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IMPACTOS AMBIENTAIS E AS QUEIMADAS

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Por:   •  5/6/2014  •  1.380 Palavras (6 Páginas)  •  796 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONLUSÃO..............................................................................................................7

4 REFERENCIAS.........................................................................................................8

1 INTRODUÇÃO

As queimadas são praticadas na preparação do solo para a agricultura, e as secas são as principais causas do alastramento do fogo nas matas do país.

As queimadas prejudicam o solo, pois além de destruir toda a vegetação, o fogo também acaba com nutrientes e com os minúsculos seres (decompositores) que atuam na decomposição dos restos de plantas e animais.

Todos os anos, mesmo que Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) proíba as queimadas a um aumento no número de incêndios em florestas nativas, reservas indígenas, e parques, esses incêndios propositais alastram-se por campos e matas ressecadas por uma longa estiagem.

São necessárias algumas décadas para recompor o cenário e a prova de que as catástrofes ambientais não podem ficar à mercê de tanta burocracia. Os altos riscos de incêndio se devem a três razões conjugadas. Os efeitos da seca provocada pelo El Ninõ, o aumento da exploração madeireira e as condições do solo. Nas áreas de alto risco de queimadas a ocorrência de água em uma profundidade de até cinco metros de solo é zero.

Nesse trabalho estudares as queimadas e os impactos causados em uma forma geral e como isso atinge a população.

2 DESENVOLVIMENTO

As queimadas são mais freqüentes em áreas rurais que praticam técnicas rudimentares de preparo do solo, quando existe uma área na qual se pretende cultivar, o pequeno produtor queima a vegetação para limpar o local e preparar o solo, esse recurso não requer investimentos financeiros. Do ponto de vista agrícola, o ato de queimar áreas para o desenvolvimento da agricultura é uma ação questionada, uma vez que o solo perde nutrientes, gradativamente resultando na infertilidade.

Outra questão que deriva das queimadas é o aquecimento global, pois a prática é a segunda causa do efeito estufa, ficando atrás somente da emissão de gases provenientes de veículos automotores movidos a combustíveis fósseis. Isso acontece porque as queimadas produzem dióxido de carbono que atinge a atmosfera agravando o efeito estufa e automaticamente o aquecimento global. As queimadas praticadas para retirar a cobertura vegetal original para o desenvolvimento agrícola e pecuária provocam uma grande perda de seres vivos da fauna e da flora, promovendo um profundo desequilíbrio ambiental, às vezes em níveis sem precedentes. No caso específico de Itapetinga, as queimadas tem sido responsáveis pela diminuição de importantes domínios municipais, principalmente as áreas de matas ciliares e remanescentes florestais, duas áreas intensamente exploradas pela agropecuária. Baseado em relato de produtores do município, no ano de 2007 foram aproximadamente queimados 500 hectares de cobertura verde.

Queimada agrícola é o fogo controlado, que tem hora e local escolhido pelo agricultor que tem como objetivo controlar pragas, renovar pastagens, preparar áreas para colheitas e plantio. É uma antiga e corriqueira prática agropastoril ou florestal por tratar-se de uma alternativa geralmente eficiente, rápida e de custo relativamente baixo quando comparada a outras técnicas que podem ser utilizadas para o mesmo fim. Normalmente é utilizada de forma controlada pelos que ainda têm esse costume, sob condições ambientais que permitam que o fogo se mantenha confinado à área que será utilizada para a agricultura ou pecuária. Quando a queimada é realizada de uma forma inadequada, pode dar origem a um incêndio na área rural ou um incêndio florestal.

Os meteorologistas explicam que os baixos índices de umidade relativa do ar, entre 20 e 30%, e as temperaturas elevadas, em torno dos 35ºC, contribuem para a ocorrência de focos de queimadas nessas regiões. Ele fala que esses fatores deixam a vegetação seca mais suscetível, funcionando como combustível.

Nesse contexto, o meteorologista chama a atenção dos agricultores que costumam atear fogo em áreas para o replantio e renovação de pasto. Como a vegetação está seca e há uma redução de chuva, nem sempre o fogo fica restrito à área planejada. O fogo pode se alastrar provocando danos irreparáveis ao meio ambiente, ameaçando a fauna e a flora locais, atestou.

Já o Mato Grosso, sozinho, contribui com quase 20% das queimadas do País (o dobro do total das regiões Sul e Sudeste juntas) para uma produção agrícola muito limitada.

Muitos ainda acreditam que a queimada é indispensável. Normalmente, usa-se o fogo na formação de novas áreas para agricultura ou pastagem. Quando a formação é feita de forma correta, o uso do fogo torna-se desnecessário. Hoje, com as tecnologias existentes é possível chegar a 3,5 unidade animal por hectare (ua/h). Há 20 anos, a taxa era de apenas 0,5 ua/ha. A prática da queimada ainda persiste devido à deficiência educacional para grande parte dos produtores e trabalhadores rurais.

Ainda é normal os produtores e trabalhadores rurais usarem a queimada no manejo das pastagens com a finalidade de controlar as plantas invasoras, para eliminar o capim velho e controlar a incidência de pragas e doenças. No entanto, esta prática não é eficaz e a falta de informação cria mitos que prejudicam o produtor e o meio ambiente.

O impacto ambiental das queimadas

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