáticos do estado
6.2 Objetivos Específicos
- Entender como acontece os focos de queimadas;
- Mostrar as causas das queimadas;
- Conhecer os impactos da queimadas no estado do Maranhão;
REFERENCIAL TEÓRICO
Impactos ambientais decorrente das queimadas
Segundo BEZERRA, et al, 2018 , os principais impactos socioambientais oriundos de eventos de estiagem prolongados no Maranhão podem ser sumarizados em dificuldade de acesso a água, perdas nas atividades agropecuárias, perdas de bens matérias, risco à vida humana e potenciais prejuízos a biodiversidade nos biomas e ecossistemas maranhenses (devido a ação das queimadas).
Um impacto de eventos de estiagens que merece destaque no território maranhense são as queimadas, uma vez que estas podem ser modulados por eventos de secas e/ou estiagens prolongadas no Maranhão, assim como consequência das formas antrópicas de uso e cobertura do solo (IMESC, 2017).
O padrão de ocorrência dos focos de queimadas no Maranhão é modulado pela ocorrência ou não da precipitação (SILVA JUNIOR et al., 2015), ou seja, os padrões de secas e/ou estiagem no Maranhão modulam o fenômeno de queimadas nos biomas maranhenses. Tal cenário ocorre devido ao aumento da inflamabilidade da vegetação, como consequência do déficit hídrico decorrente do período de poucas chuvas (BECERRA; ALVALÁ; SHIMABUKURO, 2008; ARAGÃO et al., 2009), assim como, também, em decorrência das atividades humanas.
METODOLOGIA
8.1 Método de Abordagem
Os métodos que serão utilizados para a elaboração do trabalho serão realizados através de pesquisa bibliográfica.
De acordo com Gil (2008), pesquisa bibliográfica é realizada através de revisão de projetos já elaborados, artigos científicos, livros eletrônicos, revistas, livros.
Segundo Gil (2008), caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo. O método de abordagem da pesquisa é de forma dedutiva (do geral para o especifico).
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