Análise Ambiental Do Atual
Monografias: Análise Ambiental Do Atual. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rrmoreira • 23/3/2015 • 3.037 Palavras (13 Páginas) • 233 Visualizações
INTRODUÇÃO
Os aterros controlados são uma forma de amenizar os depósitos a céu aberto, considerados, uma categoria intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente, ele é uma célula próxima ao lixão, que foi “remediada”, ou seja, que recebeu cobertura de grama e argila.
É uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e a sua segurança, minimizando os impactos ambientais. De acordo com a Recicloteca, a nomenclatura mais adequada seria lixão controlado. Este sistema minimiza o mau cheiro e o impacto visual, além de evitar a proliferação de insetos e animais.
No Brasil é produzida cerca de 250 mil toneladas, em Rondônia 1181 toneladas (Abrelpe) e Ji-paraná 72 toneladas de lixo por dia. Em um lixão não é feito o controle de resíduos depositados, o tratamento realizado é com todos os tipos de lixo juntos, domiciliares, comerciais, hospitalares e industriais.
Há também à presença de catadores que residem no local e animais, além de riscos de incêndios que podem ser causados pelos gases liberados na decomposição do lixo. Os tratamentos certos a serem feitos com cada resíduo, os impactos causados ao meio ambiente, e os riscos à população animal e vegetal, entre outras questões serão esclarecidas no decorrer deste trabalho.
JUSTIFICATIVA
O Aterro Controlado é um tipo de lixão reformado, tornando o local de destinação de resíduos adequado à legislação. Porém, do ponto de vista ambiental, é considerado inadequado já que contamina o solo natural.
Este tipo de aterro não pratica medidas para combate à poluição, pois geralmente não recebem uma camada impermeabilizante ideal antes da deposição de lixo, causando poluição do solo e do lençol freático. O aterro controlado também não trata integralmente o chorume e os gases que emanam da decomposição do lixo.
Como não existe nenhum controle aos tipos de resíduos depositados, vindos de diversos locais (hospitais, residências, farmácias e etc), os responsáveis pelo tratamento do lixo, (enquanto os resíduos não forem cobertos), acabam sofrendo alguns impactos com o depósito de lixo.
Visando reduzir os impactos que o aterro controlado produz, é fundamental que se possa estimular a população local e as empresas e indústrias de produtos químicos a obter meios ecológicos e corretivos aos seus resíduos para que se possam minimizar os impactos gerados pelos aterros controlados.
OBJETIVOS
Constatar a influência negativa na fauna, flora, recursos hídricos, tanto superficiais quanto subterrâneos, e para a composição do solo, causados pela implantação da lixeira controlada, por meio de análise física, química e microbiológica de solo e água, e através de observação de impactos.
1. Mostrar a intensificação dos impactos ambientais causados pelo erro de planejamento na estimativa de resíduos depositados na lixeira controlada de Ji-Paraná (Rondônia);
2. Comparar a forma de disposição atual com a ideal de disposição do resíduo urbano;
3. Observar se o método escolhido para a destinação do lixo está atendendo os requisitos para um desenvolvimento sustentável;
4. Analisar se o projeto de implantação da lixeira controlada está sendo executado segundo fora previsto.
MATERIAIS E MÉTODOS
As amostras de solo e água foram coletadas no aterro controlado em atual uso em Ji-Paraná / RO, localizado no Km 9 da BR 364 com latitude e longitude, respectivamente, 10,81869° Sul e 62,01643° Oeste.
1. Análise do Solo
Foram coletadas duas amostras de solo. Logo depois, foram levadas para o Laboratório de Solos do Instituto Federal de Rondônia – Câmpus Ji-Paraná.
As amostras foram submetidas à secagem ao ar. Depois levadas ao interior do laboratório para as análises.
1. Análise de pH
Para a análise de pH do solo, foram utilizados os seguintes materiais.
1. Copos descartáveis;
2. Palitos de madeira;
3. Suporte de madeira para os copos descartáveis;
4. 25 cm³ de água destilada;
5. 10 cm³ de solo;
6. Peagâmetro.
Primeiramente, os copos descartáveis foram arranjados no suporte de madeira, depois foram colocados 10 cm³ de solo e 25 cm³ de água destilada e agitou-se a amostra, mexendo com o palito de madeira por um minuto. Após a agitação, as amostras foram colocadas para descansar por cerca de 1 hora.
Depois do descanso, agitou-se a amostra e esta foi submetida ao Peagâmetro, que consiste em um aparelho usado em laboratórios para medir o pH de uma solução, informando o grau de acidez ou alcalinidade de uma solução. Logo após, a amostra foi descartada.
1. Análise da densidade das partículas presentes no solo.
Para a análise da densidade das partículas do solo, foram utilizados os seguintes materiais.
1. Balança;
2. Copo descartável;
3. 20 gramas de solo.
4. Balão volumétrico de 50 ml;
5. Bureta graduada de 50 cm³;
6. 50 ml de álcool.
Colocam-se os 20 gramas de solo no balão volumétrico de 50 ml e os 50 ml de álcool na bureta graduada de 50 cm³.
Depois, coloca-se, aos poucos, o álcool no balão volumétrico, até que este cubra o solo. Deixa-se descansar por cerca de 5 minutos para que o álcool possa fazer com que o ar, presente na amostra de solo, saia.
Após os 5 minutos de descanso, coloca-se o restante do álcool, até que atinja a marca de 50 ml no balão volumétrico. Além disso, anota-se a quantidade de álcool que foi utilizada, a partir da observação da bureta.
O resultado da análise da Densidade de Partículas (Dp) é obtido a partir do cálculo:
Onde: O valor do peso do solo em estudo é dividido pelo valor resultante da subtração da quantidade de álcool utilizada (AU) do volume de álcool total (AT) da bureta.
1. Análise textural ou granulométrica do solo.
Para
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