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Aspectos Econômicos Do Continente Africano

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Por:   •  28/11/2014  •  596 Palavras (3 Páginas)  •  507 Visualizações

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A maior parte da África vive em situação de subdesenvolvimento e pobreza, por várias causas: condições climáticas de extrema aridez ou umidade, pobreza dos solos, técnicas tradicionais, má administração e uma infraestrutura econômica herdada do colonialismo.

Agricultura: A agricultura e a criação de gado são as atividades mais importantes, embora, à exceção das grandes plantações controladas por proprietários locais ou por empresas estrangeiras, a renda seja escassa e a produção não satisfaça as necessidades alimentares da população. O clima é o fator determinante do tipo de lavoura de cada região. Nas zonas de clima mediterrâneo pratica-se a característica agricultura de cereais, oliveiras, videiras, frutas, legumes etc. As grandes plantações tropicais de cacau, café, chá, seringueiras, sisal, dendê, algodão, banana e cana-de-açúcar ocupam amplas zonas nas franjas tropicais do continente, alternando-se com pequenas lavouras nativas de cereais (painço e sorgo), algodão e hortaliças e com a criação de gado bovino e ovino, de baixo rendimento. As plantações se estendem também pela zona equatorial, combinadas com a exploração de madeiras preciosas (mogno, ébano) e com um tipo de agricultura itinerante de tubérculos (mandioca, batata, inhame), praticada com técnicas rudimentares em solos muito pobres.

Pecuária: Os países africanos não são grandes criadores de gado. A criação, porém, representa um papel importante para os habitantes. Da mesma maneira que ocorre com as áreas agrícolas, o clima interfere muito no tipo de criação e na maneira de desenvolvê-la. De um modo geral, quase toda a criação é feita sem cuidados especiais e apresenta baixa produtividade.

Pecuária ovina: A criação de ovinos é a principal. Com exceção da região equatorial, muito úmida ela aparece em todas as áreas. A República da África do Sul e a Etiópia são os maiores criadores.

Pecuária bovina: O rebanho bovino é numericamente menor, pois os desertos e a floresta úmida dificultam muito seu desenvolvimento. As principais criações estão nas áreas mediterrâneas, nas estepes e nas savanas. A Etiópia é o maior criador. Nos trechos áridos e semiáridos das estepes aparece o pastoreio nômade.

Nas áreas mediterrâneas, além das criações de ovinos e bovinos, há também caprinos, camelos e dromedários. Estes últimos são importantíssimos meios de transporte no deserto.

Extrativismo: Para a contribuição do extrativismo a maior riqueza da África são os recursos minerais, explorados sobretudo na República da África do Sul (ouro, diamantes, urânio, vanádio, níquel etc.) e no planalto de Katanga, no Zaire (cobre, zinco, chumbo, estanho), o que favoreceu um importante desenvolvimento industrial nessas regiões. Outros abundantes recursos do subsolo africano são o ferro, a bauxita, o manganês e o cobalto. O Saara possui grandes reservas de fosfatos, petróleo e gás natural. O continente é pobre em jazidas de carvão, mas o enorme potencial hidrelétrico de seus rios e lagos constitui importante fonte de energia, capaz de impulsionar o desenvolvimento industrial; as principais represas são as de Assuã, no rio Nilo (Egito), Owen Falls, na cabeceira do mesmo rio (Uganda), Akosomba, no Volta (Gana), e Kariba, no Zambeze (Zâmbia-Zimbábue).

A indústria só está desenvolvida na África do Sul,

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